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quarta-feira, 30 de março de 2022

A Humanidade de Jesus

A Humanidade de Jesus. Ele têm duas Natutezas: Divina e Humana. 

“Eu ascendo para junto de meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus” . (João 20.17 TNM)

Dizem elas: “Que estranho, Jesus chama Jeová de ‘meu Deus’! “

Resposta Apologética:

Pode ser estranho quando o “estudante” da Bíblia não leva em consideração todo o contexto cristológico envolvido. Pode parecer estranho, se de fato  acreditarmos que Jesus é o seu próprio Pai. Mas não é assim!

A Bíblia revela que o Verbo se fez carne, e que este mesmo verbo se humilhou tomando forma de servo (natureza humana) nessa condição de humano, é lógico que Cristo tinha um Deus e poderia como de fato o fez, chamar o Pai de “seu Deus”. O texto citado refere-se ao Pai como Deus, não porque Jesus Cristo seja menos que Deus (estou falando de natureza, substância, essência, onipotência, onipresença e onisciência) mas simplesmente porque o nome  “Deus”  era normalmente usado para o Pai.

Seja qual for o relacionamento que Jesus tinha com o  Pai como seu Deus,Ele deixou bem claro que o Pai era seu Deus de maneira exclusiva, por comparação da maneira do Pai ser o nosso Deus.

                “Eu ascendo para junto de MEU Pai e VOSSO Pai, MEU Deus e VOSSO Deus”.

Jesus nunca se referiu ao Pai usando o pronome “NOSSO” não se incluía junto com os seus discípulos. Jesus tomava o máximo de cuidado de distinguir entre os dois relacionamentos, Ele é o Filho de Deus por natureza e nós por adoção. Semelhantemente, o Pai era o Deus de Jesus por que Ele se humilhou para se tornar homem, ao passo que o Pai é o nosso Deus porque somos “criaturas” por natureza. Mesmo depois de ressuscitado Jesus continua sendo homem (I Timóteo 2.5 - Atos 17.21)  e Deus (João 20.28 – Rom.9.5 – Tito 2.13 – I João 5.20 e outros…) simplesmente porque nele habita CORPORALMENTE (sumatikos) TODA a PLENITUDE (pleroma) da Divindade (theotetos) (Colossenses 2.9)

obs: Todos estes versículos, estão adulterados na TNM, sendo vertidos de maneira errônea pela STV, não condiz com a gramática grega, e muito menos com o seu significado.

O raciocínio de que Jesus não pode ser Deus porque chamou o Pai de seu Deus é perigoso. Se invertêssemos a questão, o engodo jeovista cairia por terra, por exemplo, existem versículos que o Pai chama o Filho de Deus.

“Mas do Filho diz: Ó Deus(filho), o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos…”

“…por isso Deus(filho), o teu Deus(pai) te ungiu com óleo de alegria…”

“E (o pai falando): Tu Senhor(filho), no princípio fundaste a terra…”(Hebreus 1.8,9,10)

Será que o Pai deixa de ser Deus só porque também chamou seu filho de Deus? Claro que não! Jesus igualmente não deixa de ser Deus por que chamou seu Pai de Deus.

Por que Jesus Orava?

Portanto, não é de surpreender que Jesus tenha passado tempo sozinho para a oração com Deus. O amor entre os dois era um vínculo indissolúvel e nem se quer foi interrompido pelo ministério terrestre de nosso Senhor. Portanto, é necessário concluir que Jesus orava porque desfrutava da comunhão de Seu  Pai.


PERGUNTA

Se Jesus era Deus, como é que Ele podia orar a Deus? Jesus estava orando a Si mesmo?

RESPOSTA


Para entender Jesus, como Deus na terra, orando ao Seu Pai no céu, precisamos entender que o Pai eterno e o Filho eterno tinham um relacionamento eterno antes de Jesus tornar-se humano. Por favor leia João 5:19-27, especialmente 5:23, onde Jesus ensina que o Pai enviou o Filho (leia também João 15:10). Jesus não se tornou o Filho de Deus quando nasceu em Belém muitos anos atrás. Ele sempre tem sido o Filho de Deus desde a eternidade passada, ainda é, e sempre será.

Isaías 9:6 nos diz que “um menino nos nasceu, um filho se nos deu”. Jesus (juntamente com o Espírito Santo) sempre fez parte do relacionamento trino. A trindade sempre existiu: Deus Pai, Deus Filho e o Espírito de Deus, não três deuses, mas um Deus que existe em três pessoas distintas. Jesus ensinou que Ele e o Seu Pai são um (João 10:30), o que significa que Ele e o Seu Pai são da mesma substância e essência. O Pai, Filho e Espírito Santo são três pessoas coiguais que existem como Deus. Esses três tinham e continuam a ter um relacionamento eterno.

Quando Jesus, o eterno Filho de Deus, tomou sobre Si perfeita humanidade, Ele também passou a ser um servo, deixando de lado a Sua glória celestial (leia Filipenses 2:5-11). Como o Deus-homem, Ele teve que aprender obediência (Hebreus 5:8) ao Pai ao ser tentado por Satanás, falsamente acusado pelos homens, rejeitado por Seu povo e eventualmente crucificado. Sua oração ao Pai Celestial era para pedir por poder (João 11:41-42) e sabedoria (Marcos 1:35; 6:46). A Sua oração enquanto na terra como um homem mostrou uma dependência no Pai para poder cumprir o plano de redenção do Deus Pai (note a oração de Cristo como o grande sacerdote em João 17). Sua oração demonstrava que Ele no fim das contas Se submeteu à vontade do Pai, a qual era que Jesus morresse na cruz para pagar pela penalidade (a morte) por termos quebrado a lei de Deus (Mateus 26:31-46). Como se sabe, Ele ressuscitou dos mortos corporalmente, ganhando o perdão e vida eterna a favor dos que se arrependem dos pecados e creem nEle como o seu Salvador.

Não há problema nenhum com o Deus Filho orando ou falando com o Deus Pai. Como mencionado anteriormente, eles tinham um relacionamento eterno antes de Cristo se tornar humano. Esse relacionamento foi descrito nos Evangelhos para que possamos ver como o Filho de Deus em Sua humanidade realizou a vontade de Seu Pai e, ao fazer isso, a redenção foi comprada para os Seus filhos (João 6:38). A contínua submissão de Cristo ao Seu Pai Celestial foi fortificada e focalizada através de Sua vida de oração. O exemplo de Cristo na área de oração nos foi deixado para que possamos seguir o Seu modelo.

Jesus Cristo não foi menos Deus na terra quando orava a Deus Pai no Céu. Ele estava descrevendo como até em humanidade perfeita é necessário ter uma vida de oração vigorosa para cumprir a vontade de Seu Pai. Jesus orar ao Pai foi uma demonstração do Seu relacionamento dentro da Trindade e um exemplo de como devemos depender de Deus através da oração para obter a força e sabedoria das quais precisamos. Se Cristo, como Deus-homem, precisava ter uma vigorosa vida de oração, quanto mais o seguidor de Cristo hoje!