sábado, 12 de julho de 2025

O VALOR DO SILÊNCIO

O silêncio possui um valor intrínseco e multifacetado, sendo reconhecido como um importante elemento de comunicação, reflexão e bem-estar. Ele não é apenas a ausência de som, mas sim um estado que pode trazer inúmeros benefícios, desde o aumento da criatividade e concentração até o fortalecimento da saúde mental e espiritual. Em um mundo cada vez mais barulhento e conectado, o silêncio oferece um refúgio, um espaço para a introspecção e o autoconhecimento. Ele permite que a mente se acalme, processando informações e elaborando pensamentos de forma mais clara e objetiva. Isso pode levar a uma melhor tomada de decisões, resolução de problemas e até mesmo ao aumento da produtividade. Além disso, o silêncio é essencial para o desenvolvimento da criatividade e da imaginação, pois oferece um ambiente livre de distrações que permite a livre associação de ideias e a exploração de novos caminhos. Ele também é um poderoso instrumento de comunicação não-verbal, podendo transmitir mensagens de paz, respeito, serenidade e até mesmo de tristeza ou sofrimento, dependendo do contexto. No âmbito espiritual, o silêncio é frequentemente associado à busca por Deus e à conexão com o divino, proporcionando um espaço para a contemplação e a introspecção. Ele permite que a pessoa se conecte com sua essência, encontrando paz interior e clareza de propósitos. No entanto, é importante ressaltar que o silêncio também pode ser doloroso e opressor, como no caso da solidão ou do luto. Nesses momentos, o silêncio pode refletir a ausência de companhia, a dor da perda ou a dificuldade de expressar sentimentos. Em resumo, o valor do silêncio reside em sua capacidade de promover o bem-estar físico, mental e espiritual, além de enriquecer a comunicação e a compreensão do mundo ao nosso redor. É um recurso valioso que deve ser cultivado e valorizado em todas as esferas da vida. O valor do silêncio João Carvalho Jornalista e mestrando em Ciências da Religião pela Unicap Publicação: 28/05/2025 03:00 Vivemos cercados de barulho. Motores roncando, música ensurdecedora preenchendo diversos ambientes sociais, notificações gritando no bolso. Em meio a tanta vibração sonora, o silêncio tornou-se um bem escasso – e urgente. Ele não é apenas ausência de ruído, mas pode ser considerado presença de atenção, de respeito e de lucidez. Mais do que ausência de som, o silêncio é cuidado com a mente, o espírito e a convivência. Em tempos de ruído constante, aprender a silenciar, inclusive no trânsito, é um gesto de saúde e civilidade. O trânsito é talvez o retrato mais ruidoso da vida urbana. E ali, uma das armas sonoras mais comuns e negligenciadas é a buzina. Criada como dispositivo de alerta e segurança, ela foi sequestrada pela impaciência. Hoje, em vez de evitar acidentes, a buzina é usada como válvula de escape emocional: pressiona, insulta, impõe. Essa transformação silenciosa da buzina em símbolo de intolerância urbana é um alerta. Seu uso indiscriminado contribui para um ambiente mais agressivo, estimula reações impulsivas e alimenta conflitos. É comum que discussões, brigas e até tragédias comecem com um simples toque impaciente. O som, quando não respeita o outro, pode ser o estopim da violência. Em contrapartida, o silêncio no trânsito é sinal de maturidade social. Respeitar a espera no sinal vermelho, não buzinar em congestionamentos, conter o impulso de reagir com ruído são atitudes que demonstram empatia. Não é exagero dizer que o silêncio, nesse contexto, salva a saúde, a harmonia e a própria segurança. O excesso de estímulos sonoros afeta também a saúde física e mental. Estudos mostram que a exposição contínua ao barulho eleva os níveis de estresse, prejudica o sono, a concentração e até a saúde cardiovascular. Em contraste, ambientes mais silenciosos ajudam a restaurar o equilíbrio interno e favorecem o bem-estar coletivo. Tradições espirituais diversas, como o cristianismo, o budismo e o hinduísmo, sempre valorizaram o silêncio como prática de reconexão. O filósofo Alan Watts dizia que o silêncio não é ausência, mas profundidade. O monge Thich Nhat Hanh ensinava que só em silêncio podemos realmente escutar o outro e a nós mesmos. Para Santo Agostinho, o silêncio era condição para ouvir a voz de Deus que fala no íntimo do coração humano. Em sua busca pela verdade interior, ele associava o recolhimento e o silêncio à sabedoria e à presença divina. Agostinho defendia que, afastados do barulho do mundo, podemos perceber melhor a luz da razão e a ação da graça. O silêncio, para ele, não era vazio, mas ambiente silencioso onde se pode perceber a presença de Deus. A ecologia sonora, conceito criado por Murray Schafer, defende que precisamos reaprender a escutar o mundo ao redor com mais atenção e sensibilidade. Isso vale para os sons da natureza – mas também para o som urbano que produzimos sem pensar. No Brasil, embora o Ministério Público atue na fiscalização de abusos, a falta de efetivo da Polícia Militar em muitos estados – como é o caso de Pernambuco – limita ações mais firmes contra emissões sonoras fora dos padrões legais. Essa omissão alimenta a sensação de impunidade e estimula o desrespeito coletivo ao direito de (não) ouvir (e viver) em paz. Incluir o silêncio na rotina urbana não exige grandes esforços. Basta desligar o motor quando possível, evitar buzinas desnecessárias, respeitar o som do outro e praticar a escuta sem pressa. No trânsito e na vida, silenciar também é uma forma de avançar. Em tempos de excesso, fazer menos barulho é um ato de cidadania. O que o silêncio nos ensina? Ele nos permite experimentar novas sensações e também as preocupações com alguma situação, ou a memória de algum fato importante, um sentimento forte que está nos deixando inquietos. Qual é o valor do silêncio para Deus? O silêncio é importante para ouvir a voz de Deus. Praticar ficar em silêncio durante algum tempo torna seu falar mais disciplinado. Falar de mais, sem cuidado, não é bom. Quando paramos de falar e ficamos em silêncio, passamos a ouvir com atenção. Qual é o poder do silêncio? O poder transformador do silêncio está em nos libertar de nossos pensamentos, medos e desejos, dissipando as tensões do passado e as expectativas em relação ao futuro. Só no presente podemos descobrir quem realmente somos, alcançando assim a paz e a alegria que estão dentro de nós. Qual é a importância do silêncio? O silêncio é importante para o equilíbrio e a saúde mental. O ruído, o barulho tem levado a diversas síndromes como o Burnout ou Síndrome do Esgotamento e a outras doenças psicossomáticas. O silêncio restaura e revigora as energias do corpo, da alma e do espírito. A Bíblia fala sobre o silêncio tanto como uma virtude quanto como uma ferramenta. Existem momentos em que o silêncio é apropriado, como quando é necessário discernimento, humildade e para ouvir a Deus. No entanto, a Bíblia também reconhece o silêncio como um lugar de espera, onde Deus pode estar trabalhando em silêncio e onde a fé é testada. O que o silêncio transmite? Pode também significar desapego, libertação, livramento. Esvaziamento de algo que já não faz mais sentido. Também pode o silencio refletir felicidade, certezas, convicção e força. Sabermos os momentos certos para calarmos e guardarmos para nós aquilo que pensamos nos salva de problemas dispensáveis. Qual a sabedoria do silêncio? A sabedoria popular nos ensina que, em certos momentos, o silêncio é a melhor resposta. Quando percebemos que nossas palavras podem ferir alguém ou quando elas apenas refletem nossa própria dor, calar-se torna-se um ato de inteligência. O que o silêncio revela? “O silêncio nos convida a ter 'espaço mental', ou melhor, nos revela que temos um espaço interno. No dia a dia não entramos em contato com esse espaço, pois ele está o tempo todo preenchido por algum ruído, barulho: música, trabalho, texto, filmes, discussões, reuniões, o que for”, diz ele. O que o silêncio provoca? Acredita-se que as ondas sonoras ativam a amígdala, estruturas associadas à formação da memória e à emoção, causando uma liberação de hormônios do estresse. Já o silêncio causa um efeito reparador: ajuda a liberar a tensão no cérebro e no corpo. O que o silêncio nos traz? O silêncio é um bem muito apreciado porque nos permite pausar e ponderar antes de agir ou falar. Precisamos cuidar de nosso ambiente para que não entre barulho excessivo, embora muitas vezes busquemos no silêncio o refúgio por medo de sermos julgados ou questionados. Qual é o propósito do silêncio? O silêncio interior é, antes de tudo, o mais necessário e imprescindível para o ser humano, para o seu equilíbrio, para discernir e tomar decisões, para ouvir a sua consciência. Quais são os poderes do silêncio? O poder transformador do silêncio está em nos libertar de nossos pensamentos, medos e desejos, dissipando as tensões do passado e as expectativas em relação ao futuro. Só no presente podemos descobrir quem realmente somos, alcançando assim a paz e a alegria que estão dentro de nós. Porque o silêncio é a melhor resposta? Muitas vezes o silêncio é a melhor resposta, porque palavras em excesso se tornam desnecessárias quando não são para edificar. O silêncio responde, o silêncio acalma e nos faz entender o que palavras não expressam. O silêncio pode curar? O silêncio traz diversos benefícios para a saúde física e mental e tem até o poder de curar. No ambiente externo, na maioria dos contextos, o silêncio permite maior concentração, conexão e compromisso com o momento presente, além da redução dos níveis estresse e ansiedade. Ele traz paz interior e bem-estar.

A ASTROLOGIA É UMA CIÊNCIA?

Não, a astrologia não é considerada uma ciência. Ela é frequentemente classificada como uma pseudociência ou uma forma de crença supersticiosa. Embora os astrólogos façam afirmações sobre a influência dos corpos celestes no comportamento humano, não há evidências científicas sólidas para apoiar essas alegações. Por que a astrologia não é ciência: Falta de evidências empíricas: Estudos científicos rigorosos não encontraram nenhuma correlação entre as posições dos astros no momento do nascimento e as características de personalidade ou eventos da vida. Método científico: A astrologia não segue o método científico, que envolve testes repetíveis, formulação de hipóteses e refutação de teorias. Linguagem vaga e interpretações subjetivas: As previsões astrológicas são frequentemente formuladas de maneira vaga e ambígua, permitindo interpretações diversas e adaptadas a cada indivíduo. Problemas com a precisão: As constelações zodiacais utilizadas na astrologia não correspondem mais às posições reais dos corpos celestes devido à precessão do eixo da Terra. O que a astrologia é: Pseudociência: Uma prática que se apresenta como ciência, mas não segue seus métodos e critérios. Crença: Um sistema de crenças que associa eventos celestiais a eventos terrestres, incluindo o comportamento humano. Prática popular: Embora não seja ciência, a astrologia é uma prática popular com muitos seguidores, que encontram algum significado ou valor em suas interpretações. Em resumo, a astrologia não é reconhecida pela comunidade científica como uma ciência devido à falta de evidências empíricas, ao seu método não científico e à natureza vaga e subjetiva de suas interpretações. A astrologia não é uma ciência e não tem o mesmo grau de validade da astronomia, com a qual é frequentemente comparada, afirma o artigo Por que a Astrologia Não É Uma Ciência?, publicado pela revista científica argentina Si Muove, em 2014. De acordo a publicação, a astrologia pode ser enquadrada como pseudociência. Os autores apontam que esta doutrina, assim como a homeopatia, a parapsicologia ou a ufologia, conflita com os propósitos, abordagens, critérios, métodos e valores sustentados pelas ciências. O texto explica que a astrologia constrói modelos sobre o mundo, ou seja, desenvolve formas teóricas de representar e interpretar a realidade física ou cultural para, assim, compreendê-la, controlá-la e transformá-la. Mas esses modelos construídos não são verdades imutáveis, o que faz com que acabem se transformando de acordo com as evidências disponíveis em cada momento. O que é uma pseudociência? De acordo com o artigo, pseudociência é aquilo que está em contradição (pelo menos parcialmente) com a ciência e também se apresenta de forma ilegítima e enganosa. Nestes casos, "aparece a intenção de propagar ou legitimar doutrinas”, esclarecem os autores do texto. O artigo recorda que ciência é aquilo que se utiliza de investigações críticas e sistemáticas - o que não ocorre em uma pseudociência. Por que a astrologia não é uma ciência? O artigo aponta que enunciados ou teses devem ser falsificáveis para serem considerados científicos. Ou seja, devem ser postos em conflito explícito com observações existentes ou concebíveis. A astrologia, conforme o documento, não é falsificável "por causa da imprecisão e generalidade de suas afirmações, que a protegem da crítica e da possibilidade de revisão", adverte a publicação de 2014. Os estudiosos ainda questionam o caráter milenar da astrologia, que não é suscetível a progressos técnicos e revisões conceituais. Além disso, a astrologia acomoda evidências já conhecidas, sem capacidade de fazer previsões surpreendentes com suporte de investigações. (Veja também: Telescópio Webb da NASA faz história: esta é a primeira imagem mais profunda e nítida do Universo até hoje) O artigo menciona ainda sete características das pseudociências – e sugere como a astrologia se identifica com elas, o que afasta, de vez, a ideia de base científica para ela: Crença exagerada na autoridade baseada, principalmente, na tradição: "Na astrologia os clássicos são invocados como fonte do conhecimento fundamental da disciplina, sem usar razões posteriores como formação, instituição de origem, publicações ou realizações avaliáveis ​​desses personagens"; Experimentos e observações não-repetíveis, com a ocorrência de casos únicos: na astrologia, adverte o documento, abundam os casos únicos e as exceções ocorrem em excesso, com as generalizações tendo caráter anedótico, acidental ou arbitrário; Seleção intencionada de exemplos: os autores sustentam que a astrologia apoia suas afirmações em uma variedade restritiva de casos, muitas vezes interpretados de forma literal; Evita mecanismos de teste rigorosos: somado ao item anterior, esta doutrina “evita situações que sirvam para testar genuinamente suas explicações e previsões”; Desconsideração de informações contraditórias: as refutações de que a astrologia encontra seu caminho são consistentemente minimizadas, aponta o documento; Subterfúgios com proteção: somado a isso, “a construção das previsões astrológicas possuem linguagem ambígua e de pouca precisão, que protege os fundamentos de serem questionados, e dá a sensação de que alcançam sucessos preditivos”, refletem os autores; Abandono de explicações sem substituição: uma última característica das pseudociências que seria aplicada à astrologia está ligada ao fato de que “elementos contraditórios ou problematizados são abandonados com poucas tentativas de fornecer explicações alternativas ou conceituações substitutas”, conclui o artigo.

OS MANDAMENTOS DO CHARLATÃO

Os "mandamentos do charlatão" não existem como um conjunto formal de regras ou leis. No entanto, o termo "charlatão" refere-se a alguém que engana, ilude ou finge ter conhecimentos ou habilidades que não possui. Portanto, podemos identificar "mandamentos" informais ou características que um charlatão tende a seguir para manter sua enganação: Características comuns de um charlatão: Promessas exageradas: Charlatães costumam oferecer soluções rápidas, milagrosas ou impossíveis para problemas, atraindo as pessoas com esperanças irreais. Falta de provas concretas: Eles geralmente não fornecem evidências sólidas ou evidências científicas para suas alegações, confiando em testemunhos pessoais ou histórias vagas. Uso de linguagem técnica e jargon: Charlatães podem usar termos complexos ou jargões específicos para parecerem mais inteligentes e autoritários, confundindo a audiência. Apelo emocional: Eles podem explorar as emoções das pessoas, como medo, esperança ou desejo de cura, para manipular suas decisões. Falta de transparência: Charlatães tendem a esconder informações importantes ou detalhes sobre suas qualificações ou métodos, evitando perguntas difíceis. Ataques à ciência e à razão: Em vez de apresentar argumentos racionais, charlatães podem descreditar a ciência ou outras fontes confiáveis de informação. Exploração da vulnerabilidade: Eles podem direcionar suas atividades para pessoas em momentos de crise ou desespero, aproveitando-se de sua fragilidade. Foco em resultados rápidos: Charlatães geralmente prometem resultados imediatos, o que pode ser atraente para quem busca soluções rápidas e fáceis. Uso de marketing persuasivo: Eles podem usar técnicas de marketing agressivas para promover seus produtos ou serviços, enfatizando benefícios e minimizando riscos. Falta de responsabilidade: Charlatães raramente assumem a responsabilidade por seus erros ou resultados negativos, culpando outras pessoas ou fatores externos. É importante lembrar que a credulidade e a falta de conhecimento podem levar as pessoas a acreditar em charlatães. Portanto, é fundamental desenvolver um pensamento crítico e buscar informações de fontes confiáveis antes de tomar decisões importantes.

6 Dicas Para Identificar Um Mentiroso

Identificar um mentiroso não é tão difícil assim, eles dão muitos sinais de que estão mentindo e, você sabendo identifica-los vai poder detectar um mentiroso a distância. Vai ai umas dicas: 1º: O mentiroso não gosta de silêncio entre as conversas, o silêncio entre um assunto e outro incomoda muito o mentiroso. 2º: O mentiroso explica tudo bem detalhado, ele vai colocar detalhes para tornar a história mais convincente. 3º: O mentiroso evita olhar nos olhos da pessoa. 4º: O mentiroso começa a ter expressões faciais não comuns. 5º: Levantar o ombro na hora em que estiver contando a mentira. 6º: Olhar acima e a esquerda é sinal de que a pessoa está criando uma resposta, acima e a direita é sinal de que ela está lembrando algo. Com isso acho que vocês podem identificar uma mentira mais facilmente. LEITURA FOCADA Luciano Junior