tag:blogger.com,1999:blog-70109441845688012012024-03-13T07:04:07.609-03:00Viver BemMensagens espirituais e dicas de Saúde!Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.comBlogger2755125tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-83561168134520110912023-09-19T14:52:00.000-03:002023-09-19T14:52:00.138-03:00INVOCAR O NOME DO SENHOR <header class="header"><nav class="nav"><li class="nav__logo"><figure><a href="http://institutovidaparatodos.org.br/" title=""><img src="http://institutovidaparatodos.org.br/wp-content/themes/ivpt_v2/images/logo.svg" height="30" alt=""></a></figure></li></nav></header><main><section class="post"><div class="post__header"><h1>Invocar o nome do Senhor </h1></div><div class="divider"></div><div class="post__content"><div class="container"><p>O que significa invocar o nome do Senhor? Alguns cristãos pensam que invocar o Senhor é o mesmo que orar a Ele. Sim, invocar é uma espécie de oração, mas não é simplesmente orar. A palavra hebraica usada para invocar significa “bradar”, “clamar”, “gritar”. A palavra grega usada para invocar significa “invocar uma pessoa”, “chamar uma pessoa pelo nome”. Em outras palavras, é chamar audivelmente uma pessoa pelo nome. Embora a oração possa ser silenciosa, o invocar precisa ser audível.</p><p>Dois profetas do Antigo Testamento ajudam-nos a ver o que significa invocar o Senhor. Jeremias nos diz que invocá-Lo significa clamar a Ele (Lamentações 3:55-56). Isaías nos diz que o invocar é tirar com alegria águas das fontes da salvação (12:2-6).</p><p><strong><em>Invocar o nome do Senhor no Antigo Testamento</em></strong></p><p>A prática de invocar o nome do Senhor começou na terceira geração da raça humana com Enos, filho de Sete (Gênesis 4:26), e essa história prosseguiu ao longo da Bíblia com Abraão (12:8), Isaque (26:25), Moisés (Deuteronômio 4:7), Jó (Jó 12:4), Jabez (1 Crônicas 4:10), Sansão (Juízes 16:28), Samuel (1 Samuel 12:18), Davi (2 Samuel 22:4), Jonas (Jonas 1:6), Elias (1 Reis 18:24) e Jeremias (Lamentações 3:55). Os homens do Antigo Testamento não apenas invocavam o nome do Senhor; eles até profetizaram que também outros O invocariam (Joel 2:32, Sofonias 3:9; Zacarias 13:9).</p><p>Embora muitos estejam familiarizados com as profecias de Joel concernentes ao Espírito Santo, poucos perceberam que, para receber o derramamento do Espírito Santo, é preciso que se invoque o nome do Senhor. Por um lado, Joel profetizou que Deus derramaria Seu Espírito; por outro, profetizou que as pessoas invocariam o nome do Senhor. Essa profecia se cumpriu no dia de Pentecostes (Atos 2:17a, 21). O derramamento do Espírito necessita da cooperação de nosso invocar.</p><p><strong><em>Praticado pelos crentes do Novo Testamento</em></strong></p><p>Os crentes do Novo Testamento, desde essa ocasião no dia de Pentecostes, praticavam o invocar o nome do Senhor. Enquanto Estêvão estava sendo apedrejado até a morte, ele invocava o nome do Senhor (7:59).</p><p>Outras passagens bíblicas nos confirmam essa prática no Novo Testamento, como em Atos 9:14; 22:16; 1 Coríntios1:2, e 2 Timóteo 2:22. Saulo de Tarso recebeu autorização dos principais sacerdotes para prender todos os que invocavam o nome do Senhor (Atos 9:14). Isto indica que os primeiros crentes invocavam Jesus. Invocar o nome do Senhor era uma marca, um sinal de que eram cristãos. Se nós nos tornamos aqueles que invocam o nome do Senhor, nosso invocar vai nos distinguir como cristãos.</p><p>O apóstolo Paulo enfatizou a questão de invocar quando escreveu o livro de Romanos. Ele disse: “<em>Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. </em><em>Porque: todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo</em>” (10:12-13). Paulo também falou sobre invocar o Senhor em 1 Coríntios, quando, ao destinar a carta, identificou-se “<em>com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso.</em>” (1:2). Além disso, em 2 Timóteo, ele disse para Timóteo seguir as coisas espirituais com os que, de coração puro, invocam o Senhor (2:22). Por esses versículos podemos ver que, no primeiro século, os cristãos praticavam bastante o invocar o nome do Senhor.</p><p>Evidencia-se assim que, ao longo do Antigo Testamento, bem como nos primeiros tempos da era cristã, os santos invocavam o nome do Senhor. Como é lamentável que isso tenha sido negligenciado pela maior parte dos cristãos por tanto tempo! Cremos que hoje o Senhor está restaurando a prática de invocar Seu nome para que desfrutemos as riquezas de Sua vida. Ó Senhor Jesus!</p></div></div></section></main>Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-623358191952254402023-06-16T20:51:00.000-03:002023-06-16T20:51:00.132-03:00OS 9 SINAIS DE MORTE ESPIRITUAL <div>OS NOVE SINAIS DE MORTE NA VIDA DO CRENTE</div><div><br></div><div>” Veio sobre mim a mão do SENHOR, e ele me fez sair no Espírito do SENHOR, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos. E me fez passar em volta deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale, e eis que estavam sequíssimos.” Ezequiel 37:1-3</div><div><br></div><div>“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.” Filipenses 1:21</div><div><br></div><div>Viver para Cristo é ser fervoroso, ardente no fogo do Espírito. Todo cristão declara estar vivendo para Cristo, mas sabemos que a maioria são frios, apáticos e indiferentes. O que está acontecendo com o povo de Deus?</div><div><br></div><div>O que está nos impedindo de sermos fervorosos? São as tribulações e as privações que os crentes não estão suportando nas suas vidas? Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente. 2 Coríntios 4:17</div><div><br></div><div>Por outro lado, há também crentes que não passam por tanta tribulação, mas que também são frios! Mas afinal, o que esfria o crente?</div><div><br></div><div>Existe uma geração de crentes decaídos, enfraquecidos, sem fé, rebeldes, corações endurecidos, que não aceitam exortação e que se tornam tolerantes com o pecado. Não se preocupam com a sua condição espiritual e sentem o desejo de abraçar as coisas do mundo, junto com as coisas da igreja! Crentes que costumam ir à igreja somente aos domingos, não participam de quase nada na igreja, não conseguem prestar culto com o coração inteiramente voltado para o Senhor. Estão morrendo lentamente! No sentido espiritual a morte representa estarmos afastados de Deus.</div><div><br></div><div>A morte espiritual sempre acontece de duas maneiras: Declarada ou sutil. Consciente ou Inconsciente. O Senhor nos ordena não se desviar “nem para a direita e nem para a esquerda, e ainda retirar o pé do mal” (Pv 4:27). Mas, por que? Porque a ESQUERDA na Bíblia refere-se ao pecado, a algo ruim, perverso, nocivo e de má índole. Já desviar-se para a DIREITA, simboliza assumir sutilmente o Trono. Nesse lugar só Jesus tem o direito de estar. A bíblia diz que Jesus está à destra (direita) de Deus Pai, e somente a Ele foi reservado esta posição. Precisamos entender bem esse significado. Reconhecer que Jesus é Soberano, e para isso devemos reverenciá-lo na sua excelsa glória, santidade, majestade e poder. Por isso a palavra de Deus nos diz que não devemos nos desviar para esquerda e muito menos para a direita!</div><div><br></div><div>Irmãos e irmãs – na igreja vemos crentes negligenciando a Palavra de Deus e abraçado com as coisas do mundo! Infelizmente são pessoas que já não lutam por uma vida espiritual avivada, nem tampouco se importam em melhorar o seu relacionamento com Deus. Falam mentiras, palavras torpes, não querem abandonar as vaidades, já não são mais misericordiosos e nem benignos, não se envolvem com o trabalho da igreja. Nem percebem que o tempo para se receber a salvação aqui tem limite, pois chegará o dia que o Senhor não será mais achado. Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Isaías 55:6</div><div><br></div><div>A Bíblia nos fala de Nove Tipos de Sinais de Morte Espiritual. O homem só morre quando transgride as normas estabelecidas por Deus. Vejamos então esses sinais para que não aconteça também na nossa vida.</div><div><br></div><div>OS NOVE SINAIS DA MORTE NA VIDA DO CRENTE</div><div><br></div><div>O PRIMEIRO SINAL – O SILÊNCIO Ap. 4:8.</div><div>No céu não há mais silêncio. Aquele que está vivo não deve se cansar de glorificar a Deus, pois no céu existe adoração constante dia e noite. Músicas do mundo só satisfazem a alma. Quando o crente para de ouvir e ler a Palavra, é um sinal que a morte entrou na vida espiritual dele. Crente que não lê a Bíblia, simplesmente não está alimentando o espírito, e por isso acaba deixando a morte entrar na sua vida.</div><div>O SEGUNDO SINAL – A FRIEZA Rm.12:11 – Mateus 6:21</div><div>O crente que permitiu a morte começa a esfriar com as coisas do Reino: os cultos, a escola dominical e até os irmãos. Se a sua fome por Deus tem diminuído no decorrer dos dias, meses ou anos é um sinal que ela tem aumentado em outra direção. Onde está teu tesouro, lá está o teu coração, o teu fervor. Ninguém vive sem comer, então muito cuidado com o que está lhe alimentando. Comer é um princípio espiritual. Você se alimenta daquilo que você valoriza, investe e aplica o coração. O teu tesouro fala da tua fome, das tuas prioridades.</div><div>O TERCEIRO SINAL – A IMOBILIDADE</div><div>Tudo vira Mesmice. Um sinal que alguém morreu é ausência de movimentos. Passividade é sinônimo de morte. Aquilo que era prazer virou fardo porque a morte entrou. Todos os eventos da igreja não lhe despertam entusiasmo. Ficar parado nos leva a ausência de crescimento espiritual. A imobilidade sempre vem com a finalidade de paralisar o crente por completo, trazendo também enfraquecimento das forças morais, apatia, indiferença e estagnação.</div><div>O QUARTO SINAL – O ENDURECIMENTO </div><div>Quando uma pessoa morre espiritualmente, os seus membros se enrijecem. Não muda de opinião mesmo sabendo que está errado. Não aceita ser confrontado ou discipulado, pois prefere o isolamento. Não se abre com os irmãos, especialmente com sua liderança, é sinal de enrijecimento, dureza, e consequentemente a morte espiritual já tomou conta da sua vida.</div><div>O QUINTO SINAL – O ISOLAMENTO Gn 3:9 -10</div><div><br></div><div>O pecado produz isolamento, mas a santidade produz comunhão. Uma pessoa morta deve ser enterrada, isto é, isolada daqueles que estão vivos. Quando um irmão se isola é sinal que a morte está avançando. O pecado tem a tendência de ser escondido, às escuras, mas a verdade é clara e não se esconde. Quando Adão pecou, ele se escondeu tentando se isolar de Deus. Por que ele fez isso? Porque essa é a reação de todo crente quando a morte entra. Quando erramos não queremos ser vistos, não queremos conversar, muito menos ser confrontado. Quando fazemos isso a morte avança ainda mais.</div><div><br></div><div>O SEXTO SINAL – OLHOS FECHADOS </div><div><br></div><div>Quando um crente está morrendo ele vai perdendo a visão. Só fala de coisas naturais. Não tem revelação. Sua alma é vazia. Não tem mais a visão que quanto mais vida em Deus, mais Luz, mais Clareza, mais Revelação. Visão nos fala de enxergar o Senhor nas circunstâncias da vida. Aqueles que estão morrendo são naturais, só enxergam as circunstâncias e não Deus através das circunstâncias. Não enxergamos mais com benignidade e amor, mas com desconfiança. A igreja, os irmãos, os pastores são sinônimos de cobrança e fardo. Isso é sinal de morte.</div><div><br></div><div>O SÉTIMO SINAL – A TRISTEZA</div><div>Quando um crente é contaminado pela morte espiritual, perde a alegria, a fé, o ânimo, o vigor então começa a diminuir. Um dos sinais da morte na vida do crente é o cansaço da alma. O cansaço físico tem relação com o corpo e mente, mas o cansaço da alma é um sinal da morte espiritual. O desânimo para com tudo e a apatia são evidências que a morte está inundando a nossa alma.</div><div>O OITAVO SINAL – A DECOMPOSIÇÃO</div><div>A igreja, o discipulado começa a perder a importância. Um corpo entra em decomposição por falta de alimento. Não se alimenta da Palavra, da oração, da Ceia do Senhor. O crente em decomposição deixa as coisas e a sua vida espiritual morrer aos poucos: perde a liderança, perde seu ministério, perde o prazer de voltar para a casa, perde o governo do seu lar. Sua vida espiritual muda completamente. Embora possamos estar vivos as nossas virtudes estão corrompidas, apodrecidas, se decompondo.</div><div>O NONO SINAL – O SEPULTAMENTO (Mt 25:24-25)</div><div>O sepultamento dos sonhos, dos projetos, do ministério, da igreja, da família, e por fim do chamado. A morte é inimiga de Deus( I Co. 15.26) – Um dos sinais de Deus é a vida. Quando um crente cultiva a morte em sua vida, em sua casa, no seu trabalho ele desperta a ira de Deus porque Deus é contra a morte.</div><div>O Senhor não irá remover a morte da sua vida a não ser que você se posicione em favor da vida. Vença a morte espiritual se posicionando em favor da vida, através do Sangue de Jesus.</div><div><br></div><div>CONCLUSÃO: </div><div><br></div><div>Hoje o Senhor te pergunta: Como anda sua vida espiritual? Há algum sintoma de morte?</div><div><br></div><div>O que você precisa é do fogo de Deus. Seja ousado para pedir a Deus mais fogo em sua vida. A melhor maneira de não morrermos, é conhecer mais a Deus e gastar nosso tempo na sua presença. A Bíblia nos fala que quanto maior for o nosso interesse em aproximarmos D’Ele, mais Ele se aproximará de nós (Sl 9:10).</div><div><br></div><div>Todo aquele que se aproximar de Deus, com o coração sincero, será bem recebido e a morte espiritual vai passar longe dele. Portanto vença os nove sinais que querem matar a sua vida com Deus. Supere a sua vontade natural, e para superar, é preciso uma certa força, para que através de ouvir a Palavra venha a fé, e através da fé o Senhor Jesus, e através D’Ele você possa conseguir sair vitorioso contra a morte espiritual.</div><div><br></div><div>Profetizando Nova Vida: Veio sobre mim a mão do SENHOR; ele me levou pelo Espírito do SENHOR e me deixou no meio de um vale que estava cheio de ossos, e me fez andar ao redor deles. Eram mui numerosos na superfície do vale e estavam sequíssimos. Então, me perguntou: Filho do homem, acaso, poderão reviver estes ossos? Respondi: SENHOR Deus, tu o sabes. Disse-me ele: Profetiza a estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR. Assim diz o SENHOR Deus a estes ossos: Eis que farei entrar o espírito em vós, e vivereis. Porei tendões sobre vós, farei crescer carne sobre vós, sobre vós estenderei pele e porei em vós o espírito, e vivereis. E sabereis que eu sou o SENHOR. Então, profetizei segundo me fora ordenado; enquanto eu profetizava, houve um ruído, um barulho de ossos que batiam contra ossos e se ajuntavam, cada osso ao seu osso. Olhei, e eis que havia tendões sobre eles, e cresceram as carnes, e se estendeu a pele sobre eles; mas não havia neles o espírito. Então, ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize-lhe: Assim diz o SENHOR Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam. Profetizei como ele me ordenara, e o espírito entrou neles, e viveram e se puseram em pé, um exército sobremodo numeroso. Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo exterminados. Portanto, profetiza e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Eis que abrirei a vossa sepultura, e vos farei sair dela, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel. Sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu abrir a vossa sepultura e vos fizer sair dela, ó povo meu. Porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos estabelecerei na vossa própria terra. Então, sabereis que eu, o SENHOR, disse isto e o fiz, diz o SENHOR. EZEQUIEL 37:1-14</div><div><br></div><div>NECESSITAMOS DE RESTAURAÇÃO</div><div><br></div><div>1. “Nossos ossos estão secos”. O tempo que o povo havia passado no cativeiro tinha destruído a esperança de que seriam restaurados.</div><div><br></div><div>2. “Nossa esperança desvaneceu”. Mesmo no cativeiro, no começo o povo esperava um retorno em breve. Essa esperança foi dissipada pelos anos no exílio.</div><div>3. “Estamos de todo exterminados”. O povo foi esparramado por todas as nações e foram isolados uns dos outros. A situação frustrou-lhes qualquer visão de ser uma “nação restaurada”. O povo não tinha mais esperança de um futuro melhor. “A esperança que se adia faz adoecer o coração” (Pv 13:12). Além do mais, a perda da esperança produz cada vez mais a separação de Deus. Por isso, o Senhor tomou a iniciativa e deu ao profeta Ezequiel uma visão maravilhosa – uma mensagem de esperança para o povo.</div><div><br></div><div>Deus perguntou a Ezequiel: “Filho do homem, acaso, poderão reviver estes ossos?” Os incrédulos diriam: Jamais! No entanto, Ezequiel conhecia o incrível poder de Deus, de modo que respondeu, dizendo: “Eu não sei, mas Tu o sabes”. O senso comum lhe dizia que era impossível; mas por reverência a Deus, respondeu: “Senhor Deus, tu o sabes”.</div><div><br></div><div>Em primeiro lugar, ele sabia muito bem que Deus tem o poder da criação e que Ele pode fazer qualquer coisa a partir do nada. Aliás, Deus usa o “nada absoluto” como matéria-prima para fazer tudo. Deus tem o poder para fazer o que Ele quiser. É por esta razão que o profeta Jeremias disse: “Nada há que te seja demasiado difícil” (Jr 32.17).</div><div><br></div><div>Em segundo lugar, os ossos secos podem reviver por causa das promessas de Deus. Todos nós sabemos que as promessas feitas por Deus nunca falharão. É por isso que Paulo disse: “Pois tantas quantas forem as promessas feitas por Deus, todas elas têm em Cristo o ‘sim’. Por isso, por meio dele, o ‘Amém’ é pronunciado por nós para a glória de Deus” (2 Co 1:20). Deus havia advertido aos israelitas de que seriam levados ao cativeiro séculos antes que isso acontecesse, mas também fez promessas de que os traria de volta das terras estrangeiras.</div><div>Em terceiro lugar, os ossos secos podem reviver por causa do plano e do propósito de Deus para Seu povo. A confortante mensagem para Ezequiel era que os ossos secos poderiam viver novamente, porque esse era o plano de Deus. Sobre isso, Deus falou por meio do profeta Jeremias: ” Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado por vós, diz o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte; congregar-vos-ei de todas as nações e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o SENHOR, e tornarei a trazer-vos ao lugar donde vos mandei para o exílio. Jr 29:11-14O que Deus planejou pode tardar por causa das rebeliões humanas, mas os Seus planos jamais podem ser frustrados: “Bem sei que tudo podes, e que nenhum dos teus planos pode ser frustrado” (Jó 42:2). Ele levará adiante os planos que tem para com o seu povo ao longo da história.</div><div>Deus demonstrou que o processo de reavivamento em Israel ocorreria respectivamente em duas etapas:</div><div>A primeira etapa consistiria na pregação da Palavra de Deus: “Então ele me disse: “Profetize a estes ossos e diga-lhes: Ossos secos ouçam a palavra do Senhor!” A palavra de Deus tem um tremendo poder.</div><div><br></div><div>A segunda etapa do reavivamento consistiria no enchimento do Espírito Santo. E ele me disse: Profetiza ao Espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao Espírito: Assim diz o Senhor DEUS: Vem dos quatro ventos, ó Espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam. E profetizei como ele me deu ordem; então o Espírito entrou neles, e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo. (v. 9,10)</div><div><br></div><div>“Então, sabereis que eu, o SENHOR, disse isto e o fiz, diz o SENHOR” (v. 14). Quando eles saíssem de suas sepulturas, ninguém poderia reivindicar reconhecimento para si mesmo: Aquele seria um ato exclusivo de Deus!</div><div><br></div><div>O poderoso Espírito que reavivou a Israel ainda é capaz de avivar todos aqueles que estão mortos espiritualmente: “Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará” (Ef 5:14).</div>Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-4756567213400139002023-06-16T20:48:00.000-03:002023-06-16T20:48:00.135-03:00OS 9 SINAIS DE MORTE ESPIRITUAL <div>OS NOVE SINAIS DE MORTE NA VIDA DO CRENTE</div><div><br></div><div>” Veio sobre mim a mão do SENHOR, e ele me fez sair no Espírito do SENHOR, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos. E me fez passar em volta deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale, e eis que estavam sequíssimos.” Ezequiel 37:1-3</div><div><br></div><div>“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.” Filipenses 1:21</div><div><br></div><div>Viver para Cristo é ser fervoroso, ardente no fogo do Espírito. Todo cristão declara estar vivendo para Cristo, mas sabemos que a maioria são frios, apáticos e indiferentes. O que está acontecendo com o povo de Deus?</div><div><br></div><div>O que está nos impedindo de sermos fervorosos? São as tribulações e as privações que os crentes não estão suportando nas suas vidas? Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente. 2 Coríntios 4:17</div><div><br></div><div>Por outro lado, há também crentes que não passam por tanta tribulação, mas que também são frios! Mas afinal, o que esfria o crente?</div><div><br></div><div>Existe uma geração de crentes decaídos, enfraquecidos, sem fé, rebeldes, corações endurecidos, que não aceitam exortação e que se tornam tolerantes com o pecado. Não se preocupam com a sua condição espiritual e sentem o desejo de abraçar as coisas do mundo, junto com as coisas da igreja! Crentes que costumam ir à igreja somente aos domingos, não participam de quase nada na igreja, não conseguem prestar culto com o coração inteiramente voltado para o Senhor. Estão morrendo lentamente! No sentido espiritual a morte representa estarmos afastados de Deus.</div><div><br></div><div>A morte espiritual sempre acontece de duas maneiras: Declarada ou sutil. Consciente ou Inconsciente. O Senhor nos ordena não se desviar “nem para a direita e nem para a esquerda, e ainda retirar o pé do mal” (Pv 4:27). Mas, por que? Porque a ESQUERDA na Bíblia refere-se ao pecado, a algo ruim, perverso, nocivo e de má índole. Já desviar-se para a DIREITA, simboliza assumir sutilmente o Trono. Nesse lugar só Jesus tem o direito de estar. A bíblia diz que Jesus está à destra (direita) de Deus Pai, e somente a Ele foi reservado esta posição. Precisamos entender bem esse significado. Reconhecer que Jesus é Soberano, e para isso devemos reverenciá-lo na sua excelsa glória, santidade, majestade e poder. Por isso a palavra de Deus nos diz que não devemos nos desviar para esquerda e muito menos para a direita!</div><div><br></div><div>Irmãos e irmãs – na igreja vemos crentes negligenciando a Palavra de Deus e abraçado com as coisas do mundo! Infelizmente são pessoas que já não lutam por uma vida espiritual avivada, nem tampouco se importam em melhorar o seu relacionamento com Deus. Falam mentiras, palavras torpes, não querem abandonar as vaidades, já não são mais misericordiosos e nem benignos, não se envolvem com o trabalho da igreja. Nem percebem que o tempo para se receber a salvação aqui tem limite, pois chegará o dia que o Senhor não será mais achado. Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Isaías 55:6</div><div><br></div><div>A Bíblia nos fala de Nove Tipos de Sinais de Morte Espiritual. O homem só morre quando transgride as normas estabelecidas por Deus. Vejamos então esses sinais para que não aconteça também na nossa vida.</div><div><br></div><div>OS NOVE SINAIS DA MORTE NA VIDA DO CRENTE</div><div><br></div><div>O PRIMEIRO SINAL – O SILÊNCIO Ap. 4:8.</div><div>No céu não há mais silêncio. Aquele que está vivo não deve se cansar de glorificar a Deus, pois no céu existe adoração constante dia e noite. Músicas do mundo só satisfazem a alma. Quando o crente para de ouvir e ler a Palavra, é um sinal que a morte entrou na vida espiritual dele. Crente que não lê a Bíblia, simplesmente não está alimentando o espírito, e por isso acaba deixando a morte entrar na sua vida.</div><div>O SEGUNDO SINAL – A FRIEZA Rm.12:11 – Mateus 6:21</div><div>O crente que permitiu a morte começa a esfriar com as coisas do Reino: os cultos, a escola dominical e até os irmãos. Se a sua fome por Deus tem diminuído no decorrer dos dias, meses ou anos é um sinal que ela tem aumentado em outra direção. Onde está teu tesouro, lá está o teu coração, o teu fervor. Ninguém vive sem comer, então muito cuidado com o que está lhe alimentando. Comer é um princípio espiritual. Você se alimenta daquilo que você valoriza, investe e aplica o coração. O teu tesouro fala da tua fome, das tuas prioridades.</div><div>O TERCEIRO SINAL – A IMOBILIDADE</div><div>Tudo vira Mesmice. Um sinal que alguém morreu é ausência de movimentos. Passividade é sinônimo de morte. Aquilo que era prazer virou fardo porque a morte entrou. Todos os eventos da igreja não lhe despertam entusiasmo. Ficar parado nos leva a ausência de crescimento espiritual. A imobilidade sempre vem com a finalidade de paralisar o crente por completo, trazendo também enfraquecimento das forças morais, apatia, indiferença e estagnação.</div><div>O QUARTO SINAL – O ENDURECIMENTO </div><div>Quando uma pessoa morre espiritualmente, os seus membros se enrijecem. Não muda de opinião mesmo sabendo que está errado. Não aceita ser confrontado ou discipulado, pois prefere o isolamento. Não se abre com os irmãos, especialmente com sua liderança, é sinal de enrijecimento, dureza, e consequentemente a morte espiritual já tomou conta da sua vida.</div><div>O QUINTO SINAL – O ISOLAMENTO Gn 3:9 -10</div><div><br></div><div>O pecado produz isolamento, mas a santidade produz comunhão. Uma pessoa morta deve ser enterrada, isto é, isolada daqueles que estão vivos. Quando um irmão se isola é sinal que a morte está avançando. O pecado tem a tendência de ser escondido, às escuras, mas a verdade é clara e não se esconde. Quando Adão pecou, ele se escondeu tentando se isolar de Deus. Por que ele fez isso? Porque essa é a reação de todo crente quando a morte entra. Quando erramos não queremos ser vistos, não queremos conversar, muito menos ser confrontado. Quando fazemos isso a morte avança ainda mais.</div><div><br></div><div>O SEXTO SINAL – OLHOS FECHADOS </div><div><br></div><div>Quando um crente está morrendo ele vai perdendo a visão. Só fala de coisas naturais. Não tem revelação. Sua alma é vazia. Não tem mais a visão que quanto mais vida em Deus, mais Luz, mais Clareza, mais Revelação. Visão nos fala de enxergar o Senhor nas circunstâncias da vida. Aqueles que estão morrendo são naturais, só enxergam as circunstâncias e não Deus através das circunstâncias. Não enxergamos mais com benignidade e amor, mas com desconfiança. A igreja, os irmãos, os pastores são sinônimos de cobrança e fardo. Isso é sinal de morte.</div><div><br></div><div>O SÉTIMO SINAL – A TRISTEZA</div><div>Quando um crente é contaminado pela morte espiritual, perde a alegria, a fé, o ânimo, o vigor então começa a diminuir. Um dos sinais da morte na vida do crente é o cansaço da alma. O cansaço físico tem relação com o corpo e mente, mas o cansaço da alma é um sinal da morte espiritual. O desânimo para com tudo e a apatia são evidências que a morte está inundando a nossa alma.</div><div>O OITAVO SINAL – A DECOMPOSIÇÃO</div><div>A igreja, o discipulado começa a perder a importância. Um corpo entra em decomposição por falta de alimento. Não se alimenta da Palavra, da oração, da Ceia do Senhor. O crente em decomposição deixa as coisas e a sua vida espiritual morrer aos poucos: perde a liderança, perde seu ministério, perde o prazer de voltar para a casa, perde o governo do seu lar. Sua vida espiritual muda completamente. Embora possamos estar vivos as nossas virtudes estão corrompidas, apodrecidas, se decompondo.</div><div>O NONO SINAL – O SEPULTAMENTO (Mt 25:24-25)</div><div>O sepultamento dos sonhos, dos projetos, do ministério, da igreja, da família, e por fim do chamado. A morte é inimiga de Deus( I Co. 15.26) – Um dos sinais de Deus é a vida. Quando um crente cultiva a morte em sua vida, em sua casa, no seu trabalho ele desperta a ira de Deus porque Deus é contra a morte.</div><div>O Senhor não irá remover a morte da sua vida a não ser que você se posicione em favor da vida. Vença a morte espiritual se posicionando em favor da vida, através do Sangue de Jesus.</div><div><br></div><div>CONCLUSÃO: </div><div><br></div><div>Hoje o Senhor te pergunta: Como anda sua vida espiritual? Há algum sintoma de morte?</div><div><br></div><div>O que você precisa é do fogo de Deus. Seja ousado para pedir a Deus mais fogo em sua vida. A melhor maneira de não morrermos, é conhecer mais a Deus e gastar nosso tempo na sua presença. A Bíblia nos fala que quanto maior for o nosso interesse em aproximarmos D’Ele, mais Ele se aproximará de nós (Sl 9:10).</div><div><br></div><div>Todo aquele que se aproximar de Deus, com o coração sincero, será bem recebido e a morte espiritual vai passar longe dele. Portanto vença os nove sinais que querem matar a sua vida com Deus. Supere a sua vontade natural, e para superar, é preciso uma certa força, para que através de ouvir a Palavra venha a fé, e através da fé o Senhor Jesus, e através D’Ele você possa conseguir sair vitorioso contra a morte espiritual.</div><div><br></div><div>Profetizando Nova Vida: Veio sobre mim a mão do SENHOR; ele me levou pelo Espírito do SENHOR e me deixou no meio de um vale que estava cheio de ossos, e me fez andar ao redor deles. Eram mui numerosos na superfície do vale e estavam sequíssimos. Então, me perguntou: Filho do homem, acaso, poderão reviver estes ossos? Respondi: SENHOR Deus, tu o sabes. Disse-me ele: Profetiza a estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR. Assim diz o SENHOR Deus a estes ossos: Eis que farei entrar o espírito em vós, e vivereis. Porei tendões sobre vós, farei crescer carne sobre vós, sobre vós estenderei pele e porei em vós o espírito, e vivereis. E sabereis que eu sou o SENHOR. Então, profetizei segundo me fora ordenado; enquanto eu profetizava, houve um ruído, um barulho de ossos que batiam contra ossos e se ajuntavam, cada osso ao seu osso. Olhei, e eis que havia tendões sobre eles, e cresceram as carnes, e se estendeu a pele sobre eles; mas não havia neles o espírito. Então, ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize-lhe: Assim diz o SENHOR Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam. Profetizei como ele me ordenara, e o espírito entrou neles, e viveram e se puseram em pé, um exército sobremodo numeroso. Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo exterminados. Portanto, profetiza e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Eis que abrirei a vossa sepultura, e vos farei sair dela, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel. Sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu abrir a vossa sepultura e vos fizer sair dela, ó povo meu. Porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos estabelecerei na vossa própria terra. Então, sabereis que eu, o SENHOR, disse isto e o fiz, diz o SENHOR. EZEQUIEL 37:1-14</div><div><br></div><div>NECESSITAMOS DE RESTAURAÇÃO</div><div><br></div><div>1. “Nossos ossos estão secos”. O tempo que o povo havia passado no cativeiro tinha destruído a esperança de que seriam restaurados.</div><div><br></div><div>2. “Nossa esperança desvaneceu”. Mesmo no cativeiro, no começo o povo esperava um retorno em breve. Essa esperança foi dissipada pelos anos no exílio.</div><div>3. “Estamos de todo exterminados”. O povo foi esparramado por todas as nações e foram isolados uns dos outros. A situação frustrou-lhes qualquer visão de ser uma “nação restaurada”. O povo não tinha mais esperança de um futuro melhor. “A esperança que se adia faz adoecer o coração” (Pv 13:12). Além do mais, a perda da esperança produz cada vez mais a separação de Deus. Por isso, o Senhor tomou a iniciativa e deu ao profeta Ezequiel uma visão maravilhosa – uma mensagem de esperança para o povo.</div><div><br></div><div>Deus perguntou a Ezequiel: “Filho do homem, acaso, poderão reviver estes ossos?” Os incrédulos diriam: Jamais! No entanto, Ezequiel conhecia o incrível poder de Deus, de modo que respondeu, dizendo: “Eu não sei, mas Tu o sabes”. O senso comum lhe dizia que era impossível; mas por reverência a Deus, respondeu: “Senhor Deus, tu o sabes”.</div><div><br></div><div>Em primeiro lugar, ele sabia muito bem que Deus tem o poder da criação e que Ele pode fazer qualquer coisa a partir do nada. Aliás, Deus usa o “nada absoluto” como matéria-prima para fazer tudo. Deus tem o poder para fazer o que Ele quiser. É por esta razão que o profeta Jeremias disse: “Nada há que te seja demasiado difícil” (Jr 32.17).</div><div><br></div><div>Em segundo lugar, os ossos secos podem reviver por causa das promessas de Deus. Todos nós sabemos que as promessas feitas por Deus nunca falharão. É por isso que Paulo disse: “Pois tantas quantas forem as promessas feitas por Deus, todas elas têm em Cristo o ‘sim’. Por isso, por meio dele, o ‘Amém’ é pronunciado por nós para a glória de Deus” (2 Co 1:20). Deus havia advertido aos israelitas de que seriam levados ao cativeiro séculos antes que isso acontecesse, mas também fez promessas de que os traria de volta das terras estrangeiras.</div><div>Em terceiro lugar, os ossos secos podem reviver por causa do plano e do propósito de Deus para Seu povo. A confortante mensagem para Ezequiel era que os ossos secos poderiam viver novamente, porque esse era o plano de Deus. Sobre isso, Deus falou por meio do profeta Jeremias: ” Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado por vós, diz o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte; congregar-vos-ei de todas as nações e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o SENHOR, e tornarei a trazer-vos ao lugar donde vos mandei para o exílio. Jr 29:11-14O que Deus planejou pode tardar por causa das rebeliões humanas, mas os Seus planos jamais podem ser frustrados: “Bem sei que tudo podes, e que nenhum dos teus planos pode ser frustrado” (Jó 42:2). Ele levará adiante os planos que tem para com o seu povo ao longo da história.</div><div>Deus demonstrou que o processo de reavivamento em Israel ocorreria respectivamente em duas etapas:</div><div>A primeira etapa consistiria na pregação da Palavra de Deus: “Então ele me disse: “Profetize a estes ossos e diga-lhes: Ossos secos ouçam a palavra do Senhor!” A palavra de Deus tem um tremendo poder.</div><div><br></div><div>A segunda etapa do reavivamento consistiria no enchimento do Espírito Santo. E ele me disse: Profetiza ao Espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao Espírito: Assim diz o Senhor DEUS: Vem dos quatro ventos, ó Espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam. E profetizei como ele me deu ordem; então o Espírito entrou neles, e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo. (v. 9,10)</div><div><br></div><div>“Então, sabereis que eu, o SENHOR, disse isto e o fiz, diz o SENHOR” (v. 14). Quando eles saíssem de suas sepulturas, ninguém poderia reivindicar reconhecimento para si mesmo: Aquele seria um ato exclusivo de Deus!</div><div><br></div><div>O poderoso Espírito que reavivou a Israel ainda é capaz de avivar todos aqueles que estão mortos espiritualmente: “Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará” (Ef 5:14).</div>Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-8446748263137655842023-06-02T10:06:00.014-03:002023-06-16T20:48:13.086-03:00PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO <header class="entry-header"><h1 class="entry-title">PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO</h1></header><div class="entry-content"><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">NOTA DO EDITOR: Este artigo apareceu originalmente em AG Our Distinctive Doctrine, disponível em My Healthy Church.</p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><strong>Os cristãos recebem o Espírito Santo quando são salvos? Se sim, como essa experiência é diferente do batismo no Espírito Santo?</strong></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">Sim, quando as pessoas aceitam a Cristo, o Espírito Santo começa uma grande obra em suas vidas. O Espírito os convence do pecado, os convence da justiça e habita neles (João 6:44; 14:17; Romanos 8:9; 1 Coríntios 12:13). Ninguém se torna cristão sem esta graciosa obra do Espírito Santo.</p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">No entanto, há um ministério adicional e distinto do Espírito Santo chamado batismo no Espírito Santo. O Batismo é um dom capacitador de Deus Pai que é prometido a todo crente (Mateus 3:11; Lucas 11:13; 24:49; Atos 2:33, 38). Ajuda o cristão a viver uma vida santa e também traz um novo apego devocional a Jesus Cristo, tornando-o muito real e precioso. O propósito primário do Batismo é dar maior poder para testemunhar (Atos 1:8). Outros benefícios incluem uma maior alegria no serviço espiritual e um maior senso de missão para o mundo.<br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><strong>Uma pessoa pode receber a vida eterna no céu sem o batismo no Espírito Santo? Se assim for, por que devemos ser batizados no Espírito?</strong></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">Receber a vida eterna não depende de ser batizado no Espírito Santo; pois a salvação é pela graça somente através da fé (Habacuque 2:4; João 6:28, 29; Gálatas 3:6; 5:6; Efésios 2:8). É um dom comprado para nós por Cristo quando Ele foi crucificado. Tudo o que temos a fazer é aceitar o presente. Assim como o ladrão arrependido na cruz ao lado de Jesus teve a garantia de entrar no paraíso naquele mesmo dia, nós também temos a garantia de um lugar no céu com o Pai se crermos em Jesus Cristo. É lamentável que alguns tenham dito: “A menos que você fale em línguas, você não irá para o céu”. Isso não é verdade. É contrário às Escrituras.</p><p class="inline-ad-slot" id="inline-ad-2" data-adtags-width="260" data-adtags-visited="true"></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">Ao mesmo tempo, embora a Bíblia não diga que o batismo no Espírito é necessário para a salvação, ela nos diz que Cristo ordenou a Seus primeiros seguidores que esperassem que o Espírito Santo viesse sobre eles (Lucas 24:49; Atos 1: 8). A Bíblia nos ordena a “ser cheios do Espírito” (Efésios 5:18). Esse encontro pessoal com o Espírito Santo deve ser buscado e valorizado por todo crente. Com ela vem uma dimensão nova e mais completa de compreensão espiritual e um fluxo de dons espirituais (1 Coríntios 12:9-13).</p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><strong>Uma vez que uma pessoa é batizada no Espírito Santo, por que é necessário ser revestido mais tarde?</strong></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">No dia de Pentecostes, 120 discípulos (seguidores comprometidos de Jesus) foram “cheios” do Espírito Santo (Atos 2:4). Isso cumpriu a promessa que Cristo havia feito a eles alguns dias antes. Ele havia dito: “João batizou com água, mas em poucos dias vocês serão batizados com o Espírito Santo” (Atos 1:5). Mas esta experiência inicial de ser batizado no Espírito Santo é apenas o começo de uma experiência ao longo da vida. Deus quer que permaneçamos cheios do Espírito.</p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">Talvez uma analogia esclareça melhor isso. Como cristãos, podemos ser comparados a um reservatório para produzir energia elétrica. Quando aceitamos a Cristo, a construção de nosso reservatório está completa. Agora temos o potencial de ser úteis e afetar vidas. Mas até que as comportas sejam abertas e as águas do rio fluam em cascata, nenhum poder é percebido. Assim é quando somos batizados no Espírito Santo. Abrimos nossas vidas a Deus e o Espírito Santo se derrama em nós e através de nós. É então que nos tornamos mais eficazes no serviço de Deus.<br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">Tal como acontece com o reservatório, esta experiência de geração de energia não pretende ser uma ocorrência única. É para ser um processo contínuo. Quando nosso poder espiritual se esgota, precisamos retornar à Fonte e deixar que o abençoado Espírito Santo se derrame em nós novamente, trazendo novo poder. Isso aconteceu com os primeiros seguidores de Jesus. Eles já haviam sido batizados no Espírito; mas mais tarde, quando surgiu a perseguição, eles precisaram de uma nova onda de poder espiritual; então eles oraram ao Senhor mais uma vez e “todos ficaram cheios do Espírito Santo” (Atos 4:31).<br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">À medida que o crente cheio do Espírito serve ao Senhor, há um gasto de poder espiritual. Torna-se necessário que ele se abra novamente ao Espírito Santo para que seu poder seja reabastecido. A ordem em Efésios 5:18 é literalmente: “Persista em ser cheio do Espírito.” Aqui está o segredo da vida cheia do Espírito. A vida cheia do Espírito é um processo contínuo de receber e dar, de ser cheio e compartilhar com os outros, de receber o poder de Deus e gastá-lo no serviço do evangelho.<br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><strong>É possível ser salvo e batizado no Espírito Santo ao mesmo tempo?</strong></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">Não precisa haver um grande lapso de tempo entre a conversão (receber a Cristo como Salvador) e o batismo no Espírito Santo. No entanto, uma pessoa deve primeiro ser um crente. Este Batismo não é para incrédulos.</p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">Primeiro, o Espírito Santo vem para convencer uma pessoa do pecado e revelar Cristo como Salvador. Então Ele vem para encher a vida com poder espiritual para o serviço do evangelho e uma vida cristã vitoriosa. O único encontro do Espírito é regenerar; a outra é capacitar. Os dois não são idênticos; eles são logicamente sequenciais; mas um encontro pode seguir o outro muito de perto. Muitos crentes podem testemunhar que vieram a Cristo como Salvador e, momentos depois, O encontraram como o Batizador no Espírito.</p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">É bastante correto, assumindo a presença de entendimento adequado, conduzir um novo convertido ao batismo no Espírito Santo. Embora “esperar” (esperar em Deus orando) seja muitas vezes necessário para a preparação e compreensão do coração, não é impróprio que os novos crentes se movam rapidamente para a plenitude do Espírito.</p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><strong>Primeira Coríntios 13:8 diz: “Havendo línguas, elas cessarão” (KJV). Isso não indicaria que o batismo no Espírito Santo era apenas para aqueles primeiros seguidores há 2.000 anos?</strong></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><strong><br></strong></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">Para entender essa afirmação, precisamos examinar seu contexto. Paulo disse que as profecias cessarão, as línguas se calarão, o conhecimento passará e a perfeição virá (versículos 8-10). Paulo estava falando de um tempo ainda futuro tanto para seus leitores originais quanto para nós. Quando o reino de nosso Senhor for introduzido, a perfeição virá e não haverá mais necessidade de conhecimento, profecia e línguas dados pelo Espírito. Eles desaparecerão porque não serão mais necessários. Mas essas operações do Espírito ainda são necessárias hoje.<strong><br></strong></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">Não há indicação nas Escrituras de que as línguas cessariam no final do primeiro século. As línguas devem fazer parte da vida da igreja em cada geração até que Cristo volte para estabelecer Seu reino perfeito. A percepção de Paulo era que os dons espirituais estariam em operação até aquele dia (1 Coríntios 1:7, 8).<br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><br></p><p data-adtags-visited="true"><strong>Existe prova de que o derramamento do Espírito Santo experimentado hoje é genuinamente bíblico?</strong></p><p class="inline-ad-slot" id="inline-ad-11" data-adtags-width="260" data-adtags-visited="true"></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">A prova é a mesma que apoiou o derramamento do Espírito Santo no Dia de Pentecostes. Naquela ocasião, o apóstolo Pedro levantou-se e defendeu o derramamento, mostrando que era um cumprimento das Escrituras. Ele começou sua explicação dizendo: “Isto é o que foi dito pelo profeta Joel” (Atos 2:16). O que estamos vivendo em nossos dias é o que foi profetizado por Joel e que começou a se cumprir no dia de Pentecostes.</p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">Uma comparação do livro de Atos com o que está acontecendo no moderno derramamento do Espírito revela notáveis semelhanças em padrão e propósito. O impacto da igreja primitiva, recém-equipada pelo poder do Espírito Santo, mudou o mundo daquela época. Mudanças semelhantes estão sendo feitas na vida humana hoje por meio de servos de Deus cheios do Espírito. Cristo é pregado. Os pecadores são salvos. Os enfermos são curados. O reino de Deus é grandemente aumentado. Podemos dizer, com Pedro: “Isto foi dito pelo profeta Joel”, embora ainda não tenhamos visto a extensão total do despertar espiritual pelo qual estamos orando.<br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><br></p><p data-adtags-visited="true"><strong>Quem deve ser batizado no Espírito Santo?</strong></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">Quando os crentes se reuniram em oração no dia de Pentecostes, “todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os capacitava” (Atos 2:4). Nenhum ficou de fora. Não foram apenas os apóstolos que foram cheios, mas todos os homens e todas as mulheres naquela companhia de 120 pessoas. Então o apóstolo Pedro dirigiu-se aos espectadores e disse-lhes que deveriam ser preenchidos. Ele disse: “A promessa é para vós e vossos filhos e para todos os que estão longe – para todos os que o Senhor nosso Deus chamar” (Atos 2:39).</p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">Como disse Pedro, o batismo no Espírito Santo é para cada crente em cada geração. É uma promessa abrangente de dimensão universal. O batismo no Espírito Santo é prometido a todo crente cristão.</p><p data-adtags-visited="true"><strong>Quando uma pessoa está cheia do Espírito Santo, ela está em um estado semiconsciente ou totalmente coerente e consciente do que está acontecendo?</strong></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">Está claro nas Escrituras que pode haver fenômenos associados quando um crente é batizado no Espírito Santo. Curiosamente, no Dia de Pentecostes, a multidão que testemunhou aquele derramamento original do Espírito “zomba deles” os 120 que foram cheios do Espírito. Os espectadores disseram: “Eles beberam muito vinho” (Atos 2:13). Mas Pedro explicou: “Estes homens não estão bêbados, como vocês pensam. São apenas nove da manhã! Não, isso é o que foi dito pelo profeta Joel” (Atos 2:15, 16).</p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">O ponto é claro: houve uma resposta humana dramática a essa visitação divina. Pelas aparências externas, era como se esses crentes cheios do Espírito estivessem embriagados. Comportamento semelhante às vezes é visto hoje quando as pessoas estão cheias do Espírito, mas as experiências dos crentes variam muito. Alguns foram preenchidos com pouca ou nenhuma agitação emocional e, no entanto, a experiência foi autêntica e real. Outros ficaram tão emocionados que ficaram “confuso no Espírito” e alheios ao que os cercava por um tempo.<br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">É importante que cada crente que busca se renda totalmente ao Espírito Santo. Os fenômenos acompanhantes são estabelecidos pela escolha soberana do Espírito Santo. Mas a ênfase deve estar sempre no enchimento interior e não na experiência emocional, que é contrária à autêntica obra do Espírito Santo. Esses extremos devem ser evitados. A obra interior do Espírito Santo, ao invés da demonstração externa do espírito humano, deve ser o foco de todo coração que busca.<br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><strong>Por que algumas pessoas são batizadas no Espírito imediatamente, enquanto outras buscam por tanto tempo sem receber a experiência?</strong></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">Pouco antes de Sua ascensão, Jesus disse a Seus discípulos: “Em poucos dias vocês serão batizados com o Espírito Santo” (Atos 1:5). Alguns dias depois, eles foram cheio do Espírito (Atos 2:4). Anteriormente, o Senhor havia dito: “Vou enviar-vos o que meu Pai prometeu; ficai, porém, na cidade até que do alto sejais revestidos de poder” (Lucas 24:49). Sem dúvida, os discípulos obedeceram a essa diretiva; eles permaneceram em Jerusalém e passaram muito tempo em oração. Houve uma “espera” pela vinda do Espírito. No entanto, uma vez que o Espírito desceu, não houve mais nenhum incidente de “esperar” ou “demorar”. Hoje não há mais razão para esperar, exceto porque “esperar” pode estar relacionado com a preparação do coração para ser cheio do Espírito Santo.</p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true">Alguns crentes receberam o Batismo quase imediatamente; outros esperaram por vários períodos de tempo. Por que? (1) Como o Espírito Santo é soberano, alguns precisarão de um período de espera antes de estarem preparados para se entregarem totalmente ao Seu controle divino. (2) Porque “o enchimento” pode envolver um processo com o batismo vindo depois de um tempo maravilhoso e significativo de espera na presença de Deus. Os buscadores devem perceber que qualquer período de “espera” apenas os aproxima do derramamento total do Espírito Santo em suas vidas.<br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><strong>Quando um indivíduo está buscando o batismo no Espírito Santo, algo pode ser feito para preparar sua vida ou ambiente para acelerar o enchimento?</strong></p><p class="has-text-align-justify">Frequentemente se faz a pergunta: “O que posso fazer para reivindicar a promessa do batismo no Espírito Santo para minha vida?” Uma coisa que o crente deve fazer é buscar o Batizador em vez do Batismo. É Jesus quem batiza os crentes no Espírito Santo. Os buscadores devem concentrar sua atenção Nele, e não em uma experiência.</p><p class="has-text-align-justify">Existem outras medidas que, se tomadas, ajudarão os buscadores. (1) Entenda que o batismo no Espírito Santo é um dom de Deus. Deve ser recebido com gratidão e ação de graças ao Doador. Não pode ser ganho ou merecido. Só pode ser aceito com um coração aberto e disposto. (2)</p><p class="has-text-align-justify">Esteja totalmente persuadido de que o batismo no Espírito Santo é bíblico e doutrinariamente correto. (3) Confesse quaisquer pecados conhecidos em sua vida e resolva viver uma vida justa com a ajuda de Deus. (4) Comece a adorar o Senhor com expressões de louvor e adoração. (5) Expresse ao Senhor, que é o Batizador, o desejo de ser cheio do Espírito Santo para Sua glória. (6) Renda-se a qualquer “jornada” profunda dentro do seu espírito e permita que essa onda interior irrompa em expressões de adoração, louvor e adoração em uma linguagem desconhecida para você, mas significativa para Deus.</p><p class="has-text-align-right">Tradução: Antônio Reis</p><p><a href="https://news.ag.org/features/faq-baptism-in-the-holy-spirit" rel="nofollow">https://news.ag.org/features/faq-baptism-in-the-holy-spirit</a></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"><br></p><p class="has-text-align-justify" data-adtags-visited="true"> </p></div>Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-82458062206530150752023-04-28T15:29:00.002-03:002023-04-28T15:54:37.998-03:00Deus Engana O Falso Profeta?" ‘E, se o profeta for enganado e levado a proferir uma profecia, eu o Senhor terei enganado aquele profeta, e estenderei o meu braço contra ele e o destruirei, tirando-o do meio de Israel, meu povo. - Ezequiel 14.9<div><br></div><div><p><span class="versiculo_comentario">E, se o profeta se deixar seduzir e proferir um oráculo, é que eu, o Senhor, o terei seduzido; estenderei a mão contra ele e o farei seduzir; contra ele estenderei a mão, e o farei desaparecer do meio do meu povo de Israel.</span><br><span class="versiculo_comentario_rdp">Ezequiel 14:9</span></p><h5>Comentário de Albert Barnes</h5><p><span class="emphasis">Eu, o Senhor, enganei esse profeta –</span> Uma verdade profunda está abaixo dessas palavras, a saber, que tanto o mal quanto o bem estão sob a direção de Deus. Ele o faz como quer, empregando-o para testar a sinceridade dos homens e, assim, fazendo com que finalmente contribua para a purificação de Seu povo, para a confirmação dos justos, para o aumento de sua glória e felicidade. O caso dos falsos profetas que enganaram Acabe <span class="scriptRef" ref="1ki+22" translation="">1 Reis 22</span> é uma representação impressionante desse princípio. O Senhor envia um espírito maligno para convencer Acabe à sua ruína. Perto do fim do reino de Judá, os falsos profetas eram especialmente abundantes. Os pensamentos do coração dos homens foram revelados, o bem separado do mal e o restante do povo expurgado dos pecados pelos quais, nos últimos anos, toda a nação havia sido contaminada.</p><p></p><p><em></em></p><h5>Comentário de Thomas Coke</h5><p><span class="scriptRef" ref="eze+14:9" translation="">Ezequiel 14: 9</span> <span class="emphasis bold">.</span> <span class="emphasis bold"><i>Se o profeta for enganado</i></span> <span class="emphasis bold">–</span> O leitor observará que Ezequiel, ou Deus por Ezequiel, está aqui falando de falsos profetas ou anti-profetas, conforme descrito no capítulo anterior; aqueles que se colocaram em oposição aos verdadeiros profetas de Deus. Eles eram profetas <i>que profetizaram de seus próprios corações:</i> cap. <span class="scriptRef" ref="eze+13:2" translation="">Ezequiel 13: 2</span> ; <span class="scriptRef" ref="eze+13:17" translation="">Ezequiel 13:17</span> . Eles eram <i>profetas tolos que seguiram seu próprio espírito, e não viram nada da verdade:</i> <span class="scriptRef" ref="eze+14:3" translation="">Ezequiel 14: 3</span> . Eles eram aqueles que <i>viram vaidade e adivinhação mentirosa,</i> fingiram ser profetas de Deus, quando o Senhor não os enviou: <span class="scriptRef" ref="eze+14:6-7" translation="">Ezequiel 14: 6-7</span> . Eles <i>seduziram o povo,</i> <i>dizendo: Paz, quando não havia paz:</i> <span class="scriptRef" ref="eze+14:10" translation="">Ezequiel 14:10</span> ; <span class="scriptRef" ref="eze+14:16" translation="">Ezequiel 14:16</span> . De um dos profetas deste selo perverso, Ezequiel está falando aqui, como pode ser facilmente percebido pelo que é dito neste mesmo versículo, que Deus <i>estenderá sua mão sobre o profeta e o destruirá:</i> (veja exemplos notáveis, <span class="scriptRef" ref="jer+28:15-17" translation="">Jeremias 28: 15-17</span> ; <span class="scriptRef" ref="jer+29:21" translation="">Jeremias 29:21</span> ; <span class="scriptRef" ref="jer+22:3" translation="">Jeremias 22: 3</span> l, 32.): e no versículo seguinte é adicionado; que <i>o castigo do profeta será como o castigo daquele que o busca;</i> que palavras carregam uma clara insinuação de que o profeta aqui mencionado é considerado tão ruim quanto os idólatras que deveriam consultá-lo aqui, e ter sido tanto um falso profeta quanto os falsos adoradores; iguais em temperamento e princípios e, portanto, também devem ser punidos por encorajar a adoração de ídolos sob falsas pretensões de inspiração. Tendo visto então que tipo de profeta o texto fala, agora será mais fácil explicar o resto. Deus declara que ele <i>enganará: primeiro</i> <i>decepcionará</i> ou <i>apaixonará</i> tal profeta, e depois o <i>destruirá</i> : ele o abandonará primeiro por <i>fortes ilusões</i> e depois por <i>destruição.</i> O texto não pode ser traduzido incorretamente assim: <i>Se o profeta se apaixonar quando fala algo, eu o Senhor </i><i>apaixonarei</i> ainda mais <i>esse profeta</i> . Portanto, o sentido da passagem pode ser quase o mesmo que o de São Paulo, <span class="scriptRef" ref="1co+1:20" translation="">1 Coríntios 1:20</span> . (ou, no entanto, o verbo aqui pode ter o mesmo significado como <span class="greek-hebrew">eµ??a?e</span> <span class="aramaic_text"></span>há); Deus fez loucura a <i>sabedoria do</i> <i>mundo;</i> ou aquilo que Isaías diz, cap. <span class="scriptRef" ref="eze+44:25" translation="">Ezequiel 44:25</span> <i>que frustra os sinais dos mentirosos,</i> ou <i>profetas mentirosos, e enlouquece os adivinhos;</i> <i>que desvia os</i> <i>sábios, e faz com que os seus conhecimentos sejam tolos.</i> Mas é observável que Isaías se une no versículo imediatamente a seguir; <i>que confirma a palavra de seu servo</i> (Isaías, o verdadeiro profeta) e <i> realiza o conselho de seus mensageiros.</i> Compare <span class="scriptRef" ref="1sa+3:19-20" translation=""><em>1 Samuel 3: 19-20</em>, de</span> onde se percebe como Deus ilumina os entendimentos e ratifica as previsões de seus próprios profetas verdadeiros, enquanto ele se <i>apaixona</i> pelos conselhos e desaponta a confiança mentirosa dos homens e sedutores maus. Ver as Escrituras de Waterland Vindicadas, parte 3: p. 100</p><p><br></p><h5>Comentário de Joseph Benson</h5><p><span class="scriptRef" ref="eze+14:9-12" translation="">Ezequiel 14: 9-12</span> . <span class="emphasis bold"></span><i>E se o profeta for enganado –</i> Ou <i>seduzido.</i> Isso deve ser entendido dos falsos profetas, cujas práticas são reprovadas ao longo de todo o capítulo anterior. <i>Eu, o Senhor, enganei esse profeta;</i> eu, o Senhor, fiz com que ele fosse enganado; Eu o entreguei a <i>fortes ilusões,</i> como um julgamento justo sobre ele por seguir ídolos e criar falsas pretensões de inspiração, <span class="scriptRef" ref="2th+2:11-12" translation="">2 Tessalonicenses 2: 11-12</span> . Ou as palavras podem significar: <i>decepcionarei as expectativas daqueles profetas que seduzem meu povo, falando em paz com eles.</i> Pois trarei sobre eles os males que eles, com grande segurança, declararam que nunca acontecerão. Assim, Bispo Newcome: “Quando qualquer falso profeta é enganado, e o provável evento é contrário à sua profecia, eu Jeová superintendi o curso das coisas a ponto de enganar esse profeta.”</p><p><i>E eu vou,</i> & c. – Ou, <i>sim, estenderei minha mão sobre ele –</i> Pune notavelmente sua falsidade e, em severidade, o destrua. <i>E eles –</i> Tanto o enganador quanto o enganado; <i>suportará o castigo de sua iniqüidade –</i> Há uma paridade tão grande na loucura e impiedade dos profetas sedutores quanto do povo seduzido, que é difícil dizer, cujo pecado é maior. <i>A punição do profeta será,</i> & c. – Os castigos deles serão tão semelhantes quanto os pecados; ambos serão cortados e destruídos. <i>Para que a casa de Israel não se desvie mais de mim –</i> Os julgamentos que infligirei aos falsos profetas, e aqueles que os consultarem, serão uma instrução para o meu povo para continuar firme para mim e para o meu culto, e não ansiar pelo práticas idólatras das nações vizinhas.</p><p><span class="emphasis bold"></span></p><p><em></em><em></em></p><h5>Comentário de Adam Clarke</h5><p><span class="emphasis">Eu, o Senhor, enganei esse profeta –</span> Ou seja, ele correu antes de ser enviado; ele voluntariamente se tornou o servo das ilusões de Satanás; e eu sofri que isso acontecesse, porque ele e seus seguidores se recusaram a me consultar e me servir. Muitas vezes tive ocasião de comentar que é comum na língua hebraica declarar algo feito pelo Senhor, que ele apenas sofre ou permite que seja feito; pois o governo de Deus é tão absoluto e universal que a menor ocorrência não pode ocorrer sem a sua vontade ou permissão.</p><p><br></p><p>Comentário John Calvin </p><p><br></p><div id="page" class="site grid-container start-container-head"><div id="content" class="site-content grid-x grid-padding-x"><div id="primary" class="content-area large-8 medium-8 small-12 cell"><main id="main" class="site-main"><article id="post-53919" class="post-53919 post type-post status-publish format-standard hentry"><div class="entry-content"><p>Aqui Deus encontra aquele pensamento tolo no qual muitas mentes são extasiadas. Quando eles tinham seus próprios impostores à mão, eles pensavam que todas as ameaças de Deus podiam ser repelidas por um escudo. Jeremias e Ezequiel nos ameaçam, dizem eles, mas temos outros para nos animar com boa esperança: eles prometem que todas as coisas devem ser alegres e prósperas para nós: uma vez que, portanto, apenas dois ou três nos privam da esperança de segurança, e outros, e aqueles também muito mais numerosos, nos prometem segurança, não precisamos nos desesperar. Como eles opõem seus impostores aos verdadeiros profetas e imaginam um tipo de conflito, no qual a impostura prevalece e a verdade de Deus é vencida, ele diz que não há razão para que as lisonjas dos falsos profetas o enganem. Pois se você diz que eles também têm o nome e o cargo proféticos, eu respondo que eles cometem erros por sua culpa; pois eu os engano porque sua impiedade merece isso. Isso ainda pode ser obscuro, mas tentarei explicá-lo por um exemplo familiar. Nesse momento, vemos que muitos por preguiça se afastam de todo medo e prometem a si mesmos liberdade do castigo, enquanto rejeitam todo o cuidado de Deus. O, dizem eles, o que eu tenho a ver com religião? pois isso só me ocasiona problemas; quem quiser se entregar seriamente a Deus em meio a essas dissensões e divisões entrará em um labirinto. Uma vez que, portanto, muitos se consideram livres de falhas, mesmo que rejeitem Deus, essa doutrina pode se voltar contra eles. Atualmente, de fato, existem divergências na religião que perturbam muitos; mas você acha que isso acontece precipitadamente: Oh! não sabemos qual parte a seguir: perguntar; pois Deus não deu o controle a Satanás e seus ministros, que a Igreja está perturbada e os homens se opõem mutuamente pelo acaso. Mas quando isso acontece pelo justo julgamento de Deus, é certo que ninguém pode ser enganado a menos que por sua própria vontade. Pois o Profeta retira esse princípio de Moisés, sempre que surgem falsos profetas, que isso é uma prova de fidelidade e de piedade sincera. Teu Deus te tenta, diz Moisés, se você o ama. ( <span class="scriptRef" ref="de+8:3" translation="">Deuteronômio 8: 3.</span> ) Visto que, portanto, nenhum falso profeta surge sem o justo julgamento de Deus, e como Deus deseja distinguir entre adoradores sinceros e hipócritas, segue-se que ninguém pode se desculpar com esse pretexto, de opiniões diferentes que surgir por sábia ordenação. Pois, como Deus deseja fazer um experimento, como eu disse, a respeito de seus servos e filhos, e como os falsos profetas misturam todas as coisas e envolvem a clara luz do dia nas trevas, ninguém que verdadeira e sinceramente busque a Deus ficará enredado entre eles. armadilhas.</p><p>Mas Ezequiel prosseguirá ainda mais, como já sugeri anteriormente, a saber, que todas as imposturas e erros não surgem precipitadamente, mas procedem da ingratidão do próprio povo. Pois se eles não tivessem se entregado tão voluntariamente aos falsos profetas, Deus sem dúvida os teria poupado. Mas, como os profetas falsos abundavam por todos os lados e eram tão abundantes em toda parte, é possível entender que o povo era digno de tais imposturas. Agora, então, percebemos o significado do Espírito Santo quando Deus declara que ele é o autor de todo o erro que os falsos profetas estavam espalhando. Pois não basta observar apenas o som das palavras e depois ilicitar a substância do ensino profético; mas devemos atender ao propósito do Espírito. Eu já expliquei por que o Profeta diz isso, ou seja, que os israelitas deveriam deixar de dar as costas de acordo com seus costumes, dizendo que, se permanecerem em dúvida entre várias opiniões, isso não deve ser imputado a eles como crime. Pois ele responde que os falsos profetas só receberam essa licença, porque o povo merecia ser cego: e, em suma, ele diz que as mentiras de Satanás se multiplicaram não aleatoriamente ou à vontade dos homens, mas porque Deus retribui um povo sem graça e perfídia com uma justa recompensa. Portanto, Paulo diz que o erro tem uma eficácia divina, quando os homens preferem abraçar a mentira à verdade ( <span class="scriptRef" ref="2th+2:11" translation="">2 Tessalonicenses 2:11</span> ), e não se submetem a Deus, mas sacudem o jugo. Agora, portanto, quem quiser se desculpar sob o pretexto da simplicidade por não concordar com a palavra de Deus, esta resposta está próxima – que todas as coisas são assim misturadas pelo justo decreto de Deus. Visto que, portanto, Satanás eclipsa a luz sempre que nuvens são espalhadas para perturbar os fracos, aqui encontramos Deus como o autor dela, uma vez que a impiedade do homem a merece. Pois o Profeta aqui não fala profanamente sobre o poder absoluto de Deus, como eles dizem; mas quando ele apresenta o nome de Deus, ele dá como certo que Deus não se deleita com tal perturbação, quando falsos profetas se apoderam dele. É certo, então, que Deus não se deleita com esse engano; mas a causa deve ser pensada, como veremos em breve: a causa nem sempre é manifesta; mas sem controvérsia isso é fixo, que Deus castiga os homens com justiça, quando a verdadeira religião é tão fragmentada por divisões, e a verdade é obscurecida pela falsidade.</p><div class="google-auto-placed ap_container"><ins data-ad-format="auto" class="adsbygoogle adsbygoogle-noablate" data-ad-client="ca-pub-9836173482598253" data-adsbygoogle-status="done" data-ad-status="filled"><div id="aswift_5_host" tabindex="0" title="Advertisement" aria-label="Advertisement"><iframe id="aswift_5" name="aswift_5" sandbox="allow-forms allow-popups allow-popups-to-escape-sandbox allow-same-origin allow-scripts allow-top-navigation-by-user-activation" width="320" height="266" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" vspace="0" hspace="0" allowtransparency="true" scrolling="no" src="https://googleads.g.doubleclick.net/pagead/ads?client=ca-pub-9836173482598253&output=html&h=266&adk=1756253213&adf=3196176152&pi=t.aa~a.29902806~i.24~rp.4&daaos=1682636638703&w=320&lmt=1586766790&num_ads=1&rafmt=1&armr=3&sem=mc&pwprc=2759642417&format=320x266&url=https%3A%2F%2Fversiculoscomentados.com.br%2Findex.php%2Festudo-de-ezequiel-14-9-comentado-e-explicado%2F&fwr=1&pra=3&rh=250&rw=300&rpe=1&resp_fmts=3&sfro=1&wgl=1&fa=27&dt=1682705973511&bpp=15&bdt=3298&idt=15&shv=r20230426&mjsv=m202304250101&ptt=9&saldr=aa&abxe=1&cookie=ID%3D786ee8e099cafa26-221231f73b7c00bc%3AT%3D1653693735%3ART%3D1653693735%3AS%3DALNI_MYX5l83zkxtCNuY-knium5BrwJlHA&gpic=UID%3D000006286b5ac94f%3AT%3D1653693735%3ART%3D1682705845%3AS%3DALNI_MaS1SPc5LhnSLTSGG-Ae06LlOVsTA&prev_fmts=0x0%2C320x700%2C320x80&nras=4&correlator=2780689747747&frm=20&pv=1&ga_vid=1999575113.1653693752&ga_sid=1682705972&ga_hid=1556706452&ga_fc=1&u_tz=-180&u_his=1&u_h=569&u_w=320&u_ah=569&u_aw=320&u_cd=24&u_sd=3.375&dmc=2&adx=0&ady=13834&biw=320&bih=489&scr_x=0&scr_y=10320&eid=44759926%2C44759837%2C44759875%2C31073764%2C31073973%2C31074140%2C44785295%2C44788441%2C44789762%2C44789924&oid=2&psts=ABHeCvjOSdHeShwD_ZTUp0RhiS6FsjkRvI4kRflENtZa7dkPHwqHFWMRfKRAwCLV-BJvDl_Jk2ktVFC7AC2dK38bHff_nzOoGoO-Gotgj3Kri9Theok&pvsid=2859984899474320&tmod=2128027396&uas=1&nvt=1&fc=1408&brdim=0%2C0%2C0%2C0%2C320%2C0%2C320%2C489%2C329%2C502&vis=1&rsz=%7C%7Cs%7C&abl=NS&fu=1152&bc=31&ifi=6&uci=a!6&btvi=3&fsb=1&xpc=xmejZfPHhR&p=https%3A//versiculoscomentados.com.br&dtd=M" data-google-container-id="a!6" data-google-query-id="CIu-3Oeczf4CFVwEKgodZo8GLg" data-load-complete="true"></iframe></div></ins></div><p>Devemos sustentar, então, que Deus não se enfurece como um tirano, mas exerce apenas julgamento. Além disso, esta passagem nos ensina que nem imposições nem enganos surgem sem a permissão de Deus. Isso parece absurdo à primeira vista, pois Deus parece contender consigo mesmo quando dá licença a Satanás para perverter a sã doutrina: e se isso acontece pela autoridade de Deus, parece perfeitamente contraditório consigo mesmo. Mas lembremo-nos sempre disso, que os julgamentos de Deus não são sem razão chamados de abismo profundo ( <span class="scriptRef" ref="ps+36:6" translation="">Salmos 36: 6</span> ), que quando vemos homens rebeldes agindo como agem nestes tempos, não devemos querer compreender o que ultrapassa até o senso de anjos. Soberemente, portanto, e com reverência, devemos julgar as obras de Deus, e especialmente seus conselhos secretos. Mas, com a ajuda da reverência e modéstia, será fácil reconciliar essas duas coisas – que Deus gera, preza e defende sua Igreja, e confirma o ensino de seus profetas, o tempo todo que ele permite que seja rasgado e distraído por grelhar intestino. Por quê então? Ele age assim para punir a maldade dos homens quantas vezes quiser, quando os vê abusar de sua bondade e indulgência. Quando Deus acende a chama de sua doutrina, esse é o sinal de sua inestimável pena; quando ele sofre que a Igreja seja perturbada e que os homens se dissipem em algum grau, isso deve ser imputado à maldade dos homens. Qualquer que seja a explicação, ele declara <i>que enganou os falsos profetas</i> , porque Satanás não poderia pronunciar uma única palavra a menos que fosse permitido, e não apenas isso, mas até ordenado; enquanto Deus exerce sua ira contra os iníquos.</p><div class="google-auto-placed ap_container"><ins data-ad-format="auto" class="adsbygoogle adsbygoogle-noablate" data-ad-client="ca-pub-9836173482598253" data-adsbygoogle-status="done" data-ad-status="filled"><div id="aswift_7_host" tabindex="0" title="Advertisement" aria-label="Advertisement"><iframe id="aswift_7" name="aswift_7" sandbox="allow-forms allow-popups allow-popups-to-escape-sandbox allow-same-origin allow-scripts allow-top-navigation-by-user-activation" width="320" height="266" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" vspace="0" hspace="0" allowtransparency="true" scrolling="no" src="https://googleads.g.doubleclick.net/pagead/ads?client=ca-pub-9836173482598253&output=html&h=266&adk=1756253213&adf=83203988&pi=t.aa~a.29902806~i.25~rp.4&daaos=1682636638703&w=320&lmt=1586766790&num_ads=1&rafmt=1&armr=3&sem=mc&pwprc=2759642417&format=320x266&url=https%3A%2F%2Fversiculoscomentados.com.br%2Findex.php%2Festudo-de-ezequiel-14-9-comentado-e-explicado%2F&fwr=1&pra=3&rh=250&rw=300&rpe=1&resp_fmts=3&sfro=1&wgl=1&fa=27&dt=1682705973581&bpp=14&bdt=3368&idt=14&shv=r20230426&mjsv=m202304250101&ptt=9&saldr=aa&abxe=1&cookie=ID%3D786ee8e099cafa26-221231f73b7c00bc%3AT%3D1653693735%3ART%3D1653693735%3AS%3DALNI_MYX5l83zkxtCNuY-knium5BrwJlHA&gpic=UID%3D000006286b5ac94f%3AT%3D1653693735%3ART%3D1682705845%3AS%3DALNI_MaS1SPc5LhnSLTSGG-Ae06LlOVsTA&prev_fmts=0x0%2C320x700%2C320x80%2C320x266&nras=5&correlator=2780689747747&frm=20&pv=1&ga_vid=1999575113.1653693752&ga_sid=1682705972&ga_hid=1556706452&ga_fc=1&u_tz=-180&u_his=1&u_h=569&u_w=320&u_ah=569&u_aw=320&u_cd=24&u_sd=3.375&dmc=2&adx=0&ady=16004&biw=320&bih=489&scr_x=0&scr_y=12484&eid=44759926%2C44759837%2C44759875%2C31073764%2C31073973%2C31074140%2C44785295%2C44788441%2C44789762%2C44789924&oid=2&psts=ABHeCvjOSdHeShwD_ZTUp0RhiS6FsjkRvI4kRflENtZa7dkPHwqHFWMRfKRAwCLV-BJvDl_Jk2ktVFC7AC2dK38bHff_nzOoGoO-Gotgj3Kri9Theok%2CABHeCvhM2rtRBQOWuw9C-KvSiW88qZ_9Z05cNqXcs2bcufBFa2kFa1shhBSCZhur1hwzqNOPAX0kvhjlVozz51ePwi1i&pvsid=2859984899474320&tmod=2128027396&uas=1&nvt=1&fc=1408&brdim=0%2C0%2C0%2C0%2C320%2C0%2C320%2C489%2C329%2C502&vis=1&rsz=%7C%7Cs%7C&abl=NS&fu=1152&bc=31&ifi=8&uci=a!8&btvi=4&fsb=1&xpc=bqlPWTQxWd&p=https%3A//versiculoscomentados.com.br&dtd=M" data-google-container-id="a!8" data-google-query-id="CIvs-oSdzf4CFcQIKgod2SMOnw" data-load-complete="true"></iframe></div></ins></div><p>Em outro sentido, Jeremias diz que foi enganado ( <span class="scriptRef" ref="jer+20:7" translation="">Jeremias 20: 7</span> ). Estou enganado, mas tu, o Senhor, me enganaste; porque ali ele fala ironicamente. Pois quando os homens ímpios se vangloriavam de que muitas de suas profecias eram ilusórias, e o ridicularizavam como um homem tolo e desorientado, ele diz: Se eu sou enganado, ó Senhor, me enganaste. Vemos, então, que por falsa ironia, ele reprova a petulância daqueles que desprezavam suas profecias; e finalmente, ele mostra que Deus foi o autor de seus ensinamentos. Mas neste lugar Deus declara sem figura que ele enganou os falsos profetas. Se alguém se opõe agora, que nada é mais remoto da natureza de Deus do que enganar, a resposta está à mão. Embora a metáfora seja bastante grosseira, sabemos que Deus transfere para si mesmo por uma figura de linguagem o que não lhe pertence apropriadamente. Dizem que ele ri dos ímpios; mas sabemos que não é agradável à sua natureza ridicularizar, rir, ver e dormir. ( <span class="scriptRef" ref="ps+2:4" translation="">Salmos 2: 4</span> ; <span class="scriptRef" ref="ps+37:13" translation="">Salmos 37:13</span> .) E assim, neste lugar, confesso, há uma forma imprópria de falar; mas o senso não é duvidoso – que todas as imposturas são espalhadas por Deus – já que Satanás, como eu disse, nunca pode pronunciar a menor palavra a menos que seja ordenado por Deus. Mas o tipo de engano que resolverá essa dificuldade para nós é descrito na história sagrada. Pois quando Acabe teve uma grande multidão de falsos profetas, somente Miquéias permaneceu firme e cumpriu fielmente seu dever para com Deus: quando trazido perante o rei Acabe, ele imediatamente impressiona os seus boatos – Eis! todos os meus profetas predizem a vitória: ele responde – vi Deus sentado em seu trono; e quando todos os exércitos do céu foram reunidos diante dele, Deus perguntou: Quem enganará Acabe? E um espírito se ofereceu, a saber, um diabo, e disse: Eu o enganarei, porque serei um espírito mentiroso na boca de todos os seus profetas. Deus responde, Partida, e assim será. ( <span class="scriptRef" ref="1ki+22:0" translation="">1 Reis 22: 0</span> ; <span class="scriptRef" ref="2ch+18:0" translation="">2 Crônicas 18: 0.</span> ) Depois segue-se: Portanto, o Senhor pôs uma mentira na boca de todos esses profetas. Aqui, ele nos mostra distintamente a maneira pela qual Deus enlouquece os falsos profetas e os engana, a saber, uma vez que ele envia Satanás para preenchê-los com suas mentiras. Desde então, eles são impelidos por Satanás, o pai da mentira, o que eles podem fazer senão mentir e enganar? Tudo isso, então, depende dos justos julgamentos de Deus, como este lugar ensina. Deus, portanto, não engana, por assim dizer, sem uma agência, mas usa Satanás e impostores como órgãos de sua vingança. Se alguém voa para essa distinção sutil entre ordenar e permitir, é facilmente refutado pelo contexto. Pois isso não pode ser chamado de mera permissão quando Deus voluntariamente procura alguém para enganar Acabe, e então ele mesmo ordena que Satanás saia e o faça. Mas a última cláusula que citei tira toda dúvida, já que Deus pôs uma mentira na boca dos profetas, isto é, sugeriu uma mentira a todos os falsos profetas. Se Deus sugerir, veremos que Satanás voa não apenas por sua permissão para espalhar suas imposturas; mas, como Deus desejava usar sua ajuda, ele a concedeu nessa condição e para esse fim. Mas deixaremos o resto para a próxima palestra.</p><p><em></em></p><h5>Comentário de John Wesley</h5><p class="emphasis bold">E se o profeta é enganado quando ele fala alguma coisa, eu, o Senhor, enganei esse profeta, e estenderei minha mão sobre ele, e o destruirei do meio do meu povo Israel.</p><p><em>O profeta</em> – O falso profeta, que fala todo sereno e quieto, na esperança de recompensa.</p><p><em>Ter enganado</em> – Permitiu que ele errasse, ou justamente o deixou em sua cegueira.</p><p><br></p><p>Conclusão </p><p><br></p><p>Deus não engana, mas tudo que acontece tem a permissão Dele e nada pode surpreende-lo. Deus Tem o controle de tudo!</p></div></article></main></div><aside id="secondary" class="widget-area large-4 medium-4 small-12 cell"><section id="custom_html-3" class="widget_text widget widget_custom_html"><div class="textwidget custom-html-widget"><br><br><br></div></section></aside></div></div><div class="google-auto-placed"><ins data-ad-format="auto" class="adsbygoogle adsbygoogle-noablate" data-ad-client="ca-pub-9836173482598253" data-adsbygoogle-status="done" data-ad-status="filled"><div id="aswift_4_host" tabindex="0" title="Advertisement" aria-label="Advertisement"><br></div></ins></div><div class="footer-container"><div id="page" class="site grid-container"><div class="google-auto-placed pedestal_container"><ins data-ad-format="auto" class="adsbygoogle adsbygoogle-noablate" data-ad-client="ca-pub-9836173482598253" data-adsbygoogle-status="done" data-ad-status="unfilled"><div id="aswift_8_host" tabindex="0" title="Advertisement" aria-label="Advertisement"><iframe id="aswift_8" name="aswift_8" sandbox="allow-forms allow-popups allow-popups-to-escape-sandbox allow-same-origin allow-scripts allow-top-navigation-by-user-activation" width="320" height="0" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" vspace="0" hspace="0" allowtransparency="true" scrolling="no" src="https://googleads.g.doubleclick.net/pagead/ads?client=ca-pub-9836173482598253&output=html&h=700&adk=3810733911&adf=4214500395&pi=t.aa~a.697687507~rp.1&daaos=1682636638703&w=320&lmt=1586766790&ecr=1&rafmt=9&to=qs&pwprc=2759642417&format=320x700&url=https%3A%2F%2Fversiculoscomentados.com.br%2Findex.php%2Festudo-de-ezequiel-14-9-comentado-e-explicado%2F&crui=pedestal&fwr=1&fwrattr=1&pra=3&rw=300&wgl=1&fa=30&dt=1682705973640&bpp=9&bdt=3426&idt=10&shv=r20230426&mjsv=m202304250101&ptt=9&saldr=aa&abxe=1&cookie=ID%3D786ee8e099cafa26-221231f73b7c00bc%3AT%3D1653693735%3ART%3D1653693735%3AS%3DALNI_MYX5l83zkxtCNuY-knium5BrwJlHA&gpic=UID%3D000006286b5ac94f%3AT%3D1653693735%3ART%3D1682705845%3AS%3DALNI_MaS1SPc5LhnSLTSGG-Ae06LlOVsTA&prev_fmts=0x0&nras=2&correlator=2780689747747&frm=20&pv=1&ga_vid=1999575113.1653693752&ga_sid=1682705972&ga_hid=1556706452&ga_fc=1&u_tz=-180&u_his=1&u_h=569&u_w=320&u_ah=569&u_aw=320&u_cd=24&u_sd=3.375&dmc=2&adx=0&ady=24950&biw=320&bih=489&scr_x=0&scr_y=65&eid=44759926%2C44759837%2C44759875%2C31073764%2C31073973%2C31074140%2C44785295%2C44788441%2C44789762%2C44789924&oid=2&pvsid=2859984899474320&tmod=2128027396&uas=0&nvt=1&fc=1920&brdim=0%2C0%2C0%2C0%2C320%2C0%2C320%2C489%2C329%2C502&vis=1&rsz=%7C%7Cs%7C&abl=NS&fu=1152&bc=31&ifi=9&uci=a!9&btvi=1&fsb=1&xpc=TS3cKMBuaE&p=https%3A//versiculoscomentados.com.br&dtd=124" data-google-container-id="a!9" data-google-query-id="CN68ouKXzf4CFVMwKgodg2cLEQ" data-load-complete="true"></iframe></div></ins></div></div></div><p><br></p><p><br></p><p><br></p><p><br></p><div><br></div><div><br></div></div>Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-39180946270532731842023-04-07T13:20:00.001-03:002023-04-07T13:20:34.826-03:00Por Que A Cruz?<div>Por Que A Cruz?</div><div><br></div><div>Terá mesmo sido necessário Jesus derramar seu sangue na cruz de um modo tão brutal? Não poderia Deus ter providenciado a redenção de outra maneira? Terá sua execução sido apenas uma injustiça humana, um acidente no plano de Deus? Eis aqui um posicionamento bíblico.</div><div><br></div><div>Em Romanos 5.8, Paulo nos confronta duplamente com o passado, ou seja, com a morte do Senhor Jesus na cruz e com a nossa posição de pecadores, e também com algo que não pode ser limitado ao</div><div>passado, presente ou futuro, mas que é atemporal: o amor de Deus. Deus é amor, e como ele é eterno, seu amor também é eterno. Deus é amor de eternidade a eternidade (1Jo 4.16). Em seguida, o apóstolo mostra nos versículos 9 a 11 os colossais efeitos desse amor atemporal de Deus para o nosso presente e futuro.</div><div>“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando ainda éramos pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados,</div><div>seremos salvos pela sua vida! E não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por meio do nosso Senhor Jesus Cristo, mediante o qual recebemos, agora, a reconciliação” (Rm 5.8-11).</div><div><br></div><div>Expõe-se aqui algo decisivo, a saber, que fomos justificados pelo sangue do Senhor Jesus, e com isso chegamos à questão da razão pela qual o Senhor Jesus teve de suportar a cruz. Será que não havia nenhum outro meio? Deus não poderia ter imaginado algo mais confortável, barato e menos</div><div>sanguinário? É como alguém deu a entender certa vez: “A morte de Jesus não foi uma necessidade para a salvação, mas um ato bárbaro dos homens”. Em outras palavras: a crucificação não estava prevista, mas foi um acidente, um erro, um golpe do destino não planejado. Isso significaria que Deus não conseguiu impedir esse erro e que o Senhor Jesus não foi capaz de atender ao desafio: “Salve a si mesmo, se você é o Filho de Deus, e desça da cruz!” (Mt 27.40).</div><div><br></div><div>Se Jesus não pôde descer da cruz, a mensagem da cruz não seria de alegria, mas uma proclamação de vergonha. Ela não seria o anúncio de uma grandiosa vitória, mas uma memória de vergonha. Para Paulo, porém, a palavra da cruz e, com ela, a morte do Senhor Jesus, é o evangelho por excelência (1Co 2.2), cujo ápice, porém, não é a morte do Senhor, mas sua ressurreição. Não há, porém, ressurreição sem morte, e sem ressurreição não há vitória, de modo que uma depende da outra (1Co 15.20).</div><div>Em resumo, a morte do Senhor Jesus é o evento decisivo de todo o evangelho e, com isso, também de todo o propósito divino de salvação. A mensagem da cruz sempre foi</div><div>escandalosa, não há novidade nenhuma nisso (1Co 1.18). Para muitos, a simples ideia de que o Deus Todo-poderoso e santo se rebaixa ao ponto de tornar-se homem, e que, além disso, ele veio para sofrer como homem e morrer miseravelmente na cruz, é demais. Por isso existem as vozes críticas, mesmo entre os cristãos, que não só negam o sacrifício remidor de Jesus, mas que chegam a dizer de maneira provocadora, como certa vez disse uma pastora evangélica: “Não quero ter nada a ver com um Deus que necessita de sacrifícios!”.</div><div><br></div><div>absoluta é um valor limite do qual, na prática, só é possível aproximar-se, sem atingi-lo efetivamente. Essa é uma boa imagem da discrepância entre o Deus santo e absolutamente puro e nós, seres humanos, que jamais alcançaremos sua pureza absoluta, pelo menos não por mérito próprio. Assim, Deus teria toda razão em dizer: “Não quero ter nada a ver com uma pessoa que não quer sacrifícios”, porque o sacrifício é o que purifica o ser humano. O sangue é o que santifica o ser humano (Hb 10.14; 1Jo 1.7).</div><div><br></div><div>Deus não pode simplesmente desviar o olhar, porque só alguém igualmente santo e absolutamente puro tem condições de chegar à presença dele. Deus é tão santo que nem sequer pode olhar para o pecado (Hc 1.11). A morte expiatória na cruz é de fato cruel, sem dúvida, mas é indispensável, porque só o sangue do único</div><div>que é puro é capaz de purificar uma vida contaminada, assim como também somente por uma transfusão de sangue a vida de alguém pode ser salva quando seu próprio sangue está contaminado.</div><div>Um outro aspecto que muitos não reconhecem é o fato de que a morte do Senhor Jesus na cruz é um ato salvador e um sacrifício de amor. A santidade de Deus condena o pecado, mas o amor de Deus prepara uma via de escape para o pecador. É fato definitivo que a presença junto a Deus é uma zona isenta de pecado e que, assim, o acesso a Deus fica impedido para</div><div>qualquer pecado, por menor que seja e por mais amável que seja o pecador. Com a queda no pecado e seus efeitos, com a contaminação do nosso sangue, onde está a sede da vida, ficamos na prática sujeitos à ira de Deus (Rm 1.18).</div><div><br></div><div>No entanto, se Deus é amor, como é que ele pode estar ao mesmo tempo cheio de ira? O fato é que o amor de Deus e sua ira santa não se contradizem. A ira de Deus não é apenas uma punição, mas, ao mesmo tempo, também uma proteção. Sua ira é santa e amorosa, a ira daquele que não quer que nenhum homem se perca. Em seu amor, Deus detesta o pecado, porque ele contamina o homem e lhe subtrai a vida. Mas Deus não seria Deus se não tivesse também uma solução para esse dilema, essa</div><div>condenação do pecado, mas o amor de Deus aplaina o caminho para o perdão (Rm 5.9).</div><div><br></div><div>De que modo? Quando o próprio Deus se torna homem e afixa à cruz a nossa nota de débito (Cl 2.14). Deus é o justo</div><div>juiz que toma sobre si mesmo a expiação da pena que ele mesmo decretou. Existe uma história a respeito de um juiz que, segundo as leis do seu país, deveria ter condenado sua amada mãe a açoites, porque ela era claramente culpada. Seria injusto perdoá-la, mas também seria uma traição ao amor se o juiz conduzisse sua própria mãe ao justo castigo. Depois de o juiz condenar sua mãe a bem da justiça, ele se ergueu e declarou com lágrimas nos olhos: “Assumo sobre mim mesmo de forma vicária a pena da minha mãe”.</div><div><br></div><div>Deus não pode torcer a realidade. Deus não pode decretar arbitrariamente uma anistia geral, porque isso contraria a justiça. Seria a ruína do novo céu e da nova terra o pecado não ser vencido, expiado e eternamente condenado de uma vez por todas. Assim, o princípio é que alguém que pretenda nos livrar do pecado precisa ser pessoalmente isento de pecado. “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós” (2Co 5.21; cf. 1Pe 2.22).</div><div>Alguém que queira vencer a morte precisa ser mais forte que a morte (At 2.24). Alguém que queira dar vida eterna ao homem precisa ser eterno por si mesmo. Ele precisa ser verdadeiramente homem para poder morrer, e verdadeiramente Deus para poder vencer a morte e o diabo (cf. 1Jo 3.8; Hb 2.14).</div><div><br></div><div>Só houve um que satisfez todas essas premissas para expiar nossa culpa em nosso</div><div>lugar: Jesus Cristo! Ele é o sacerdote que apresenta a oferta e é ao mesmo tempo a oferta apresentada: “Quando, porém, Cristo veio como sumo sacerdote dos bens já realizados... não pelo sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue... obteve uma eterna redenção” (Hb 9.11-12).</div><div><br></div><div>Assim, a obra redentora no Gólgota é a via de escape genial de Deus para um mundo inteiramente contaminado. Ainda assim, porém, pode-se perguntar: não poderia o objetivo da reconciliação com Deus ter sido</div><div>realizado sem esse sacrifício sangrento? Seria a nossa culpa realmente tão pesada a ponto de tornar-se indispensável essa morte cruel e terrível na cruz? A resposta a essa pergunta foi dada no Jardim do Getsêmani, em que o Filho único de Deus pediu três vezes para ser poupado daquele cálice (Mt 26.39,42). E ficou bem evidente que não havia outro meio, caso contrário o Pai celestial teria intervindo o mais tardar aí. O Senhor Jesus sujeitou-se à vontade do seu Pai e empreendeu essa pesada via até a cruz, voluntária e obedientemente, até a morte (Fp 2.7-8). Ele mesmo também havia comentado que teria de sofrer tudo isso (Lc 24.46), e que isso</div><div>seria necessário para a salvação (Mc 10.45). Portanto, o próprio Filho de Deus falou a respeito da crucificação, sem alternativas para salvar o homem da sua ruína. A morte na cruz foi uma firme decisão de Deus que via nenhuma poderia contornar (At 2.23; 1Jo 4.10). Portanto, não se trata de um acidente, mas do amor de Deus que ele nos provou na pessoa de Jesus Cristo.</div><div><br></div><div>Indo um passo adiante na resposta à questão da necessidade da cruz: se examinarmos o relato bíblico da Criação, veremos que o homem foi criado à imagem de Deus (Gn 1.27; cf. Gn 9.6). Isso significa também que, assim como Deus é eterno, também a vida humana foi programada para a eternidade. Com seu ato criador, em que o homem representa a coroa da Criação, Deus não criou algo passageiro, mas algo que deverá permanecer eternamente. “Deus fez tudo formoso no seu devido tempo. Também pôs a eternidade no coração do ser humano...” (Ec 3.11). Por um lado,</div><div>isso se refere à noção de um Deus eterno e, por outro, que nós mesmos temos em nós essa eternidade segundo a sua imagem.</div><div><br></div><div>Além disso, Gn 2.7 fala do fôlego de vida que Deus soprou no homem (cf. Jó 33.4). E, quando lemos que por meio desse fôlego de Deus o homem se tornou alma vivente, isso não se refere apenas à vida como tal, já que os animais também vivem, mas a esse relacionamento muito particular com Deus, configurado para a eternidade. Afinal, a Bíblia também fala da ressurreição de todos os homens, tanto dos salvos como dos não salvos: “Os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da</div><div>vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (Jo 5.29).</div><div><br></div><div>Esse é um importante aspecto da nossa criação. O segundo é a interessante declaração em Levítico 17.11, segundo a qual a vida está no sangue. Essa passagem é algo como a chave para explicar por que já na antiga aliança sempre se requeria a apresentação de sacrifícios sangrentos, e por que também o Senhor Jesus precisou</div><div>selar a nova aliança com sangue (Hb 9.15-18). O mais tardar com essa declaração se revela o inseparável vínculo entre o sangue e a vida. Essa dependência mútua perpassa como um fio vermelho toda a Escritura Sagrada e é também a explicação para a impossibilidade de se estabelecer a união com Deus sem sangue.</div><div>Adão e Eva, por exemplo, ainda tentaram encobrir seu pecado com folhas de figueira. Foi a variante “vegetariana”, a</div><div>tentativa humana de salvar algo que não tinha salvação. Deus, porém, esclareceu imediatamente que a salvação e sobrevivência só seria possível com a sua intervenção, e por meio de sangue, já que, se Deus vestiu o primeiro casal humano com peles, foi necessário que um animal morresse – o que até então não havia ocorrido (Gn 3.21). E, conforme dissemos, esse princípio (sangue e vida) prossegue como</div><div>um fio vermelho. Abel apresentou ao Senhor uma oferta sangrenta das suas ovelhas. Noé ofereceu animais que ele levara para a arca especificamente com esse fim. Deus efetivou a aliança com Abraão por meio da morte de cinco animais diferentes (Gn 15.9-10). O êxodo do Egito e a Páscoa fundamentada nele não seriam concebíveis sem o sangue que teve de ser passado nas molduras das portas – e tudo isso, afinal, aconteceu ainda antes da introdução da lei com todas as suas prescrições sacrificiais.</div><div><br></div><div>Sem sangue não há contato nem comunhão com aquele que nos criou à sua imagem e soprou em nós o seu fôlego. Só por meio do sangue pode haver reconciliação com o Deus da vida, pois a vida está no sangue (Hb 9.18-22).</div><div><br></div><div>A nova aliança, a aliança da graça e do perdão, precisou ser selada com sangue, conforme as palavras do Senhor Jesus: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, derramado em favor de muitos, para</div><div>remissão de pecados” (Mt 26.28). O Senhor Jesus teve de oferecer o seu sangue, teve de morrer para que nós pudéssemos viver. “Porque é o sangue que fará expiação pela vida” (Lv 17.11). Por isso, Apocalipse 5.9 se refere ao Senhor Jesus dizendo: “Foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação”, e, em Romanos 3.23-25, lemos:</div><div><br></div><div>“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus apresentou como propiciação, [que é eficaz] no seu sangue, mediante a fé”.</div><div>Por meio da fé no seu sangue! Não basta crer num profeta chamado Jesus, em um Jesus operador de milagres, que anuncia o amor e pregou um genial Sermão do Monte, mas trata-se daquilo que o Senhor</div><div>Jesus realizou por nós na cruz. Trata-se da fé no seu sangue. Seu sangue santo, puro e precioso purifica o nosso sangue contaminado pelo pecado. Aquilo que os sacrifícios da antiga aliança ainda deixaram incompleto, que não passava de sombra daquilo que Deus prometera, tornou-se realidade por meio do sangue do Senhor Jesus.</div><div><br></div><div>Não havia nem há outro meio, quer entendamos isso ou não, e ainda que não o entendamos,</div><div>podemos crer que no sangue do Senhor Jesus temos a vida eterna. “Sabendo que não foi mediante coisas perecíveis, como prata ou ouro, que vocês foram resgatados da vida inútil que seus pais lhes legaram, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mácula” (1Pe 1.18-19).</div><div><br></div><div>Thomas Lieth é pregador e responsável pelo trabalho editorial da Chamada na Suíça.</div><div><br></div><div>Fonte do site:</div><div> www.chamada.com.br</div>Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-58773075499076290982023-04-07T10:43:00.001-03:002023-04-07T10:43:04.050-03:00AS CONFUSÕES DA CABANA <div>AS CONFUSÕES DA CABANA</div><div><br></div><div>Dr. Paulo Romeiro </div><div><br></div><div>Introdução</div><div><br></div><div>Já faz tempo que o liberalismo teológico tem assediado e invadido uma boa parte do campo evangélico brasileiro. Os prejuízos para a pregação do evangelho têm sido enormes. A decadência doutrinária aumenta com rapidez e muitos crentes estão cada vez mais confusos. Por várias décadas, o liberalismo teológico vem ganhando espaço nas denominações históricas e em seus seminários. Nos últimos anos, porém, alguns segmentos pentecostais foram atingidos por essa corrente de pensamento, algo inimaginável até então, pois, ser pentecostal significa crer no poder e na Palavra de Deus. A exemplo dos liberais, alguns pentecostais se julgam espertos o suficiente para duvidar de Deus e da sua Palavra. Hostilizar o cristianismo, exaltar a dúvida e questionar a Bíblia Sagrada tornou-se para muitos um sinal de academicismo e inteligência. É o que vemos hoje através das igrejas emergentes, que pregam uma ortodoxia generosa, onde as verdades e temas vitais da fé cristã perdem sua importância. Tudo indica que há uma apostasia se instalando em muitas igrejas evangélicas, algo já predito na Palavra de Deus e que aponta para a volta de Cristo (2 Ts 2.3; 2 Tm 4.1; 2 Tm 4.1-4; 2 Pe 2.1). É num solo assim, fértil para a semeadura e crescimento de distorções das doutrinas centrais da fé cristã que surge o livro A Cabana promovendo o liberalismo teológico e fazendo sucesso entre os evangélicos e a sociedade em geral. Este artigo apresenta uma breve análise, à luz da Bíblia, sobre esse best-seller a fim de responder algumas indagações de muitos cristãos.</div><div><br></div><div>I – Definições</div><div><br></div><div>Liberalismo teológico: Movimento da teologia protestante que surgiu no século XIX com o objetivo de modificar o cristianismo a fim de adaptá-lo à cultura e à ciência modernas. O liberalismo rejeita o conceito tradicional das Escrituras Sagradas como revelação divina proposital e detentora de autoridade, preferindo o conceito de que a revelação é o registro das experiências religiosas evolutivas da humanidade. Apregoa também um Jesus mestre e modelo de ética, e não um redentor e Salvador divino.</div><div><br></div><div>Pluralismo religioso: A crença de que há muitos caminhos que levam a Deus, que há diversas expressões da verdade sobre ele, e que existem vários meios válidos para a salvação.</div><div>Relativismo: Negação de quaisquer padrões objetivos ou absolutos, especialmente em relação à ética. O relativismo propala que a verdade depende do indivíduo ou da cultura.</div><div>Teologia relacional (teísmo aberto): Conceito teológico segundo o qual alguns atributos tradicionalmente ligados a Deus devem ser rejeitados ou reinterpretados. Segundo seus proponentes, Deus não é onisciente e nem onipotente. A presciência divina é limitada pelo fato de Deus ter concedido livre-arbítrio aos seres humanos.</div><div><br></div><div>II – O livro A cabana</div><div><br></div><div>A história do livro</div><div><br></div><div>Durante uma viagem que deveria ser repleta de diversão e alegria, uma tragédia marca para sempre a vida da família de Mack Allens: sua filha mais nova, Missy, desaparece misteriosamente. Depois de exaustivas investigações, indícios de que ela teria sido assassinada são encontrados numa velha cabana. Imerso numa dor profunda e paralisante, Mack entrega-se à Grande Tristeza, um estado de torpor, ausência e raiva que, mesmo após quatro anos de desaparecimento da menina, insiste em não diminuir. Um dia, porém, ele recebe um bilhete, assinado por Deus, convidando-o para um encontro na cabana abandonada. Cheio de dúvidas, mas procurando um meio de aplacar seu sofrimento, Mack atende ao chamado e volta ao cenário de seu pesadelo. Chegando lá, sua vida dá uma nova reviravolta. Deus, Jesus e o Espírito Santo estão à sua espera para um “acerto de contas” e, com imensa benevolência, travam com Mack surpreendentes conversas sobre vida, morte, dor, perdão, fé, amor e redenção, fazendo-o compreender alguns dos episódios mais tristes de sua história (Informações extraídas da orelha do livro).</div><div>O livro é uma ficção cristã, um gênero que cresce muito na cultura cristã contemporânea e comunica sua mensagem de uma forma leve e fácil de se ler. O autor, William P. Young trata de temas vitais para a fé cristã tais como: Quem é Deus? Quem é Jesus? Quem é o Espírito Santo? O que é a Trindade? O que é salvação? Jesus é o único caminho para Deus?</div><div><br></div><div>III – Pontos principais do livro</div><div><br></div><div>1. Hostilidade ao cristianismo</div><div><br></div><div>“As orações e os hinos dos domingos não serviam mais, se é que já haviam servido... A espiritualidade do Claustro não parecia mudar nada na vida das pessoas que ele conhecia... Mack estava farto de Deus e da religião...” (p. 59).</div><div>“Nada do que estudara na escola dominical da igreja estava ajudando. Sentia-se subitamente sem palavras e todas as suas perguntas pareciam tê-lo abandonado” (81).</div><div>Resposta bíblica: Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a sua Igreja (Mt 16.18).</div><div><br></div><div>2. Experiência acima da revelação</div><div><br></div><div>As soluções para os probemas da vida surgem de experiência extrabíblicas e não da Palavra de Deus. As alegadas revelações da “Trindade” são a base de todo o enredo do livro. Mesmo fazendo alusões às verdades bíblicas, elas não são a base autoritativa da mensagem.</div><div><br></div><div>3. A rejeição de Sola Scriptura</div><div><br></div><div>A Cabana rejeita a autoridade da Bíblia como o único instrumento para decidir as questões de fé e prática. Para ouvir Deus, Mack é convidado a ouvir Deus numa cabana através de experiências e não através da leitura e meditação da Bíblia Sagrada.</div><div>Resposta bíblica: Rm 15.4: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança”.</div><div>2 Tm 3.16, 17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a coreção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.</div><div>A igreja não precisa de uma nova revelação mas de iluminação para entender o que foi revelado nas Escrituras.</div><div><br></div><div>4. Uma visão antibíblica da natureza e triunidade de Deus</div><div><br></div><div>Além de errar sobre a Bíblia, A Cabana apresenta uma visão distorcida sobre a Trindade. Deus aparece como três pessoas separadas, o que pode ser chamado de triteísmo. O autor tenta negar isso ao escrever: “Não somos três deuses e não estamos falando de um deus com três atitudes, como um homem que é marido, pai e trabalhador. Sou um só Deus e sou três pessoas, e cada uma das três é total e inteiramente o um” (p. 91).</div><div>Young parece endoçar uma pluralidade de Deus em tres pessoas separadas: duas mulheres e um homem (p. 77).</div><div>Deus o pai é apresentado como uma negra enorme, gorda (p. 73, 74, 75, 76, 79), governanta e cozinheira, chamada Elousia (p.76)).</div><div>Jesus aparece como um homem do Oriente Médio, vestido de operário, com cinto de ferramentas e luvas, usando jeans cobertos de serragem e uma camisa xadrez com mangas enroladas acima dos cotovelos, mostrando so antebraços musculosos. Não era bonito (p. 75).</div><div>O Espírito Santo é apresentado como uma mulher asiática e pequena (p. 74), chamada Sarayu (p. 77, 101).</div><div>Resposta bíblica: Dentro da natureza do único Deus verdadeiro há três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. São três pessoas distintas, mas, não separadas como o livro apresenta. Além disso, o Pai e o Espírito Santo não possuem um corpo físico. Veja Jó 10.4; João 4.24 e Lucas 24.39.</div><div><br></div><div>5. A punição do pecado</div><div><br></div><div>O livro apregoa que Deus não castiga os pecados:</div><div>“Mas o Deus que me ensinaram derramou grandes doses de fúria, mandou o dilúvio e lançou pessoas num lago de fogo. — Mack podia sentir sua raiva profunda emergindo de novo, fazendo brotar as perguntas, e se chateou um pouco com sua falta de controle. Mas perguntou mesmo assim: — Honestamente, você não gosta de castigar aqueles que a desapontam”?</div><div>Diante disso, Papai interrompeu suas ocupações e virou-se para Mack. Ele pôde ver uma tristeza profunda nos olhos dela.</div><div>— Não sou quem você pensa, Mackenzie. Não preciso castigar as pessoas pelos pecados. O pecado é o próprio castigo, pois devora as pessoas por dentro. Meu objetivo não é castigar. Minha alegria é curar.</div><div>— Não entendo...”</div><div>Resposta bíblica: A Cabana mostra um Deus apenas de amor e não de justiça. Apesar de a Bíblia ensinar que Deus é amor, não falha em apresentá-lo como um Deus de justiça que pune o pecado:</div><div>“A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.4).</div><div>“Semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro” (Rm 1.27).</div><div>“porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23).</div><div>“E a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus” (2 Ts 1.7, 8).</div><div>Cristo morreu pelos nossos pecados (1Co 15.3).</div><div><br></div><div>6. O milagre da encarnação</div><div><br></div><div>O livro apresenta uma visão errada da encarnação de Jesus Cristo: “Quando nós três penetramos na existência humana sob a forma do Filho de Deus, nos tornamos totalmente humanos. Também optamos por abraçar todas as limitações que isso implicava. Mesmo que tenhamos estado sempre presentes nesse universo criado, então nos tornamos carne e sangue” (p. 89).</div><div><br></div><div>Resposta bíblica:</div><div><br></div><div>De acordo com a Bíblia, somente o verbo encarnou (Jo 1.14). Veja ainda Gl 4.4; Cl 2.9) e (1 Tm 2.5).</div><div><br></div><div>7. Jesus, o melhor ou único caminho para o Pai? </div><div><br></div><div>No livro, Jesus é apresentado como o melhor e não o único caminho para Deus:</div><div>“Eu sou o melhor modo que qualquer humano pode ter de se relacionar com Papai ou com Sarayu” (p. 101).</div><div>Resposta bíblica:</div><div>A Bíblia é muito clara ao afirmar que Cristo é o único que pode salvar: Is 43.11; Jo 6.68; Jo 14.6; At 4.12 e 1 Tm 2.5.</div><div><br></div><div>8. Patripassionismo</div><div><br></div><div>O livro promove uma antiga heresia denominada patripassionismo, que é o sofrimento do Pai na cruz: “O olhar de Mack seguiu o dela, e pela primeira vez ele notou as cicatrizes nos punhos da negra, como as que agora presumia que Jesus também tinha nos dele. Ela permitiu que ele tocasse com ternura as cicatrizes, marcas de furos fundos” (p. 86).</div><div>“Olhou para cima e notou novamente as cicatrizes nos pulsos dela” (p. 92).</div><div>“Você não viu os ferimento em Papai também”? (p. 151).</div><div>Resposta bíblica</div><div>A Bíblia mostra que foi Jesus quem sofreu na cruz e recebeu as marcas dos cravos e não o Pai ou o Espírito Santo. Veja João 20.20, 25, 28.</div><div><br></div><div>9. Universalismo</div><div><br></div><div>A Cabana promove o universalismo, isto é, que todas as pessoas serão salvas, não importa a sua religião ou sistema de crença. </div><div>“Os que me amam estão em todos os sistemas que existem. São budistas ou mórmons, batistas ou muçulmanos, democratas, republicanos e muitos que não votam nem fazem parte de qualquer instituição religiosa. Tenho seguidores que foram assassinos e muitos que eram hipócritas. Há banqueiros, jogadores, americanos e iraquianos, judeus e palestinos” (p. 168, 169).</div><div>“Não tenho desejo de torná-los cristãos, mas quero me juntar a eles em seu processo para se transformarem em filhos e filhas do Papai, em irmãos e irmãs, em meus amados” (p. 169). </div><div>Jesus afirma: “A maioria das estradas não leva a lugar nenhum. O que isso significa é que eu viajarei por qualquer estrada para encontrar vocês” (p. 169).</div><div><br></div><div>Resposta bíblica</div><div><br></div><div>Não há base bíblica para tais afirmações. A Palavra de Deus ensina que não existe salvação fora de Jesus Cristo. Apesar do universalismo ser uma doutrina agradável, popular e que reflete a política da boa vizinhança, a Bíblia afirma que nem todos serão salvos: Veja Mt 7. 13, 14; 25.31-46; 2 Ts 3.2.</div><div><br></div><div>Bibliografia</div><div><br></div><div>EVANS, C. Stephen. Dicionário de apologética e filosofia da religião. São Paulo. Vida. 2004.</div><div>NICODEMUS, Augustus. O que estão fazendo com a Igreja. São Paulo. Mundo Cristão. 2008.</div><div>PIPER, John et alli. Teísmo aberto: uma teologia além dos limites bíblicos. São Paulo. Editora vida. 2006.</div><div>WILSON, Douglas (org.). Eu não sei mais em quem eu tenho crido: confrontando a teologia relacional. São Paulo. Editora Cultura Cristã. 2006.</div><div>YOUNG, William P. A cabana. Rio de Janeiro. Editora Sextante. 2008.</div><div>© Todos os direitos reservados.</div>Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-343249034507235662022-12-15T10:48:00.000-03:002022-12-15T10:48:49.313-03:00Orgulho Do Rei Ezequias: A Soberba Acaba Com Seu Reinado <p><span class="versiculo_comentario">Mas Ezequias não se mostrou reconhecido pelo benefício recebido: seu coração se ensoberbeceu e a ira do Senhor se inflamou contra ele, como também contra Judá e Jerusalém.</span><br><span class="versiculo_comentario_rdp">2 Crônicas 32:25</span></p><h5>Comentário de Albert Barnes</h5><p><span class="emphasis">Seu coração foi elevado –</span> Compare a referência marginal. O orgulho de Ezequias foi demonstrado ao exibir desnecessariamente seus tesouros aos embaixadores da Babilônia (ver <span class="scriptRef" ref="2ki+20:13" translation="">2 Reis 20:13</span> ).</p><p><span class="emphasis">Havia ira sobre ele –</span> Compare <span class="scriptRef" ref="2ki+20:17-18" translation="">2 Reis 20: 17-18</span> .</p><p></p><p><em></em></p><h5>Comentário de Joseph Benson</h5><p><span class="scriptRef" ref="2ch+32:25" translation="">2 Crônicas 32:25</span> . <span class="emphasis bold"></span><i>Ezequias não prestou novamente, de acordo com o benefício que lhe foi concedido</i> – <i></i>Não era humilde, agradecido e dedicado a Deus, como deveria ter sido em razão e dever, considerando as maravilhosas interposições de Deus a seu favor, e as grandes e extraordinárias libertações que ele havia realizado para ele e seu reino; mas o favor de Deus para ele se tornou o alimento e o combustível de seu orgulho. <i>Pois seu coração foi exaltado –</i> Por causa daquela vitória prodigiosa sobre os assírios, sua milagrosa restauração da doença e a honra desde então feita por uma embaixada do grande rei da Babilônia. Tudo o que,</p><p>provavelmente, suscitou nele uma opinião muito grande de si mesmo, como se essas coisas fossem feitas por sua piedade e virtudes. E, em vez de andar humildemente com Deus e dar a glória de todos a ele, ele recebeu, em parte pelo menos, a honra de si mesmo, e em vão mostrou suas riquezas e preciosos tesouros aos embaixadores da Babilônia, <span class="scriptRef" ref="2ki+20:12" translation="">2 Reis 20:12</span> , etc. . <i>Portanto, houve ira sobre ele –</i> Pois o orgulho é um pecado que Deus particularmente odeia, especialmente em seu próprio povo; e os que se exaltam devem esperar ser humilhados e submetidos a providências humildes. Assim, a ira veio a Davi por seu orgulho em numerar o povo. <i>E sobre Judá e Jerusalém –</i> que foram justamente punidos pelo pecado de Ezequias, porque o imitaram nele, como confessam no próximo versículo.</p><p><em></em></p><h5>Comentário de Adam Clarke</h5><p><span class="emphasis">Ezequias</span> <span class="emphasis">não</span> <span class="emphasis">rendeu</span> <span class="emphasis">novamente</span> – Ele adquiriu uma confiança vã, teve prazer em suas riquezas e as mostrou em vão aos mensageiros do rei da Babilônia. Veja em <span class="scriptRef" ref="2ki+20:12" translation="">2 Reis 20:12</span> ; (nota) etc.</p><p><em></em></p><h5>Comentário de John Wesley</h5><p class="emphasis bold">Mas Ezequias não prestou novamente de acordo com o benefício que lhe foi feito; porque o seu coração se elevou; por isso houve ira contra ele, e sobre Judá e Jerusalém.</p><p><em>Erguido</em> – Por aquela vitória prodigiosa sobre os assírios, por sua milagrosa restauração das doenças e pela honra que lhe foi dada por uma embaixada do grande rei da Babilônia. Tudo o que provavelmente suscitou nele uma opinião muito grande de si mesmo, como se essas coisas fossem feitas por sua piedade e virtudes.</p><p><em></em></p><div id="crossref"></div><div><h2>Referências Cruzadas</h2><p><a href="https://versiculoscomentados.com.br/index.php/estudo-de-deuteronomio-8-12-comentado-e-explicado/">Deuteronômio 8:12</a> – Não aconteça que, depois de terem comido até ficarem satisfeitos, de terem construído boas casas e nelas morado,</p><p><a href="https://versiculoscomentados.com.br/index.php/estudo-de-deuteronomio-8-17-comentado-e-explicado/">Deuteronômio 8:17</a> – Não digam, pois, em seu coração: “A minha capacidade e a força das minhas mãos ajuntaram para mim toda esta riqueza”.</p><p><br></p><p><a href="https://versiculoscomentados.com.br/index.php/estudo-de-deuteronomio-32-6-comentado-e-explicado/">Deuteronômio 32:6</a> – É assim que retribuem ao Senhor, povo insensato e ignorante? Não é ele o Pai de vocês, o seu Criador, que os fez e os formou?<br></p><p><br></p><p><span class="versiculo_comentario">Todavia, quando os chefes de Babilônia lhe enviaram mensageiros para se informar do prodígio que tinha acontecido na terra, Deus o abandonou para provar e conhecer o âmago de seu coração.</span><br><span class="versiculo_comentario_rdp">2 Crônicas 32:31</span></p><h5>Comentário de Joseph Benson</h5><p><span class="scriptRef" ref="2ch+32:31" translation="">2 Crônicas 32:31</span> . <span class="emphasis bold"></span><i>Para investigar a maravilha feita na terra –</i> Ou a destruição dos assírios ou o retorno do sol. Esses milagres foram feitos para alarmar e despertar um mundo estúpido e descuidado, e transformá-los de ídolos idiotas e coxos no Deus vivo. <i>Deus o deixou –</i> Para si mesmo, e permitiu que Satanás o tentasse, para que ele soubesse que tinha enfermidades e pecados, além de virtudes. Oh, que necessidade tem grandes homens, bons homens e homens úteis, para estudar suas próprias loucuras e enfermidades, e implorar sinceramente a Deus, que ele esconda o orgulho deles!</p></div>Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-48537990692933121982022-11-16T20:58:00.000-03:002022-11-16T20:58:57.613-03:00Aliança De Sal <div>Comentário de Joseph Benson</div><div><br></div><div>2 Crônicas 13: 5 . Por uma aliança de sal – Uma aliança perpétua. A razão desse modo de expressão parece surgir da natureza preservadora do sal; que, portanto, foi transformado em símbolo de amizade e fidelidade. É muito provável que em todos os convênios solenes confirmados pelo sacrifício, era um costume antigo oferecer sal com o sacrifício, denotar a fé e a perpetuidade do convênio; de modo que, nessa visão, um pacto de sal signifique um pacto confirmado pelo sacrifício. Veja nota em Números 18:19. </div><div><span class="emphasis bold"><i>É um pacto de sal</i></span> <span class="emphasis bold">–</span> isto é, um <i>pacto perpétuo,</i> ou aquele que deve durar enquanto a dispensação durar; veja <span class="scriptRef" ref="le+2:13" translation="">Levítico 2:13</span> . A razão desse modo de expressão parece surgir da natureza preservadora do sal; que, portanto, provavelmente, era considerado símbolo de amizade e fidelidade. Daí o provérbio grego, <span class="greek-hebrew">a?a ?a? t?ape?a? µ? pa?aßa??e??,</span> <span class="aramaic_text"></span><i>não violar o sal e a mesa;</i> <i>isto é,</i> as leis da amizade e hospitalidade. É muito provável que em todos os convênios solenes confirmados pelo sacrifício, era um costume antigo oferecer sal com o sacrifício, denotar a fé e a perpetuidade do convênio; de modo que, nessa visão, <i>um pacto de sal</i> signifique um pacto confirmado pelo sacrifício. </div><div><h5>Comentário de Adam Clarke</h5><p><span class="emphasis">É uma aliança de sal –</span> isto é, uma aliança incorruptível e eterna. À medida que o sal era adicionado a diferentes tipos de viands, não apenas para lhes dar prazer, mas para preservá-los da putrefação e decadência, tornou-se o emblema da incorruptibilidade e permanência. Portanto, uma aliança de sal significava uma aliança eterna. Já vimos que, entre os asiáticos, comer juntos era considerado um vínculo de amizade perpétua; e como o sal era um artigo comum em todas as suas refeições, pode ser em referência a essa circunstância que um pacto perpétuo é denominado pacto de sal; porque as partes comeram juntas o sacrifício oferecido na ocasião, e toda a transação foi considerada como uma liga de amizade sem fim.</p><p><br></p><p>Comentário de Joseph Benson</p><p><br></p><p>2 Crônicas 13:12 . Eis que o próprio Deus está conosco para o nosso capitão – Aqui em nosso acampamento. Podemos ter certeza de que ele está conosco, porque estamos com ele. E como sinal de sua presença, temos aqui conosco seus sacerdotes, tocando suas trombetas – De acordo com a lei, como um testemunho contra você e uma garantia para nós de que no dia da batalha seremos lembrados diante do Senhor nosso Deus, e salvo de nossos inimigos. Veja Números 10: 9 , onde este sinal sagrado é assim explicado. Nada é tão eficaz para embelezar os homens, e lhes dar coragem e coragem no dia da batalha, a fim de garantir que Deus está com eles e lutar por eles. Não lute contra o Deus de seus pais – É tolice lutar contra o Deus de todo-poderoso poder; mas é traição e ingratidão de base lutar contra o Deus de seus pais, e você não pode esperar prosperar. Assim, ele conclui dando-lhes um aviso justo.</p><p><br></p><p>Judá soltou o grito de guerra e enquanto ecoava esse clamor, Deus feriu Jeroboão e todo o Israel diante de Abia e Judá.</p><p>2 Crônicas 13:15</p><p><br></p><p>Comentário de Joseph Benson</p><p><br></p><p>2 Crônicas 13:15 . Então os homens de Judá gritaram: – Na confiança da vitória, os sacerdotes os animavam tocando as trombetas e dando-lhes segurança da presença de Deus com eles. Ao grito de oração, acrescentaram o grito de fé, e assim se tornaram mais do que vencedores. Deus feriu Jeroboão e todo o Israel – Ele golpeou ele e seu exército com tanto terror e espanto que, ao que parece, eles não conseguiram dar um golpe, mas fugiram com a maior precipitação imaginável, e os conquistadores não deram quartel; e mataram quinhentos mil homens escolhidos à espada; mais (diz-se) do que nunca que lemos em qualquer história, tenha sido morto em uma batalha. Mas a batalha foi do Senhor; quem castigaria a idolatria de Israel e seria o dono da casa de Davi. Mas veja os tristes efeitos da divisão! Foi o sangue dos israelitas que foi derramado como água pelos israelitas, enquanto os pagãos, seus vizinhos, para quem o nome de Israel anteriormente era um terror, gritaram: Ah, nós também o teríamos.</p><p><br></p><p>Comentário de John Wesley</p><p><br></p><p>Então os homens de Judá deram um grito; e como os homens de Judá gritaram, Deus feriu Jeroboão e todo o Israel diante de Abias e Judá.</p><p>Gritou – É um conforto indescritível que nenhum estratagema ou emboscada possa interromper nossa comunicação com o céu. Ao grito de oração, acrescentaram o grito de fé, e assim se tornaram mais do que vencedores.</p></div>Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-40413414880579747372022-10-12T18:07:00.001-03:002022-10-12T18:07:45.116-03:00Democracia A Política De Hoje <div>Os contexto histórico da Escrituras Sagradas é um mundo de monarquias e impérios, sem muitos direitos individuais assegurados e muitos deveres. Sequer havia sistema de Previdência Pública. Todos trabalhavam literalmente até morrer. A velhice incapacitante era responsabilidade dos filhos. Ser viúva sem filhos era tragédia social das mais graves (Lei de Moisés amparava as viúvas e a Igreja Primitiva também) . </div><div><br></div><div>Com o advento do Estado moderno temas importantes como educação e saúde universais, saneamento básico, acesso à água potável, organização das cidades foram ganhando relevância. </div><div><br></div><div>Em uma época remota, quando não havia o compromisso do Estado com a organização social, o Estado cuidava da segurança pública apenas. Sem uma agência como a ONU, por exemplo, para mediação de conflitos internacionais, a necessidade de fortificar as fronteiras, equipar o exército e reforçar a segurança era quase dever único do Estado. </div><div><br></div><div>Os tempos avançaram e a responsabilidade dos magistrados também! </div><div><br></div><div>Ainda bem! </div><div><br></div><div>A vida hoje pode ser mais digna.</div><div><br></div><div>Rev. Pastor Idauro Campos</div>Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-22743731153569681172022-09-22T11:51:00.002-03:002022-09-22T11:51:37.828-03:00Notícias falsas no BrasilAs notícias falsas no Brasil não são algo novo. No país, o fenômeno sempre foi conhecido de quem acompanhava o noticiário político.[1] Notícias falsas, distribuídas no período das eleições, tentando minar a reputação de alguns candidatos. Com os avanços tecnológicos e a facilidade de acesso à informação, com o surgimento da internet, e das redes sociais, as notícias falsas tomaram proporções cada vez maiores devido à facilidade que se tem em gerá-las, publicá-las e compartilhá-las. Cerca de 12 milhões de pessoas difundem notícias falsas sobre política no Brasil[2] e, segundo pesquisa do Instituto Ipsos de 2018, o brasileiro é o povo que mais acredita em fake news dos 27 países que fizeram parte da pesquisa.[3]
A pesquisadora Claire Wardle em um artigo no First Draft News[4] fala das motivações da criação de notícias falsas como exemplo, interesse em ganhos financeiros.[5] Pode ocorrer por motivos partidários, para prejudicar adversários políticos,[6] e até mesmo por motivos de brincadeira, sem real intenção de prejudicar alguém, como os sites de notícias humorísticas que criam notícias falsas na web como exemplo: Sensacionalistas,Tabloidebr, entre outros, que por vezes alguns leitores acabam acreditando na brincadeira e compartilhando como se fosse uma noticia real, chegando a viralizar e até canais de notícias reproduzirem a notícia falsa sem antes fazer a verificação.[carece de fontes]
Com relação ao tema das notícias falsas estão entre os mais variados como, política, esportes, vida de famosos, hábitos alimentares, saúde, entre outros.
<b>História</b>
República Velha (1889-1930)
Conforme o historiador Rodrigo Trespach, as notícias falsas eram comuns na República Velha:
Se, por um lado, os jornais contribuíam com notícias e denúncias de corrupção e fraudes eleitorais, por outro, eram responsáveis pela circulação de fofocas e informações falsas. Muitas redações não tinham repórteres e o próprio dono do jornal era o redator, não havia checagem de fontes e, muitas vezes, o que era publicado tinha como origem inimigos políticos e pessoais, contando quase sempre com o anonimato ou pseudônimos. "Quando noticiar não passava de uma tarefa eventual, a apuração não existia", escreveu o jornalista e historiador Juremir Machado. Foi o que ocorreu em 1921, quando o Correio da Manhã publicou cartas atribuídas a Artur Bernardes ofendendo o ex-presidente Nilo Peçanha e o Exército brasileiro. As cartas eram falsas, mas o fato desencadearia a revolta dos Tenentes, em 1922, dando início a uma série de conflitos que culminariam na Revolução de 30
— Trespach, Rodrigo (13 de maio de 2021). A Revolução de 1930: O conflito que mudou o Brasil. Rio de Janeiro: Harper Collins. p. 31
Dados
As cinco principais plataformas sociais usadas para acessar notícias na última semana no Brasil segundo o relatório Trust in News,
Segundo estudo do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (GPOPAI) da Universidade de São Paulo (USP), cerca de 12 milhões de pessoas difundiam notícias falsas sobre política no Brasil em 2017.[2] Uma pesquisa do IBOPE para analisar o grau de confiança do brasileiro nas redes sociais como fonte para a escolha do melhor candidato em 2018 revelou que para 36% dos brasileiros, as mídias sociais teriam muita influência nesse processo, enquanto 56% disseram que elas teriam apenas “algum” potencial. A pesquisa da GlobeScan[7] realizada entre janeiro e abril de 2017 para a BBC, entrevistou mais de 16 mil adultos em 18 países, revelou que o Brasil é a nação que mais se preocupa com a veracidade das noticias nos meios digitais em dentro do grupo estudado, com (92%) dos entrevistados respondendo que se preocupavam com a veracidade das notícias. Outros países que também tiveram uma taxa de preocupação elevada foram Indonésia (90%),e a Nigéria (88%). Já os países que obtiveram os níveis relatados de preocupação com o conteúdo falso da Internet mais baixos foi a Alemanha com (51%), e o México com (65%). Na mesma pesquisa, também perguntou-se se o acesso à Internet deveria ser um direito fundamental de todos os cidadãos, o Brasil obteve (96%) enquanto a média de todos países foi (83%). Quanto à questão da não regulamentação da internet o Brasil foi um dos que mais se opunham à qualquer tipo de regulação na internet com (72%), ficando atrás apenas da Grécia (84%),e da Nigéria (82%). O relatório Trust in News, resultado de um estudo feito pela Kantar,[8] no Brasil, EUA, Reino Unido e França, mostrou que a credibilidade dos veículos impressos e canais de TV e rádio era mais resistente ao descrédito do público em detrimento às redes sociais. No Brasil, 69% dos entrevistados acreditam no impacto das notícias falsas no processo de eleição. As cinco principais plataformas sociais que foram usadas para acessar notícias na última semana que os entrevistados no Brasil responderam foram o Facebook com (86%), Whatsapp com (59%), Youtube com (53%), Google+ com (35%) e o Instagram com (31%).
<b>Combate de notícias eleitorais falsas</b>
Com a reforma política aprovada pelo Congresso Nacional foi atribuída ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a incumbência de regulamentar uma série de questões relacionadas à propaganda eleitoral, como a veiculação de conteúdos eleitorais na internet e o uso de ferramentas digitais.[9] A legislação permite que, a pedido do candidato, partido ou coligação, a Justiça Eleitoral possa determinar a suspensão do acesso a conteúdos que violem disposições legais. Também proíbe a veiculação de conteúdos de caráter eleitoral por perfis falsos. Analisando o impacto negativo das notícias falsas nas eleições, como ocorreu nas campanhas a candidatura a presidência americana e francesa, de Hillary Clinton e Emmanuel Macron.[10][11]
Associado ao que já ocorreu no Brasil, embora em uma escala muito menor, em 2013 a disputa presidencial já estava sendo influenciada pelas notícias falsas. Boatos sobre o encerramento do programa Bolsa Família atingiram a então presidente Dilma Rousseff, levando centenas de beneficiários às agências da Caixa Econômica Federal. Na época, a Policia Federal concluiu que o boato “foi espontâneo”, “não havendo como afirmar que apenas determinada pessoa ou determinado grupo o tenha gerado”.[12][13] Nesse intervalo de tempo houve um grande crescimento no uso das redes sociais e smartphones, o que aumentaria bem mais a disseminação e alcance das notícias falsas nas próximas eleições .[14][15] "Hoje temos uma realidade de uso constante da Internet como arma de manipulação do processo político. E isso vem crescendo rapidamente, com a utilização, cada vez maior, das chamadas fake news. E essa é a realidade com que teremos de lidar e combater no ano que vem. A prática é uma estratégia antiga dos marqueteiros, que sabem que a recepção de conteúdo pelos seres humanos é seletiva e que, por isso, precisam adaptar o discurso de seus candidatos para elevar seu alcance e, em última instância, conseguir votos. A diferença é que, com a Internet e as redes sociais, a disseminação dessa informação passou a ser mais rápida, mais fácil, mais barata e em escala exponencial”, disse o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, (7/12/2017), na abertura do I Seminário do Fórum Internet e Eleições – Um desafio Multidisciplinar. O evento teve como objetivo discutir as novas regras eleitorais e a influência da Internet nas Eleições de 2018, em especial o risco das fake news e o uso de robôs na disseminação das informações.[16] Também no evento, o ministro de Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab e o coordenador da CGI, Maximiliano Martinhão trataram da tecnologia nas eleições, exposição constantemente a notícias falsas e formas de combatê-las. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) montou uma força-tarefa para combater a proliferação de noticias falsas nas disputas eleitorais do próximo ano. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, instituiu o Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições que vai propor medidas para barrar a propagação de notícias falsas nas eleições de 2018. Entre as competências do Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições estão o desenvolvimento de pesquisas e estudos acerca das regras eleitorais e os impactos da internet nas eleições.[17]
Composto inicialmente por dez membros, entre eles o secretário-geral da presidência do TSE, Luciano Fuck, o general Jayme Octávio de Alexandre Queiroz, do Centro de Defesa Cibernética do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército Brasileiro, e o diretor adjunto da Abin, Frank Márcio de Oliveira, já se reuniram e discutiu-se a necessidade da criação de cartilhas e campanhas de conscientização para a população, elaboração de manuais de procedimentos para os juízes eleitorais, criação de um ambiente virtual. E propor ações e metas voltadas ao aperfeiçoamento das normas.[18] O futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, falou que é a favor da criação de mecanismos de obstrução à disseminação de "fake news", para que elas não venham a influenciar negativamente e prejudicar candidaturas legítimas.[19]
Com as medidas que o TSE vem tomando para barrar o avanço de "fake news" nas eleições de 2018, entidades da sociedade civil reagiram à inclusão do Exército, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Polícia Federal nos debates, receosos que haja margem para excessos e ameaça à liberdade de expressão. Podendo gerar vigilantismo exacerbado, em um processo autoritário.[20]
No dia 23 de julho, o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal fez a sua primeira condenação por fake news. O desembargador eleitoral Carlos Divino Vieira Rodrigues ordenou que o Facebook retirasse uma publicação sem fontes feita pelo ator Alexandre Frota sobre o deputado Chico Leite, pré-candidato ao senado.[21]
<b>Notícias falsas durante a pandemia de COVID-19</b>
Ver também: Desinformação na pandemia de COVID-19
Ao longo da pandemia de COVID-19 no Brasil tem-se registrado um grande volume de notícias falsas a respeito da doença, que se disseminam através das mídias digitais e se colocam como um obstáculo adicional ao enfrentamento da Crise sanitária.[22][23] Muitas dessas notícias são profissionalmente criadas por grupos organizados de forma a transmitir confiabilidade[22][23] e são financiadas por indivíduos e instituições com motivações comerciais, políticas ou outras.[23] A camada menos instruída da população é o alvo mais vulnerável e,[23] segundo o Ministério da Saúde, boatos espalhados na Internet têm reduzido o alcance das campanhas de vacinação promovidas no país desde 2016.[24]
Os conteúdos falsos visaram primeiramente confundir sobre aspectos sanitários da doença, disseminando falsas técnicas de prevenção, diagnóstico e cura. Depois, concentraram-se em descredibilizar o isolamento social e em colocar em evidência o impacto negativo sobre a economia,[25] assim, foram veiculadas falsas informações como a que a Organização Mundial da Saúde teria revogado as recomendações de isolamento social e dados falsos sobre outros países, como Estados Unidos, Itália, Países Baixos e Suécia, de forma a corroborar o relaxamento do isolamento.[25]No início de 2020, ganharam grande repercussão as recomendações feitas em vídeo por um "químico autodidata" de substituir o álcool gel pelo vinagre como antisséptico para a mãos,[26] de forma que o Conselho Federal de Química pronunciou-se em nota oficial sobre a eficácia das soluções alcoólicas e repudiando a ação de um profissional não qualificado e não registrado.[26][27] As informações enganosas também são usadas para descredibilizar informações científicas e o sistema público de saúde, conduzindo a população a se proteger menos eficazmente contra a doença.[28] Além disso, outras postagens almejam a disseminar o alarde público[23] e o medo da vacina, com alegações de que os imunizantes causariam alterações no DNA, levando a cânceres, transmitiriam HIV e ou próprio coronavírus[29] e que levariam à infertilidade feminina[30][31] e à masculina.[32]
Populações indígenas são especialmente suscetíveis às informações falsas.[33] Frequentemente, o acesso à Internet fica limitado aos pacotes gratuitos oferecidos pelas operadoras de telefonia, que normalmente incluem Facebook, Instagram e WhatsApp.[34] A ideia de que o DNA pode ser alterado ou que essa população estaria sendo usada como cobaia para testes do imunizante são as principais razões para os indígenas se recusar a tomar a vacina.[33]A oposição de Jair Bolsonaro à vacina é outro fator para os indígenas desconfiarem da vacinação. A fala do presidente com maior repercussão entre os povos indígenas foi "se você virar um jacaré, é problema de você (…) Se você virar o super-homem, se nascer barba em alguma mulher ou um homem começar a falar fino (...)".[34]Na cultura ameríndia, o animais são como seres humanos, sendo plausível que um homem se transforme em réptil.[33]Pastores evangélicos também se mostraram difusores do discursos antivacina, alguns deles tendo propagado a informação de que a vacina é dotado de um "chip do diabo".[33][34][35]
No interior do estado de São Paulo, dois juízes distintos fundamentaram decisões contrárias às medidas sanitárias impostas por decretos municipais e estaduais com base em uma falsa declaração da Organização Mundial de Saúde. Segundo os magistrados, a OMS teria desrecomendado o lockdown no combate ao coronavírus e que não haveria comprovação sobre a eficácia do isolamento. A organização, contudo, nunca fez essa declaração e tem se posicionado publicamente pelas restrições sociais.[36]
Diversas iniciativas foram criadas no mundo todo com esclarecer a população e combater a desinformação.[23] Rede sociais e de comunicações têm criado dispositivos para eliminar falsas informações sobre a doença.[37] O Ministério da Saúde elaborou uma página para desmentir notícias falsas e a Organização Mundial da Saúde abriu um canal de comunicação no WhatsApp para dirimir dúvidas em português.[25]Ainda não há provisão legal para combater as notícias falsas, mas "provocar alarma, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto" é contravenção conforme o artigo 41 da Lei de Contravenções Penais.[23]
[38][39]Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-76117326396110502532022-09-22T11:46:00.004-03:002022-09-22T11:46:42.476-03:00Notícia Falsa<b></b>Notícia falsa
Nota: Não confundir com Noticiário satírico.
Diagrama sobre como identificar notícias falsas da IFLA em português
Notícias falsas (sendo também muito comum o uso do termo em inglês fake news) são uma forma de imprensa marrom que consiste na distribuição deliberada de desinformação ou boatos via jornal impresso, televisão, rádio, ou ainda online, como nas mídias sociais.[1] Este tipo de notícia é escrito e publicado com a intenção de enganar, a fim de se obter ganhos financeiros ou políticos, muitas vezes com manchetes sensacionalistas, exageradas ou evidentemente falsas para chamar a atenção.[2][3]
O conteúdo intencionalmente enganoso e falso é diferente da sátira ou paródia. Estas notícias, muitas vezes, empregam manchetes atraentes ou inteiramente fabricadas para aumentar o número de leitores, compartilhamento e taxas de clique na Internet.[2] Neste último caso, é semelhante às manchetes "clickbait", e se baseia em receitas de publicidade geradas a partir desta atividade, independentemente da veracidade das histórias publicadas.[2] As notícias falsas também prejudicam a cobertura profissional da imprensa e torna mais difícil para os jornalistas cobrir notícias significativas.[4][5]
O fácil acesso online ao lucro de anúncios online, o aumento da polarização política e da popularidade das mídias sociais, principalmente a linha do tempo do Facebook,[6][2] têm implicado na propagação de notícias deste gênero. A quantidade de sites com notícias falsas anonimamente hospedados e a falta de editores conhecidos também vêm crescendo, porque isso torna difícil processar os autores por calúnia.[7] A relevância dessas notícias aumentou em uma realidade política "pós-verdade". Em resposta, os pesquisadores têm estudado o desenvolvimento de uma "vacina" psicológica para ajudar as pessoas a detectar falsas informações.[8][9]
Além da disseminação de notícias falsas através da mídia, a expressão também define, em um âmbito mais abrangente, a disseminação de boatos pelas mídias sociais, por usuários comuns. Algumas vezes, isso pode ter consequências graves, como o notório caso ocorrido em 2014, do linchamento de uma dona de casa na cidade de Guarujá, no litoral do estado de São Paulo, Brasil.[10]
<b>Definição</b>
Fake news ("notícia falsa", em português) é um termo novo, ou neologismo,[11] usado para se referir a notícias fabricadas. O termo fake news originou-se nos meios tradicionais de comunicação, mas já se espalhou para mídia online. Este tipo de notícia, encontrada em meios tradicionais, mídias sociais ou sites de notícias falsas, não tem nenhuma base na realidade, mas é apresentado como sendo factualmente corretas.[12] Michael Radutzky, um produtor do show 60 Minutes da CBS[desambiguação necessária],[13] disse que seu show considera notícias falsas como "histórias que são comprovadamente falsas, têm um enorme tração [apelo popular] na cultura, e são consumidas por milhões de pessoas". Ele não inclui notícias falsas que são "invocadas por políticos contra os meios de comunicação sobre as histórias ou comentários que eles não gostam ".[14] Guy Campanile, também produtor de 60 Minutos, disse: "Estamos falando de histórias que são fabricadas do nada. De forma geral, criadas deliberadamente e que qualquer por qualquer definição sejam mentira."[14] A intenção e o propósito por trás da notícias falsas é importante. Em alguns casos, o que parece ser uma falsa notícia pode ser, na verdade, notícias de sátira, que usa o exagero e introduz elementos não verdadeiros com o objetivo de divertir ou fazer um ponto, em vez de enganar. Propagandas também pode ser falsas notícias.[2]
Claire Wardle, do First Draft News, identifica sete tipos de notícias falsas[15]:
1. Sátira ou paródia ("sem intenção de fazer mal, mas tem potencial para enganar").
2. Falsa conexão ("quando as manchetes, visuais das legendas não dão suporte a conteúdo").
3. Conteúdo enganoso ("má utilização da informação para moldar um problema ou de um indivíduo").
4. Contexto falso ("quando o verdadeiro conteúdo é compartilhado com informações falsas contextuais").
5. Conteúdo impostor ("quando fontes verdadeiras são forjadas" com conteúdo falso).
6. Conteúdo manipulado ("quando informação genuína ou imagens são manipuladas para enganar", como fotos "adulteradas").
7. Conteúdo fabricado ("conteúdo novo é 100% falso, projetado para enganar e fazer mal").
Em pesquisa realizada pela Kantar em 2017,[16] a definição de notícias falsas (fake news, no termo em inglês popularizado pelo presidente dos EUA, Donald Trump) ainda não era muito clara: 58% dos brasileiros entrevistados achavam se tratar de "uma história deliberadamente fabricada por um meio de comunicação", 43% pensavam que o termo se referia a "história divulgada por alguém que finge ser um meio de comunicação", 39% apontavam que seria "uma história que contém erro de informação" e 27% apostavam que seria uma "história tendenciosa".[17]
Em uma análise mais direta, as notícias falsas seriam "imitações fraudulentas de gêneros jornalísticos, cujo objetivo é emprestar as marcas discursivas de uma instituição social dos Estados democráticos para levar o leitor a conferir maior credibilidade a seu conteúdo[18]".
<b>Identificação</b>
A Federação Internacional das Associações e Instituições de bibliotecária (IFLA) publicou um diagrama com dicas para ajudar as pessoas a identificarem notícias falsas (imagem da versão em português do diagrama a direita).[19]
1. Considere a fonte da informação: tente entender sua missão e propósito olhando para outras publicações do site.
2. Leia além do título: Títulos chamam atenção, tente ler a história completa.
3. Cheque os autores: Verifique se eles realmente existem e são confiáveis.
4. Procure fontes de apoio: Ache outras fontes que suportem a notícias.
5. Cheque a data da publicação: Veja se a história ainda é relevante e está atualizada.
6. Questione se é uma piada: O texto pode ser uma sátira.
7. Revise seus preconceitos: Seus ideais podem estar afetando seu julgamento.
8. Consulte especialistas: Procure uma confirmação de pessoas independentes com conhecimento.
Há algumas instituições como "Aos Fatos" e International Fact-Checking Network (IFCN) que se propõem a checar notícias e julga-las como falsas ou verdadeiras. A IFCN faz uso de uma rede colaborativa e faz um treinamento de seus colaboradores para que possam validar as histórias.[20] O Facebook se comprometeu a ajudar seus usuários a identificar as notícias falsas,[21] e adicionou em cerca de 14 países uma seção com dicas sobre como reconhecer notícias falsas. Os leitores também estão se tornando mais céticos e atentos: uma pesquisa mostrou que mais de 3 em cada 4 leitores de notícias verificaram fatos em uma notícias de independente,[22] enquanto 70% reconsideraram compartilhar uma matéria por receio de que ela pudesse ser uma notícia falsa.
<b>Detecção automática</b>
O MIT desenvolveu um sistema de inteligência artificial que reescreve automaticamente frases da Wikipédia contendo informações obsoletas com pouca ou nenhuma intervenção humana, mantendo a linguagem semelhante à maneira como os humanos escrevem e editam. Portanto, o texto criado usando a IA não parecerá incomum em um parágrafo cuidadosamente criado.[23] O sistema de inteligência artificial pode ser usado para fins como detectar automaticamente notícias falsas.[24]
História
Repórteres com várias formas de "notícias falsas", de uma ilustração de 1894 por Frederick Burr Opper.
Orson Welles explica para jornalistas a transmissão de A Guerra dos Mundos em 30 de outubro de 1938.
Imagem intencionalmente enganosa de Hillary Clinton sobre uma foto de 1977 do reverendo Jim Jones, da igreja Templo do Povo.
Notícias falsas não são uma exclusividade do século XXI. Através de toda a história há vários episódios em que rumores falsos foram espalhados tendo grandes consequências.[25] Por exemplo:
O político e general romano Marco Antônio cometeu suicídio motivado por notícias falsas. Haviam falsamente dito a Marco Antonio que sua mulher, a Cleópatra também havia cometido suicídio.
No século VIII a Doação de Constantino foi uma história forjada, em que supostamente Constantino havia transferido sua autoridade sobre Roma e a parte oeste do Império Romano para o Papa.
Poucos anos antes da Revolução Francesa, vários panfletos eram espalhados em Paris com notícias, muitas vezes contraditórias entre si, sobre o estado de falência do governo. Eventualmente, com vazamento de informações do governo, informações reais sobre o estado financeiro do pais foram a público.[26]
Benjamin Franklin escreveu notícias falsas sobre Índios assassinos que supostamente trabalhavam para o Rei George III, com o intuito de influenciar a opinião pública a favor da Revolução Americana.[26]
Em 1835 o jornal The New York Sun publicou notícias falsas usando o nome de um astrônomo real e um colega inventado sobre a descoberta de vida na lua. O propósito das notícias foi aumentar as vendas do jornal. No mês seguinte o jornal admitiu que os artigos eram apenas boatos.[26]
Hannah Arendt defendia que o totalitarismo massificou a desinformação.[27]
Uma contribuição valiosa para a vitória de Eurico Gaspar Dutra na eleição presidencial de 1945 veio de Hugo Borghi, que distribuiu milhares de panfletos acusando o candidato Eduardo Gomes de ter dito: ''Não preciso dos votos dos marmiteiros''. O que Eduardo pronunciou na verdade, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 19 de novembro (menos de um mês antes do pleito, ocorrido em 2 de dezembro), foi: "Não necessito dos votos dessa malta de desocupados que apoia o ditador para eleger-me presidente da República".[28][29] Outros exemplos de fakes na história brasileira podem ser citados, como o Plano Cohen, as cartas falsas atribuídas a Artur Bernardes[30] e o fato de que até mesmo Tiradentes produziu falsas informações.[31]
No decorrer da Guerra Fria, com o objetivo de confundir e induzir governos e órgãos de informações ocidentais ao erro, a inteligência soviética empregou estratégias conhecidas como Medidas ativas. Estas, usavam contrainformação, manipulação da mídia e desinformação.[32] Dentre as teorias conspiratórias criadas pela URSS para manipular e confundir a mídia e governos de países do ocidente, destacaram-se a operação INFEKTION,[33] que lançou sobre os EUA a culpa pela "criação" da AIDS, as acusações que presidente Kennedy foi assassinado por um complô tramado pela CIA e, que os os estadounidenses não pousaram na Lua.[32] Notícias falsas, forjadas pelos órgãos de inteligência soviéticos por meio de medidas ativas, revelaram-se tão convincentes que algumas ainda continuam recebendo crédito no século XXI.[32]
Entre esses e muitos outros exemplos é possível perceber que esse é um recurso que foi amplamente usado na história, muitas vezes com o propósito de beneficiar alguém ou algum movimento social.[26]
<b>Século XXI</b>
No século XXI, o uso e impacto das notícias falsas se tornou amplo, assim como o uso do termo. Além de ser usado para criar histórias inventadas para enganar os leitores é um recurso usado para aumentar a quantidade de leitores online e assim aumentar os lucros dos sites. O termo também passou a ser usado para sites de notícias de sátira, que não tem o propósito de enganar, mas fazer comédias sobre eventos reais compartilhados na mídia tradicional.[34][35] No Brasil um bom exemplo de site de sátira é o Sensacionalista. Em fevereiro de 2017 o presidente americano Donald Trump deu uma nova evidência as fake news acusando um repórter da CNN de produzir notícias falsas e se recusando a responder sua pergunta em uma conferência de imprensa.[36]
Atualmente notícias falsas ficam populares rapidamente com o auxilio de redes sociais como Facebook e Twitter muitas vezes chegando aos trend topics.[37] Essas notícias quando não patrocinadas por motivos políticos são financiadas pela "industria de cliques" que grandes plataformas de propaganda digital como o Google AdSense criaram.[38] Sites podem ganhar dinheiro baseado em cliques nas propagandas, e para aumentar suas taxas de cliques e frequentadores de suas páginas publicações são feitas com manchetes chamativas muitas vezes distorcendo o texto publicado ou com mentiras.[39] Por exemplo, não é incomum sites de fofoca inventarem a morte de alguma celebridade para atrair leitores.[40]
É importante analisar como e porque notícias falsas se espalham facilmente nas redes sociais. Elas são geralmente apelativas emocionalmente, ou reforçam algum ideal politico ajudando a reforçar crenças e por isso são amplamente compartilhadas e comentadas antes mesmo que os usuários chequem as fontes das notícias.[39] Outro efeito realçado nas redes sociais é o de Câmara de eco,[41] em que pessoas se isolam de grupos com ideais diferentes evitando assim o contraponto de ideais que possam vir a revelar a falsidade de algumas notícias.
Os presidentes Trump (EUA) e Bolsonaro (Brasil) são alvo de críticas em relação à divulgação ou compartilhamento de notícias falsas e/ou perigosas.
Empresas como o Google e Facebook vêm sendo acusadas[42][43] como umas das responsáveis por facilitar a disseminação das notícias falsas. O Facebook com seus algoritmos de busca e o google com seu engenho de busca são hoje as principais formas de jovens terem acesso a notícias em seu dia a dia.[44] Ambas empresas se comprometeram recentemente a combater esse problema,[45][46] o Google por exemplo bloqueou alguns sites que ele julgou como de notícias falsas de suas redes de anúncios bloqueando assim a fonte de renda dos mesmos, além disso adicionou uma nova função na sua ferramenta de busca de notícias.[21] Durante a crise sanitária provocada pela pandemia de Covid-19, Twitter, Instagram e Facebook bloquearam publicações de Jair Bolsonaro para evitar a difusão de "desinformação passível de causar danos físicos às pessoas" e de "conteúdos que se opõem às instruções vindas de fontes oficiais e que poderiam aumentar o risco de transmissão" do vírus.[47]
Há um debate sobre a legitimidade das redes sociais para decidir quais são as notícias verdadeiras. Como elas controlam o acesso a informação de grande parte da população elas poderiam obter um poder de censura e de julgar o que é verdade e o que não é.
A academia também já tenta procurar soluções de classificadores baseados em aprendizagem de máquina que possam identificar notícias verdadeiras e falsas. Há várias pesquisas nesse sentido, e na tentativa de fomenta-las em 2017 foi criado fake news challenge, uma competição em busca dos melhores classificadores automáticos de notícias.
Grandes empresas de tecnologia têm combatido o que consideram notícias falsas; por exemplo, a Google está gastando US$25 milhões para combater notícias falsas em sua plataforma YouTube. O investimento pretende combater principalmente coberturas urgentes e de última hora.[48] Em 30 de julho de 2018, um serviço de checagem de notícias, denominado Fato ou Fake, foi criado no Brasil pela cooperação de Rede Globo, GloboNews, G1, O Globo, Extra, Época, Valor e CBN, com a intenção de combater a propagação de notícias falsas que não estejam presentes em suas representadas.[49][50]
<b>Impactos</b>
Cartaz sobre fake news.
A disseminação de notícias falsas é facilitada pelo acesso em larga escala a mídias sociais, e seus impactos podem ser igualmente vastos. Mesmo nos casos em que a informação falsa é veiculada por erro involuntário ou com o simples intuito de provocar o humor, elas despertam no receptor uma reação baseada em falsidades, e que por isso mesmo é equivocada. Muitas vezes são divulgadas intencionalmente, com o objetivo de distorcer a realidade e criar uma realidade artificial, buscando induzir o receptor a assumir um determinado ponto de vista que contradiz os fatos.[51][52][53] Nas palavras de Rafael Zanatta, pesquisador da Universidade de São Paulo, "quem as cria promove a mentira e manipula os cidadãos em torno de interesses particulares e desonestos".[54]
Numa escala ampla, a proliferação de notícias falsas tende a criar no público uma grande incerteza e desconfiança sobre o conhecimento em geral, passando a duvidar indiscriminadamente de todas as fontes de informação, não sabendo mais identificar a verdade e nem onde buscá-la.[55][54][56] Campanhas deliberadas de notícias falsas são um ataque direto ao direito à informação, e podem desacreditar a grande imprensa, os professores e os produtores acadêmicos de conhecimento legítimo, como os cientistas, historiadores e sociólogos. Podem arruinar reputações sólidas e criar falsos ídolos, podem causar danos a instituições, prejudicar a democracia e a cidadania, fortalecer preconceitos, fomentar teorias de conspiração, e influenciar artificialmente processos políticos, culturais, econômicos e sociais.[52][57][58][54]
As notícias falsas repetidas constantemente podem adquirir um aspecto de verdade diante do público, e seus efeitos podem ser persistentes. Estudos científicos mostram que mesmo depois de confrontadas com a verdade, muitas pessoas influenciadas por notícias falsas continuam mantendo opiniões errôneas.[59] O efeito é ampliado porque a psique humana tem a tendência de buscar a confirmação daquilo em que acredita e desqualificar aquilo que se choca contra suas convicções,[53][56] e está sujeita ao "comportamento de manada", ou seja, o deixar-se levar em massa por um influenciador poderoso, sem que as ações passem pelo crivo da crítica e da lógica. Na explicação de Fabrício Benevenuto, professor da Universidade Federal de Minas Gerais, "se muitas pessoas compartilham uma ideia, outras tendem a segui-la. É semelhante à escolha de um restaurante quando você não tem informação. Você vê que um está vazio e que outro tem três casais. Escolhe qual? O que tem gente. Você escolhe porque acredita que, se outros já escolheram, deve ter algum fundamento nisso".[60] Um estudo desenvolvido por pesquisadores do MIT, analisando mais de 120 mil sequências de notícias no Twitter entre 2006 e 2017, concluiu que notícias falsas se espalham mais depressa, vão mais longe, atingem mais pessoas e tem uma probabilidade muito maior de serem redistribuídas do que as verdadeiras.[51]
As notícias falsas são um componente importante no conceito de pós-verdade, que caracteriza um contexto onde os fatos objetivos têm um menor poder de moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças pessoais, e onde qualquer coisa pode se tornar "verdade", conforme os interesses dos indivíduos ou grupos que controlam a informação.[53] Na reflexão do filósofo Janine Ribeiro, "essa tendência traz um elemento triste. Não é apenas falar uma mentira. Ao dizer 'pós', é como se a verdade tivesse acabado e não importa mais. Essa é a diferença entre pós-verdade e todas as formas de manipulação das informações que tivemos antes". Para o professor da USP Eugenio Bucci, referindo-se à esfera da política, "a ideia contida aí é relativamente simples: a política teria rompido definitivamente com a verdade factual e passa a se valer de outros recursos para amalgamar os seguidores de suas correntes. É como se a política tivesse sucumbido ao discurso do tipo religioso e se conformado com isso."[61]
É um exemplo do vasto impacto potencial das notícias falsas a negação da realidade do aquecimento global, levando à adoção de planos econômicos que privilegiam o uso de combustíveis fósseis, contradizendo o consenso científico que aponta esses combustíveis como a principal causa do aquecimento.[53] Também influenciaram o resultado das eleições norte-americanas de 2016[62][63] das eleições brasileiras de 2018,[64][65] e o resultado do plebiscito que decidiu a saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit),[66][67] apenas para citar alguns exemplos recentes de grandes repercussões.Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-26389984183415694352022-09-22T11:34:00.003-03:002022-09-22T11:34:42.299-03:00Manipulação Da Mídia<b></b><b>Manipulação da mídia</b>
A manipulação da mídia ou manipulação da informação veiculada pela mídia refere-se ao uso de táticas ou técnicas de apresentação da informação transmitida pelos meios de comunicação, de modo a favorecer interesses de determinada parte.
<b>Origem</b>
Embora os jornalistas sejam os gestores diretos do material informativo, nem sempre se pode atribuir a eles a origem ou a responsabilidade nos casos de manipulação dos meios de comunicação de massa. Frequentemente, o fluxo de informação tem como origem organizações complexas (órgãos de governo, empresas privadas, instituições científicas) dotadas de uma competência específica e, portanto, não passíveis de verificação imediata.[1] Geralmente essas organizações são dotadas de spin doctors, autorizados a relacionar-se diretamente com a imprensa. Embora também possam estar sujeitas a obrigações de independência ou de imparcialidade (como é o caso dos órgãos da administração pública), as atividades de divulgação de informações dessas organizações não são submetidas ao código deontológico do jornalista; portanto, algumas vezes, a manipulação da informação tem origem fora dos órgâos de imprensa.
<b>Padrões de manipulação</b>
Segundo Perseu Abramo, é possível distinguir e observar pelo menos quatro padrões de manipulação da informação presentes na imprensa brasileira, em geral, e mais um, específico do telejornalismo: [2]
1. Padrão de ocultação
2. Padrão de fragmentação
3. Padrão da inversão
1. Inversão da relevância dos aspectos.
2. Inversão da forma pelo conteúdo.
3. Inversão da versão pelo fato.
4. Inversão da opinião pela informação.
5. Padrão da indução.
6. Padrão global ou o padrão específico do jornalismo de televisão e rádio.
<b>Táticas</b>
As táticas de manipulação da informação veiculada pela mídia incluem desde o uso de falácias lógicas e outros artifícios retóricos, passando por técnicas de propaganda e de manipulação psicológica, até a pura e simples fraude. Frequentemente envolvem a omissão de dados e a exclusão de opiniões divergentes, com a finalidade levar determinados argumentos ao descrédito; outras vezes, procura-se desviar a atenção do público mediante um excesso de oferta de informações sobre diversos assuntos. Vários métodos de manipulação dos meios de comunicação de massa baseiam-se na distração, assumindo-se o pressuposto de que o público tem um limiar de atenção restrito. Um exemplo disso é a manipulação de gráficos de barras, frequentemente utilizados pela televisão. Nesse caso, podem ser usadas barras de tamanho não correspondente aos números (que são verdadeiros), na esperança de que o telespectador (um "Homer Simpson", nas palavras de William Bonner[3]) não perceba a falcatrua.
A veiculação de propaganda não comercial também é uma tática utilizada por grupos de interesse, partidos políticos, governos e movimentos religiosos, para difundir uma causa ou ideias e influenciar a opinião pública.[4][5]
Grandes empresas, assim como os governos, podem controlar a informação veiculada pela mídia de um país. Em alguns países, grandes corporações multinacionais são proprietárias de estações de rádio e televisão.[6] Ainda que aumente o número de publicações nos diferentes canais de distribuição (jornais, revistas, rádio, televisão e, especialmente, Internet), verifica-se, paralelamente, uma crescente Concentração de propriedade da mídia, sobretudo graças às fusões de empresas, tanto aquelas ligadas à mídia convencional, como as que operam os principais serviços da Internet.[7][8]
<b>Referências</b>
1. (em italiano) Alcune ragioni per sopprimere la libertà di stampa. Laterza, 1995, pp. 26-31.
2. ABRAMO, Perseu. Padrões de manipulação na grande imprensa. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2016 ISBN: 978-85-5708-008-9 (disponível para download)
3. «Leia nota de Bonner sobre caso Homer». Folha de S. Paulo. 6 de dezembro de 2005. Consultado em 28 de maio de 2018
4. (em inglês) «Non-commercial Advertising». Business Dictionary. 2015
5. (em italiano) Marco Benadusi, Il falso nell’epoca della sua riproducibilità tecnica. Mondoperaio nº 4, 2017, p. 8.
6. (em inglês) Monopoly Media Manipulation. Michael Parenti Political Archive. Maio de 2001.
7. Efeitos da globalização e da sociedade em rede via Internet na formação de identidades contemporâneas. Por Marcelo D. Prates da Silveira. Psicologia: ciência e profissão, vol. 24, nº 4. Brasília dezembro de 2004.
ISSN 1414-9893
8. Media Conglomerates, Mergers, Concentration of Ownership. Por Anup Shah. Global Issues, 2 de janeiro de 2009.Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-38425179428422427662022-09-22T11:21:00.001-03:002022-09-22T11:21:10.233-03:00LAVAGEM CEREBRAL<b></b>
EQUILÍBRIO
Cuidar da mente para uma vida mais harmônica
EQUILÍBRIO
<b>Podemos sofrer lavagem cerebral? Se sim, estamos em risco?</b>
Quem nunca ouviu alguém dizer que fulano mudou tão radicalmente sua forma de pensar, ver o mundo, que parece ter sofrido uma lavagem cerebral? Embora pareça que o cérebro foi lavado com água e sabão e todas as convicções do sujeito escoaram pelo ralo, essa expressão não deve ser entendida de maneira literal. Lavagem cerebral, reforma do pensamento, ou ainda reeducação forçada são, na verdade, sinônimos para manipulação, persuasão, coerção. No passado, durante guerras, acreditava-se que com torturas físicas e psicológicas se era capaz de mudar crenças, atitudes e comportamentos de prisioneiros, fazendo-os confessar crimes, sentirem-se culpados e torná-los descrentes de seus ideais....
. Hoje, o entendimento é de que estando extremamente vulneráveis e em perigo mortal, podemos agir completamente diferente do nosso normal. Mas não há consenso de que a lavagem cerebral funcione, deixando-a mais para a ficção, como no filme "Laranja Mecânica", no qual o líder de um grupo violento é submetido ao método para se tornar pacífico.... Agora, pessoas podem, sim, ser influenciadas por outras sorrateiramente, sem que percebam. Todos estão sujeitos a isso, sobretudo os mais fragilizados, com problemas, que não se sentem parte de uma comunidade, ou que preferem achar culpados a ter de se esforçar e arriscar soluções. O processo para esse tipo de lavagem ocorrer é gradual, com muito consumo de uma mesma informação, teorias e interação com pessoas que pensem igual, levando a uma radicalização. Como o cérebro é "lavado" Nossas mentes, instintivamente, buscam por padrões em tudo, o tempo todo, e quando isso dá certo é difícil de ignorar. Sabe quando se enxerga o formato de um rosto numa fruta ou numa rocha, por exemplo? ... É exatamente isso. Para sobreviver, nossos ancestrais precisavam associar sons na mata com a possível presença de um predador, cheiros e tons estranhos com algo que pudesse fazer mal à saúde e por aí vai. Sem esse mecanismo, estaríamos enrascados. O lado ruim é que ele pode ser manipulado. Assim, ao se deparar com alguém que tenha um jeito, uma forma de pensar diferente, desagradável, pode-se achar que isso represente uma ameaça e requer ser combatido. "Ainda mais quando se deseja pertencer a uma seita, um partido, uma ideologia. E pessoas que se unem movidas por reações emocionais correm risco de parar de refletir, de se questionar, é o famoso Maria vai com as outras", aponta Liliana Seger, doutora em psicologia pelo IPUSP (Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo). Nessas condições, é muito fácil se considerar um revolucionário, um ser especial, com poder para mudar tudo, além de ter fortes empolgação e convicção. A mudança no comportamento ocorre porque a pessoa aceita e passa a agir de acordo com os estímulos recebidos, como se não tivesse mais atitudes próprias, como se os pensamentos não fossem mais dela. Isso pode começar a vir por meio de mensagens subliminares e extensivas de gente influente.
<b><b>Negacionistas sofrem essa "lavagem"?</b>
</b>
Quando, de maneira generalizada, a sociedade perde a confiança em crenças, instituições científicas, governos, veículos de comunicação, independentemente dos motivos que possam estar por trás, grupos extremistas e conspiracionistas ganham força e persuadem com mais facilidade. O objetivo deles é muito simples: dividir as coisas e pessoas em lados opostos por meio de narrativas simples e acessíveis, acompanhadas de uma explosão de informações. "Pela repetição, gera-se condicionamento, pensamento fixo, convicção de que tal coisa agora seja melhor do que antes, ou vice-versa. São utilizados métodos agressivos, propagandas, e o sujeito se deixa levar por marketing, movimentos políticos, religiosos. Renuncia referências, mas não por desejar, por incapacidade de lidar com situações", diz Myriam Albers, psicóloga especializada pela Uniad (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas) e da Clínica Maia (SP).
E aí também entram as redes sociais, que reforçam a "lavagem", opinam as especialistas. Liliana Seger, do IPUSP, explica que palavras relacionadas a emoções e princípios individuais atraem muito mais nossa atenção do que as neutras, e quanto mais se procura, consome conteúdos fáceis de se indignar, sobretudo envolvendo boatos, opiniões partidarizadas, provocações, por conta dos algoritmos, mais redirecionados somos e presos a isso ficamos.
<b>Escapar exige empenho e ajuda</b>
Para não ser a próxima vítima de uma grande pressão externa que quer lhe reeducar para mudar seu senso de identidade interior, a primeira recomendação é se informar, sobre diferentes assuntos, mas com fontes confiáveis, e acompanhar também o que se passa ao redor do mundo. Como o cérebro gosta de padrões, respostas e histórias prontas, é necessário tirá-lo da zona de conforto e isso exige pensamento crítico, cético, curiosidade e investigação.
Agora, se o cérebro foi "reprogramado" e o comportamento evoluiu para uma compulsão, por compras, pessoas, grupos, será necessário "desprogramá-lo". "Serão necessárias estratégias de psicologia/psiquiatria, usadas como quando se trabalha um vício, para modular a mente e fazer o dependente perceber que, embora haja prazer, aquilo é prejudicial, e fazê-lo mudar", informa Júlio Pereira, médico pela UFBA (Universidade Federal da Bahia) e neurocirurgião.
Obsessões levam indivíduos transformados em marionetes a temerem ser abandonados por quem é igual ou está com eles. Por isso, quando se trata de amigos, familiares, não entre em embate, isso só piora o problema. Faça com que se sintam parte do seu grupo, para "resgatá-los", ajudá-los a compreender os fatores que os fizeram a se juntar a grupos específicos, ou ter ideias tão avessas. Só assim será possível reconstruir suas vidas e fazer as devidas reparações.
Marcelo Testoni
A lavagem cerebral, lavagem de cérebro, reforma de pensamento ou reeducação é qualquer esforço constituído visando a mudar certas atitudes e crenças de uma pessoa — crenças estas consideradas indesejáveis ou em conflito com as crenças e conhecimentos das outras pessoas — utilizando-se, para tal, de métodos agressivos, como cansaço, substâncias químicas e persuasão, aplicados sobre pessoas que estão privadas da livre determinação de sua vontade (como prisioneiros de guerra,[1] por exemplo). Por meio da lavagem cerebral, indivíduos passam a ter opiniões que não teriam se estivessem em condições de plena liberdade.[2][3]
Motivos para a lavagem cerebral podem incluir o objetivo de afetar o pensamento e comportamento do indivíduo que o sistema de valores padrão considera indesejável. A lavagem cerebral é, atualmente, um elemento forte na cultura popular globalizada e, muitas vezes, é retratada como uma teoria conspiratória.
Em 1987, a Câmara de Responsabilidade Social e Ética para a Psicologia (BSERP) da American Psychological Association (APA), provisoriamente, recusou o reconhecimento da lavagem cerebral, pela carência de informações científicas sólidas a seu favor, embora o debate continue em curso.[3]
Terminologia
As palavras "reeducar" e "reeducação" já existiam com vários sentidos desde 1808, mas foi na década de 1940 que passaram a expressar especificamente conotações políticas. A expressão "lavagem cerebral" foi utilizada pela primeira vez no idioma português na década de 1950. Formas anteriores de coação por persuasão ocorreram, por exemplo, durante a caça às bruxas e no decurso de dos julgamentos contra os "inimigos do Estado" na União Soviética, mas a expressão propriamente dita surgiu nas primeiras décadas da República Popular da China, sendo usada para uso interno na luta contra os "inimigos do povo" e invasores estrangeiros.
O termo em chinês 洗脑 (xǐ não, literalmente "lavagem cerebral"), inicialmente, referia-se aos métodos coercivos de persuasão utilizados na 改造 (gǎi Zao, "reconstrução", "mudança", "alterar") dos padrões de pensamento feudal de cidadãos chineses. Já existia um termo semelhante no taoismo: "limpeza/lavagem do coração" (洗心, xǐ xin), que era utilizado porque os chineses acreditavam precisar estar "limpos" espiritualmente antes de realizar certas cerimónias ou entrar em determinados lugares santos, sendo que, em chinês, a palavra "心" (xin) também refere-se a alma ou espírito, contrastando com cérebro. O termo entrou em uso geral nos Estados Unidos e no mundo na década de 1950 durante a Guerra da Coreia (1950-1953) para descrever os métodos aplicados pelos comunistas chineses que resultaram em permanentes mudanças comportamentais em prisioneiros.[4]
A expressão "lavagem cerebral" entrou em uso nos Estados Unidos para explicar por que, ao contrário das guerras anteriores, uma porcentagem relativamente elevada de soldados norte-americanos havia ido para o lado inimigo depois de ficar prisioneiros de guerra na Coreia. Posteriores análises determinaram que algumas das principais metodologias empregadas sobre eles durante a sua prisão incluía privação do sono e outras métodos de tortura psicológica destinadas a minar a autonomia dos indivíduos.
Após a Guerra da Coreia, a expressão "lavagem cerebral" veio a aplicar-se a outros métodos de persuasão coercitiva e até mesmo para o uso eficaz das propagandas ordinárias e doutrinação.
<b>Lavagem cerebral nas massas</b>
O conceito de "lavagem cerebral" é, por vezes, aplicado em algumas sociedades onde o Estado mantém um controle sobre os meios de comunicação em massa e o sistema de ensino, e usa este controle para difundir uma propaganda particularmente intensa, que poderia "lavar o cérebro" de grandes camadas da população. Esta propaganda estatal visaria a influenciar o sistema de valores dos cidadãos e sua conduta, por meio de um discurso persuasivo buscando a adesão a seus interesses. A sua abordagem usa informação distribuída maciçamente com a intenção de apoiar uma determinada opinião política ou ideológica. Embora a mensagem possa ser verdadeira, ou incompleta, e não partidária, como uma desinformação, ela não apresenta uma imagem neutra e equilibrada da opinião em questão, que é sempre referida como assimétrica, subjetiva e emocional. A sua principal utilização é no contexto político, geralmente patrocinada por governos ou partidos para convencer as massas; secundariamente, refere-se a ela como a publicidade de empresas privadas.Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-12263119885981380272022-09-19T15:54:00.006-03:002022-09-19T15:54:52.595-03:00O Que Fazer Quando Deus é Rejeitado pelo seu Povo?Ele respondeu: Estou devorado de zelo pelo Senhor, o Deus dos exércitos. Porque os israelitas abandonaram a vossa aliança, derrubaram os vossos altares e passaram os vossos profetas ao fio da espada. Só eu fiquei, e querem tirar-me a vida.
1 Reis 19:10
– A imagem que ele desenha aqui do Israel apóstata é muito comovente:
1. Eles abandonaram a tua aliança – agora se apegaram e adoraram outros deuses.
2. Derrubado teus altares – Tentou, tanto quanto possível, abolir tua adoração e destruir sua lembrança da terra.
3. E matou teus profetas – para que não haja quem reprove sua iniquidade ou ensine a verdade; para que a restauração da verdadeira adoração seja impossível.
4. Só me resta – Eles conseguiram destruir todo o resto dos profetas, e estão determinados a não descansar até que me matem.
O Senhor desse-lhe: Sai e conserva-te em cima do monte na presença do Senhor: ele vai passar. Nesse momento passou diante do Senhor um vento impetuoso e violento, que fendia as montanhas e quebrava os rochedos; mas o Senhor não estava naquele vento. Depois do vento, a terra tremeu; mas o Senhor não estava no tremor de terra.
1 Reis 19:11
1 Reis 19:11 . Vá em frente e fique no monte diante do Senhor – Elias veio aqui para se encontrar com Deus, e Deus graciosamente condescendeu em dar-lhe a reunião. E a maneira como ele se manifesta parece evidentemente se referir às descobertas que Deus anteriormente fez de si mesmo neste lugar a Moisés. Houve uma tempestade, um terremoto e um incêndio ( Hebreus 12:18 ), mas quando Deus mostrou a Moisés sua glória, ele proclamou seu nome diante dele: O Senhor Deus, misericordioso e gracioso, etc. Então aqui: Elias ouviu um vento forte e viu os terríveis efeitos disso; pois rasgou as montanhas e rasgou as pedras; sentiu o choque de um terremoto e viu uma erupção de fogo. Esses efeitos, sem dúvida, foram todos produzidos pelo ministério dos anjos, os precursores da divina Majestade, e deveriam inaugurar a manifestação pretendida da glória de Jeová. Por estes, Elias estava preparado para receber esta descoberta de Deus com a maior humildade, reverência e temor de Deus: e por esses Deus significava seu poder onipotente e irresistível, para partir os corações mais duros dos israelitas e abater toda a oposição que era. ou deve ser feito contra seu profeta no exercício de seu cargo. O Senhor não estava no vento, etc. – O Senhor não garantiu sua presença especial e graciosa a Elias naquele vento, terremoto ou fogo, o que possivelmente deveria ensiná-lo a não se perguntar se Deus não acompanhou sua terrível administração no monte Carmelo com a presença de sua graça, transformar o coração dos israelitas para si mesmo, como ele desejava; mas que, por razões sábias, Deus achou conveniente negar. Nisto também foi sugerido que “julgamentos milagrosos e demonstrações aterradoras do poder e indignação do Senhor, embora adequados para a destruição ou intimidação de seus inimigos, ou para despertar a atenção, eram apenas preparativos para esse bem real destinado a Israel;” que deve ser efetuado pelas instruções convincentes e persuasivas de sua palavra, acompanhadas pelas influências de seu Espírito.
Passado o tremor de terra, acendeu-se um fogo; mas o Senhor não estava no fogo. Depois do fogo ouviu-se o murmúrio de uma brisa ligeira.
1 Reis 19:12
Comentário de Albert Barnes
Uma voz baixa e calma – literalmente, “um som de quietude suave”. O ensino é uma condenação do “zelo” em que Elias se gloriara, um zelo se exibindo em vinganças ferozes e terríveis, e uma exaltação e recomendação desse temperamento brando e gentil, que “suporta todas as coisas, crê em todas as coisas, espera tudo tudo suporta todas as coisas. ” Mas era tão contrário a todo o caráter do severo, severo e impiedoso Tishbite, que não poderia encontrar uma entrada pronta em seu coração. Por um tempo, moderou seu excessivo zelo e o inclinou a seguir caminhos mais gentis; mas, mais tarde em sua vida, a antiga dureza se repetiu em um ato em referência ao qual nosso próprio Senhor fez o conhecido contraste entre os espíritos das duas Dispensações Lucas 9: 51-56 .
Comentário de Joseph Benson
1 Reis 19:12 . Depois do fogo, uma voz baixa e calma – Para íntimo, que Deus faria sua obra em e para Israel em seu próprio tempo, não por força ou poder, mas por seu próprio Espírito ( Zacarias 4: 6 ), que se move com um poderoso , mas ainda com um portão doce e gentil. “Elias talvez tivesse esperado levar tudo à sua frente, com mão erguida e com milagres e julgamentos contínuos: ou ele supôs que a reforma desejada seria realizada pela sanção da autoridade civil ou pelo apoio do povo em geral ; considerando que, chamando sua atenção pela fome e sua remoção graciosa, em resposta a suas orações, pedindo e obtendo fogo do céu para consumir o sacrifício e pela execução dos sacerdotes de Baal, ele deveria ter começado a instruí-los com mansidão e mansidão, publicamente e de casa em casa, e ter animado outros a ajudá-lo; e então o Senhor teria abençoado aquela voz mansa e delicada para os propósitos mais importantes, não obstante a fúria perseguidora de Acabe e Jezabel, e a apostolado geral do povo. Assim, milagres nas primeiras eras do cristianismo chamaram a atenção dos homens para a pregação do evangelho; que, como uma pequena voz calma, era o poder de Deus para a salvação de milhares e milhões. ” Scott. Pois a fé vem ouvindo a palavra de Deus, e milagres apenas abrem caminho para ela.
Comentário de John Wesley
E depois do terremoto, um incêndio; mas o Senhor não estava no fogo; e depois do fogo uma voz mansa e suave.
Uma voz calma – Para dizer que Deus faria sua obra em e para Israel em seu próprio tempo, não por força ou poder, mas por seu próprio espírito, Zacarias 4: 6 , que se move com poder, mas com um doce e vendaval suave.
Tendo Elias ouvido isso, cobriu o rosto com o manto, saiu e pôs-se à entrada da caverna. Uma voz disse-lhe: Que fazes aqui, Elias?
1 Reis 19:13
Comentário de Albert Barnes
Manto – A roupa superior, uma espécie de capa ou capa curta – talvez feita de pele de carneiro não curtida, que era, além da tira de couro em volta de seus lombos, a única vestimenta do profeta (compare Mateus 3: 4 ). Para a ação, compare as referências marginais.
Ouviu uma voz para ele … – A pergunta ouvida antes em visão agora é novamente colocada ao profeta pelo próprio Senhor. Elias não dá uma resposta mais humilde e gentil. Ele ainda está satisfeito com sua própria declaração de seu caso.
Comentário de Joseph Benson
1 Reis 19:13 . Quando Elias ouviu, ele enrolou o rosto no manto – Medo da presença de Deus, sentindo que ele não era digno nem capaz de suportar a vista de Deus com o rosto aberto. E saiu e se levantou, & c. – Que Deus havia ordenado que ele fizesse; e quando ele estava indo em direção à boca da caverna, ficou horrorizado e parou em seu curso pelo vento terrível, pelo terremoto e pelo fogo; quando estes passaram, ele prossegue e segue para o mês da caverna. Moisés foi colocado na caverna quando a glória de Deus passou diante dele, mas Elias foi chamado a sair dela; mas nem Moisés nem Elias viram qualquer tipo de semelhança. E eis que uma voz – O que fazes aqui, Elias? – O que Deus falou antes por um anjo, ele agora fala com ele imediatamente.
Ele respondeu: Consumo-me de zelo pelo Senhor, Deus dos exércitos. Porque os israelitas abandonaram a vossa aliança, derrubaram os vossos altares e passaram os vossos profetas ao fio da espada. Só eu fiquei, e agora querem tirar-me a vida.
1 Reis 19:14
O Senhor disse-lhe: Retoma o caminho do deserto, na direção de Damasco. Ali chegando, ungirás Hazael como rei da Síria,
1 Reis 19:15
Comentário de Albert Barnes
A resposta não é uma justificação dos caminhos de Deus, nem uma reprovação direta da fraqueza e desânimo do profeta, nem uma explicação ou aplicação do que Elias tinha visto. No momento, ele é simplesmente direcionado de volta ao caminho do dever prático. Sua missão ainda não acabou, ainda há trabalho para ele fazer. Ele recebe injunções especiais em relação a Hazael, Jeú e Eliseu; e ele é consolado com uma revelação bem adaptada para despertá-lo de seu desânimo: há sete mil que simpatizam com ele em suas provações e que precisam de seu cuidado e atenção.
O deserto de Damasco – Provavelmente o distrito ao norte do país do profeta, entre Basã e o próprio Damasco, e que mais tarde foi conhecido como Ituréia e Gaulanite. Aqui, o profeta pode estar seguro de Jezabel, enquanto ele pode se comunicar rapidamente com Israel e Damasco, e executar as comissões que lhe foram confiadas.
Quando você vier, ungir – Antes, “e você irá ungir”, Elias realizou apenas uma das três comissões que lhe foram dadas. Ele parece ter ficado livre para escolher o horário para executar suas comissões, e parece que ele achava que a ocasião apropriada não havia surgido nem pela primeira nem pela segunda antes de sua própria tradução. Mas ele teve o cuidado de comunicar os mandamentos divinos ao seu sucessor, que os executou no momento oportuno (referências marginais).
Comentário de Joseph Benson
1 Reis 19: 15-16 . Vá, volte no seu caminho – O caminho pelo qual você veio; pois o caminho de Horebe a Damasco era, em parte, o mesmo com o qual ele havia chegado. Ungir Hazael para ser rei sobre a Síria – Parece que a palavra unção deve ser tomada aqui figurativamente para nomear ou declarar, o que foi feito por Eliseu, 2 Reis 8:12 ; pois a palavra é freqüentemente usada para aqueles que nunca foram ungidos com óleo: Elias, no entanto, pode ungir ele, embora não seja relacionado; ou, como alguns pensam, quando ele entendeu quais flagelos ele e Jeú seriam para Israel e que destruição eles trariam sobre eles, ele talvez implorou sinceramente a Deus e obteve seu pedido para que a execução do comando fosse adiada para outra pessoa. Tempo. E Jeú, filho de Ninsi – isto é, seu neto; porque ele era filho de Josafá, 2 Reis 9: 2 . E Eliseu ungirás – a quem ele constituiu profeta lançando sobre ele seu manto. Isto foi planejado como uma previsão de que, por essas pessoas, Deus puniria os israelitas degenerados, defenderia sua própria causa entre eles e vingaria a disputa de sua aliança.
A RESPOSTA DIVINA AO PROFETA ELIAS
Mas reservarei em Israel sete mil homens, que não dobraram os joelhos diante de Baal, e cujos lábios não o beijaram.
1 Reis 19:18Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-43114441906767583772022-09-19T15:25:00.003-03:002022-09-19T15:29:44.743-03:00O Fogo de Deus Foi a RespostaEntão, subitamente, o fogo do Senhor baixou do céu e consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, a poeira e até mesmo a água da valeta.
1 Reis 18:38
Comentário de Albert Barnes
O fogo do Senhor caiu – Não pode ter sido um relâmpago. Foi totalmente, tanto em sua natureza quanto em sua oportunidade, milagroso. Compare as referências marginais para a conduta do povo.
Comentário de Joseph Benson
1 Reis 18:38 . O fogo do Senhor caiu – E não apenas, como em outros momentos (veja a margem), consumiu o sacrifício e a madeira, como sinal da aceitação de Deus da oferta, mas lambeu toda a água que estava na vala, exalando e extraindo-o como vapor, descendo (com outra água, a ser levantada do mar adjacente) na chuva pretendida, que seria o fruto desse sacrifício e oração, mais do que o produto de causas naturais. E isso não foi tudo. Para completar o milagre, o fogo consumiu as pedras do altar, e o próprio pó, para mostrar que não era fogo comum, e talvez para mostrar que, embora Deus aceitasse esse sacrifício ocasional deste altar, ainda assim, no futuro, eles deveriam demolir todos os altares em seus lugares altos, e por seus sacrifícios constantes fazer uso disso apenas em Jerusalém. O altar de Moisés e Salomão foram consagrados pelo fogo do céu; mas isso foi destruído, porque não era mais usado. Podemos bem imaginar que terror esse fogo atingiu Ahab culpado, e todos os adoradores de Baal, e como eles fugiram dele o mais longe e o mais rápido que puderam, dizendo, em seus corações, para que não nos consuma também, Números 16:34 .
– O processo desse consumo é muito notável e calculado para remover a possibilidade de suspeita de que houvesse fogo oculto.
1. O fogo desceu do céu.
2. Os pedaços do sacrifício foram consumidos primeiro.
3. A madeira a seguir, para mostrar que não foi nem por meio da madeira que a carne foi queimada.
4. As doze pedras também foram consumidas, para mostrar que não era fogo comum, mas uma cuja agência nada podia resistir.
5. O pó, cuja terra foi construída o altar, foi queimado.
6. A água que estava na trincheira foi, pela ação desse fogo, totalmente evaporada.
7. A ação desse fogo era sempre descendente, contrária à natureza de todo fogo terreno e material. Nada pode ser mais simples e sem arte do que essa descrição, mas quão surpreendentemente completa e satisfatória é toda a conta!
Então o fogo do SENHOR caiu e consumiu o holocausto, a madeira, as pedras e o pó, e lambeu a água que estava na vala.
E quando todo o povo viu, caiu de cara no chão; e disseram: O SENHOR, ele é o Deus; o Senhor, ele é o Deus.
Eles caíram – em reconhecimento ao Deus verdadeiro.
Ele é Deus – Ele sozinho; e Baal é um ídolo sem sentido. E eles dobram as palavras, para notar sua satisfação e segurança abundantes da verdade de sua afirmação.Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-81364432230633973012022-09-05T12:57:00.000-03:002022-09-05T12:57:12.208-03:00Mulher Anônima, Mas Super Sábia <h5><br></h5><h5><span style="font-size: 13.28px;">Então ela disse: — Antigamente se costumava dizer: “Peçam conselho na cidade de Abel”; e assim as questões eram resolvidas.</span></h5><h5><span style="font-size: 13.28px;">2Samuel 20:18 NAA</span></h5><h5><br></h5><h5><br></h5><h5>Comentário de John Wesley</h5><p class="emphasis bold">Então ela falou, dizendo: Eles costumavam falar nos velhos tempos, dizendo: Certamente pedirão conselho a Abel; e assim acabaram com o assunto.</p><p><em>Peça conselho</em> – Esta cidade que você está prestes a destruir, não é má e desprezível, mas tão honrosa e considerável por sua sabedoria, que quando surgiram diferenças entre qualquer um dos vizinhos, eles usaram proverbialmente para dizer: Vamos pedir a opinião e conselhos como os homens de Abel sobre isso, e permaneceremos à sua arbitragem; e assim todas as partes ficaram satisfeitas e as disputas terminaram.</p>Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-3112791790340379252022-09-02T15:38:00.000-03:002022-09-02T15:38:45.269-03:00Obedecer Às Autoridades e Instituições?<div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button"><br></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button"><br></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button"><br></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button"><p><span class="versiculo_comentario">Cada qual seja submisso às autoridades constituídas, porque não há autoridade que não venha de Deus; as que existem foram instituídas por Deus.</span><br><span class="versiculo_comentario_rdp">Romanos 13:1</span></p><h5>Comentário de Albert Barnes</h5><p><span class="emphasis">Deixe toda alma –</span> Toda pessoa. Nos sete primeiros versículos deste capítulo, o apóstolo discute o assunto do dever que os cristãos devem ao governo civil; um assunto que é extremamente importante e ao mesmo tempo extremamente difícil. Não há dúvida de que ele tinha expressado referência à situação especial dos cristãos em Roma; mas o assunto era de tanta importância que ele lhe dá uma orientação “geral” e declara os grandes princípios sobre os quais todos os cristãos devem agir. As circunstâncias que tornaram essa discussão apropriada e importante foram as seguintes:</p><p>(1) A religião cristã foi projetada para se estender por todo o mundo. No entanto, contemplava a criação de um reino entre outros reinos, um império entre outros impérios. Os cristãos professavam suprema lealdade ao Senhor Jesus Cristo; ele era seu legislador, seu soberano, seu juiz. Tornou-se, portanto, uma questão de grande importância e dificuldade, “que tipo” de lealdade eles deviam prestar aos magistrados terrenos.</p><p>(2) os reinos do mundo eram então reinos “pagãos”. As leis foram feitas por pagãos e foram adaptadas à prevalência do paganismo. Esses reinos foram geralmente fundados em conquistas, sangue e opressão. Muitos dos monarcas eram guerreiros manchados de sangue; eram homens sem princípios; e foram poluídos em seu caráter privado e opressivo em seu caráter público. Se os cristãos deveriam reconhecer as leis de tais reinos e desses homens, era uma questão séria e que não podia deixar de ocorrer muito cedo. Isso também ocorreria muito em breve, em circunstâncias que seriam muito afetantes e difíceis. Logo as mãos desses magistrados seriam levantadas contra os cristãos nas cenas inflamadas da perseguição; e o dever e a extensão da submissão a eles tornaram-se uma questão de investigação muito séria.</p></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button"><br></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button"><br></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button">Romanos 13.2 Por isso, quem se opõe à autoridade resiste à ordem de Deus; e os que lhe resistem trarão a si mesmos condenação.</div><div class="su-spoiler-content su-u-clearfix su-u-trim"><h3>Comentário Barnes</h3><div><br></div><div><p><span class="emphasis">Mas de Deus – com</span> a permissão ou compromisso de Deus; pelos arranjos de sua providência, pelos quais os que estavam no cargo obtiveram seu poder. Deus freqüentemente afirma e afirma que “Ele” cria um e derruba outro; <span class="scriptRef" ref="ps+75:7" translation="">Salmo 75: 7</span> ; <span class="scriptRef" ref="da+2:21" translation=""><em>Daniel 2:21</em></span> ; <span class="scriptRef" ref="da+4:17" translation=""><em>Daniel 4:17</em></span> , <span class="scriptRef" ref="da+4:25" translation=""><em>Daniel 4:25</em></span> , <span class="scriptRef" ref="da+4:34-35" translation=""><em>Daniel 4: 34-35</em></span> .</p><p><span class="emphasis">Os poderes que são –</span> Ou seja, todas as magistraturas civis que existem; aqueles que têm o “domínio” sobre as nações, por qualquer meio que possam ter obtido. Isso é igualmente verdadeiro em todos os momentos, que os poderes que existem, existem pela permissão e providência de Deus.</p><p><span class="emphasis">São ordenados por Deus –</span> Esta palavra “ordenado” denota o “ordenamento” ou “arranjo” que subsiste em uma companhia ou exército “militar”. Deus os coloca “em ordem”, atribui-lhes sua localização, muda e os dirige como bem entender. Isso não significa que ele “origina” ou causa as más disposições dos governantes, mas que “dirige” e “controla” a nomeação. Por isso, não devemos inferir:</p><p>(1) Que ele aprova a conduta deles; nem,</p><p>(2) que o que eles fazem é sempre certo; nem,</p><p>(3) Que é nosso dever “sempre” nos submeter a eles.</p><p>Seus requisitos “podem ser” opostos à Lei de Deus, e então opostos à Lei de Deus, e então devemos obedecer a Deus, e não ao homem; <span class="scriptRef" ref="ac+4:19" translation="">Atos 4:19</span> ; <span class="scriptRef" ref="ac+5:29" translation="">Atos 5:29</span> . Mas significa que o poder lhes é confiado por Deus; e que ele tem autoridade para removê-los quando bem entender. Se eles abusam de seu poder, no entanto, eles fazem isso por sua conta e risco; e “quando” abusado, a obrigação de obedecê-los cessa. Que este é o caso, é aparente mais longe da natureza da “questão” que provavelmente surgiria entre os primeiros cristãos. “Não podia ser” e “nunca foi” uma pergunta, se eles deveriam obedecer a um magistrado quando ele ordenou algo que era claramente contrário à Lei de Deus. Mas a questão era se eles deveriam ou não obedecer a um magistrado pagão. Esta pergunta o apóstolo responde afirmativamente, porque “Deus” tornou o governo necessário e porque foi arranjado e ordenado por sua providência. Provavelmente também o apóstolo tinha outro objetivo em vista. Na época em que ele escreveu essa epístola, o Império Romano estava agitado com dissensões civis. Um imperador seguiu outro em rápida sucessão. O trono era frequentemente tomado, não por direito, mas por crime. Diferentes demandantes se levantariam e suas reivindicações provocariam controvérsia. O objetivo do apóstolo era impedir os cristãos de entrar nessas disputas e de participar ativamente de uma controvérsia política. Além disso, o trono havia sido “usurpado” pelos imperadores reinantes, e havia uma disposição predominante de se rebelar contra um governo tirânico. Cláudio foi morto por veneno; Calígula de maneira violenta; Nero era um tirano; e em meio a essas agitações, crimes e revoluções, o apóstolo desejava proteger os cristãos de participarem ativamente dos assuntos políticos.</p></div><p><strong>Por isso, quem se opõe à autoridade</strong> – Ou seja, aqueles que se levantam contra o “próprio governo”; que procuram anarquia e confusão; e que se opõem à execução regular das leis. Está implícito, entretanto, que essas leis não devem violar os direitos de consciência ou se opor às leis de Deus.</p><p><strong>resiste à ordem de Deus</strong>s – O que Deus ordenou ou designou. Isso significa claramente que devemos considerar o “governo” como instituído por Deus e conforme a sua vontade. “Quando” estabelecido, não devemos nos preocupar com os “títulos” dos governantes; não entrar em contendas iradas, ou recusar-se a nos submeter a eles, porque temos medo de um defeito em seu “título” ou porque eles podem tê-lo obtido pela opressão. Se o governo está estabelecido, e se suas decisões não são uma violação manifesta das leis de Deus, devemos nos submeter a ele.</p><p><strong>trarão a si mesmos condenação</strong> – A palavra “condenação” aplicamos agora exclusivamente ao castigo do inferno; para tormentos futuros. Mas este não é necessariamente o significado da palavra que é usada aqui κρίμα krima. Freqüentemente, denota simplesmente “punição”; <a href="https://www.apologeta.com.br/romanos-3/#8" id="versicle-post" aria-expanded="false">Romanos 3:8</a> ; <a href="https://www.apologeta.com.br/1-corintios-11/#29" id="versicle-post" aria-expanded="false">1Coríntios 11:29</a> ; <a href="https://www.apologeta.com.br/galatas-5/#10" id="versicle-post" aria-expanded="false">Gálatas 5:10</a> . Neste lugar, a palavra implica “culpa” ou “criminalidade” em resistir à ordenança de Deus, e afirma que o homem que o fizer será punido.</p><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button"> Tito 3.1 Relembra-os para se sujeitarem aos governantes e às autoridades, sejam obedientes, e estejam preparados para toda boa obra.</div><div class="su-spoiler-content su-u-clearfix su-u-trim"><h3>Comentário A. R. Fausset</h3><p><strong>Relembra-os</strong> – pois eles estão em perigo de esquecer seu dever, apesar de saberem disso. A oposição do cristianismo ao paganismo, e a disposição natural à rebelião dos judeus sob o império romano (dos quais muitos viviam em Creta), podem levar muitos a esquecer praticamente o que era um princípio cristão reconhecido em teoria, submissão aos poderes que são . Diodoro da Sicília menciona a tendência dos cretenses à insubordinação desenfreada.</p><p><strong>se sujeitarem</strong> – “voluntariamente” (assim o grego).</p><p><strong>governantes e às autoridades</strong> – grego, “magistrados… autoridades”.</p><p><strong>sejam obedientes</strong> – os comandos dos “magistrados”; não necessariamente implicando obediência espontânea. A obediência voluntária está implícita em “pronto para toda boa obra”. Compare <a href="https://www.apologeta.com.br/romanos-13/#3" id="versicle-post" aria-expanded="false"></a><a href="https://www.apologeta.com.br/romanos-13/#3" id="versicle-post" aria-expanded="false">Romanos 13:3</a>, mostrando que a obediência à magistratura tenderia a boas obras, já que o objetivo do magistrado geralmente é favorecer o bem e punir o mal. Contraste “desobediente” (<a href="https://www.apologeta.com.br/tito-3/#3" id="versicle-post" aria-expanded="false"></a><a href="https://www.apologeta.com.br/tito-3/#3" id="versicle-post" aria-expanded="false">Tito 3:3</a>).</p><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button"><strong>Tito 3.2</strong> Não insultem a ninguém, não sejam briguentos, mas sim pacientes, mostrando toda mansidão para com todos os homens.</div><div class="su-spoiler-content su-u-clearfix su-u-trim"><h3>Comentário A. R. Fausset</h3><p><strong>Não insultem a ninguém – </strong>Falar mal de nenhum homem, especialmente, não de “dignidades” e magistrados.</p><p><strong>não sejam briguentos</strong>– não atacando os outros.</p><p><strong>mas sim pacientes</strong>– para aqueles que nos atacam. Rendendo, atencioso, não exortando os direitos da pessoa ao extremo, mas tolerando e gentilmente (veja em <a href="https://www.apologeta.com.br/filipenses-4/#5" id="versicle-post" aria-expanded="false">Filipenses 4:5</a>). Muito diferente da ganância inata e do espírito de agressão contra os outros que caracterizavam os cretenses.</p><p><strong>mostrando</strong> – em atos.</p><p><strong>mansidão</strong> – (Veja em <a href="https://www.apologeta.com.br/2-corintios-10/#1" id="versicle-post" aria-expanded="false"></a><a href="https://www.apologeta.com.br/2-corintios-10/#1" id="versicle-post" aria-expanded="false">2Coríntios 10:1</a>); o oposto da severidade apaixonada.</p><p><strong>a todos os homens</strong> – O dever da conduta cristã para com todos os homens é a consequência apropriada da universalidade da graça de Deus para todos os homens, tantas vezes estabelecida nas epístolas pastorais. </p><p><br></p><p><span class="emphasis">Obedecer aos magistrados –</span> Ou seja, obedecê-los em tudo que não era contrário à palavra de Deus; <span class="scriptRef" ref="ro+13:1" translation="">Romanos 13: 1;</span> <span class="scriptRef" ref="ac+4:19-20" translation="">Atos 4: 19-20</span>.</p><p><span class="emphasis">Estar pronto para todo bom trabalho –</span> “Estar preparado para” (<span class="translit">hetoimous);</span> <span class="translit">pronto para executar tudo o que é bom;</span> <span class="translit"><span class="scriptRef" ref="phm+4:8" translation="">Filemom 4: 8</span> . </span><span class="translit">Um cristão deve estar sempre pronto para fazer o bem, na medida do possível.</span> <span class="translit">Ele não precisa ser estimulado, </span>ou persuadido, mas deve estar tão pronto para sempre fazer o bem que considerará um privilégio ter a oportunidade de fazê-lo.</p><p><span class="translit"><br></span></p></div></div></div>Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-22128578829175402332022-08-24T22:02:00.000-03:002022-08-24T22:02:55.203-03:00Jesus Um Pobre Entre Os Pobres?<header class="amp-wp-article-header"><h1 class="amp-wp-title">Jesus de Nazaré: um pobre entre os pobres</h1></header><div class="amp-wp-share"><div class="jeg_share_amp_container"><div class="jeg_share_button share-amp clearfix"><div class="jeg_sharelist"><a class="jeg_btn-whatsapp expanded" data-action="share/whatsapp/share" href="https://api.whatsapp.com/send?text=Jesus%20de%20Nazar%C3%A9%3A%20um%20pobre%20entre%20os%20pobres%0Ahttps%3A%2F%2Fagazetadoacre.com%2F2011%2F02%2Fartigos%2Ffrancisco-assis%2Fjesus-de-nazare-um-pobre-entre-os-pobres%2F" rel="nofollow" target="_top"><i class="fa fa-whatsapp"></i></a><a class="jeg_btn-facebook expanded" href="http://www.facebook.com/sharer.php?u=https%3A%2F%2Fagazetadoacre.com%2F2011%2F02%2Fartigos%2Ffrancisco-assis%2Fjesus-de-nazare-um-pobre-entre-os-pobres%2F" rel="nofollow" target="_top"><i class="fa fa-facebook-official"></i></a><a class="jeg_btn-twitter expanded" href="https://twitter.com/intent/tweet?text=Jesus%20de%20Nazar%C3%A9%3A%20um%20pobre%20entre%20os%20pobres&url=https%3A%2F%2Fagazetadoacre.com%2F2011%2F02%2Fartigos%2Ffrancisco-assis%2Fjesus-de-nazare-um-pobre-entre-os-pobres%2F" rel="nofollow" target="_top"><i class="fa fa-twitter"></i></a></div></div></div></div><div class="amp-wp-article-content"><p>Outro dia o pastor Anderson Angelotti Moraes da comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, em defesa de sua pseudoteologia da prosperidade, entrevistado por revista de renome nacional, saiu-se com esta: “Jesus foi um homem rico. A igreja sempre pregou que ele foi pobre, mas isso não é verdade. Ele não recebeu somente três presentinhos dos reis magos. Ganhou muito mais, e ficou rico. Tinha até tesoureiro. Como ele cuidaria de seus discípulos sem dinheiro? Eles precisavam comer e trocar de roupa, mas isso a igreja tradicional não diz”.</p><p>A infeliz declaração torna extremamente trivial a obra de Cristo, e tenta jogar na latrina o texto bíblico inspirado: “Não acumuleis tesouros sobre a terra; Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um, e amar ao outro; ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”. (Mt. 6.19 e 24). “Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis e as aves do céu ninhos; mas o Filho do homem (Jesus) não tem onde reclinar a cabeça” (Mt. 8.20). E mais. “Pois que aproveita ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma”. Em outras palavras Jesus nos diz que não adianta ter uma fortuna, se a alma se perder. A alma é de valor incomparável! Afinal Cristo, veio ao mundo, não para amealhar riquezas terrenas, mas para salvar e resgatar o homem do estado espiritual em que se encontra.</p><p>John F. MacArthur, renomado</p><p>escritor cristão, diz que esse tipo de pensamento, oriundo da tal teologia da prosperidade gera pobreza espiritual, violenta a graça de Deus e substitui as verdadeiras riquezas espirituais por ganância e desilusão. Esse pensamento, também questiona a integridade de Jesus, pois ele afirmou que um discípulo não está acima de seu mestre ou o servo acima de seu senhor (Mt. 10.24). O apóstolo São Pedro, assevera em epístola que fomos chamados para sofrer, uma vez que Jesus sofreu por nós e deixou o exemplo para seguirmos (1 Pe. 2.21). Da mesma forma o apóstolo São Paulo ensinou que todos os cristãos experimentarão sofrimento (2 Tm.3,12).</p><p>As evidências do padrão de vida que Jesus teve enquanto permaneceu entre nós, cerca de 30 ou 33 anos, são de quase estrita pobreza. Nasceu em Belém Efrata em condições humilhantes, para as condições de vida moderna. Por providência divina seus pais, Maria e José, receberam ofertas que permitiu à família esconder-se da ira de Herodes, no Egito. De volta do Egito, onde, provavelmente, viveu seus primeiros dois anos, radicou-se com seus pais em Nazaré, onde morava numa casa feita de pedra, madeira e terra, que não tinha mais do que 20m2; o piso era feito normalmente de chão batido.</p><p> Instalações como banheiros existiam apenas na casa de pessoas muito abastadas; a maioria dos habitantes fazia suas necessidades fisiológicas em pinico ou se aliviava no mato. Mobílias eram poucas e pouquíssimos tinham cama; os pobres dormiam no chão. Os telhados das casas, dizem os bons e honestos livros de história sobre a vida humana de Jesus, eram planos e utilizados para secar roupas e frutos, guardar ferramentas</p><p>ou até mesmo para dormir. As casas tinham normalmente apenas uma porta, que servia de fonte de luz e ar. Janelas eram raras e normalmente pequenas, de maneira que não havia muita iluminação e circulação de ar. O pátio era parte integrante da casa e servia como lugar para as atividades domésticas, como lavar e cozinhar. A água provinha normalmente de cisternas, que armazenavam a água da chuva. Então, cadê a riqueza?</p><p>Com José, Jesus aprendeu o ofício de carpinteiro, profissão que até onde se sabe, em qualquer época ou mundo possível, nunca deixou alguém rico. Viveu em Nazaré até completar, aproximadamente, 30 anos, quando então iniciou sua missão.</p><p>Jesus era tão humilde, que o povo da cidade de Nazaré não aceitou que alguém com uma origem tão paupérrima pudesse ser o Messias. A cidade ficou ofendida com ele; rejeitou e se escandalizou com a idéia de Jesus, o carpinteiro, afirmar ser o ungido de Deus. Alguns perguntaram: “Não é este o carpinteiro, o filho de Maria?”.</p><p>Depois de sacudir a poeira das sandálias e sair de Nazaré, interior da Galiléia, Jesus foi para Cafar-naum. Nesta cidade as pessoas que Jesus conheceu e se relacionou faziam parte da grande maioria marginal que vivia permanentemente fora do alcance das vazias promessas de Roma de trazer prosperidade e esperança até mesmo às classes inferiores e degradadas de mulheres e homens.</p><p>Além disso, o sentido da missão de Jesus Cristo e o</p><p>método que usou foram inaceitáveis para seus contemporâneos e parece que ainda é, hoje, para alguns “cristãos” do presente século, ávidos por poder terreno e riquezas; suas palavras provocaram ira e oposição. Foram aos pobres, as vítimas da sociedade, aos débeis, abandonados e explorados pelos poderosos e aos marginalizados, a quem Jesus dirigiu primeiramente seu ministério. Jesus Cristo sempre se mostrou ao lado dos pobres, pois a pobreza não é uma virtude, mas desafio à justiça Divina. Sua presença em meio aos humildes foi à presença de um pobre entre os pobres. Foi um cidadão pobre numa província pobre do tributário Império Romano.</p><p>O “proletário de Nazaré” identificou-se primeiramente com o povo e depois o confrontou com a visão do Reino. Suas referências, ilustrações e linguagem correspondem ao estilo de vida das classes mais simples da sociedade. Então, onde esta a base para quem quer que seja afirmar que “Jesus foi um homem rico de bens materiais” hein?</p><p>* Francisco Assis dos Santos é professor e pesquisador bibliográfico em Filosofia e Ciências da Religião. </p></div>Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-85502883157471092802022-08-01T19:55:00.001-03:002022-08-01T20:10:35.693-03:00Pacificadores: Agem, Fazem a Paz Sem Armas<div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button"><strong>Mateus 5.9</strong> Bem-aventurados são os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.</div><div class="su-spoiler-content su-u-clearfix su-u-trim"><h3>Comentário Cambridge</h3><p><strong>os pacificadores</strong>. Não só no sentido daqueles que enceram a contenda. A paz é usada num sentido mais profundo, <em>“a paz de Deus”</em> (<a href="https://www.apologeta.com.br/filipenses-4/#7" id="versicle-post" aria-expanded="false"></a><a href="https://www.apologeta.com.br/filipenses-4/#7" id="versicle-post" aria-expanded="false">Filipenses 4:7</a>); <em>“a paz de Cristo”</em> (<a href="https://www.apologeta.com.br/colossenses-3/#15" id="versicle-post" aria-expanded="false"></a><a href="https://www.apologeta.com.br/colossenses-3/#15" id="versicle-post" aria-expanded="false">Colossenses 3:15</a>).</p><p><strong>filhos de Deus</strong>. Estes são muito parecidos com a natureza divina, perfeitos como o seu Pai que está no céu é perfeito (<a href="https://www.apologeta.com.br/mateus-5/#48"></a><a href="https://www.apologeta.com.br/mateus-5/#48" id="versicle-post" aria-expanded="false">Mateus 5:48</a>, compare <a href="https://www.apologeta.com.br/1-joao-3/#1" id="versicle-post" aria-expanded="false"></a><a href="https://www.apologeta.com.br/1-joao-3/#1" id="versicle-post" aria-expanded="false">1João 3:1</a>: <em>“Vede quão grande amor o Pai nos concedeu para que fôssemos chamados Filhos de Deus”</em>). [<a href="https://www.apologeta.com.br/bibliografia/#cambridge">Cambridge</a>, 1893]</p><p><br></p><div class="entry-content"><p><span class="versiculo_comentario">Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!</span><br><span class="versiculo_comentario_rdp">Mateus 5:9</span></p><h5>Comentário de Albert Barnes</h5><p><span class="emphasis">Bem-aventurados os pacificadores –</span> Aqueles que se esforçam para impedir contendas, conflitos e guerras; que usam sua influência para reconciliar partes opostas e para impedir ações judiciais e hostilidades em famílias e bairros. Todo homem pode fazer algo disso; e nenhum homem é mais parecido com Deus do que quem o faz. Não deve haver interferência ilegal e ilícita naquilo que não é da nossa conta; mas sem qualquer perigo de adquirir esse caráter, todo homem tem muitas oportunidades de reconciliar partes opostas. Amigos, vizinhos, pessoas influentes, advogados, médicos, ministros do evangelho, podem fazer muito para promover a paz. E deve ser tomado em mãos no começo. “O começo dos conflitos”, diz Salomão, “é como deixar a água sair”. “Um grama de prevenção”, diz o provérbio inglês, “vale um quilo de cura”. Discussões longas e mais mortais podem ser evitadas com uma pequena interferência no começo.</p><p><span class="emphasis">Filhos de Deus –</span> Veja as notas em <span class="scriptRef" ref="mt+1:1" translation="">Mateus 1: 1</span> . Aqueles que se assemelham a Deus, ou que manifestam um espírito como o dele. Ele é o autor da paz <span class="scriptRef" ref="1co+14:33" translation="">1 Coríntios 14:33</span> ; e todos os que se esforçam para promover a paz são como ele e são dignos de serem chamados filhos.</p><h5>Comentário de Joseph Benson</h5><p><span class="scriptRef" ref="mt+5:9" translation="">Mateus 5: 9</span> . <span class="emphasis bold"></span><i>Os pacificadores</i> – Aqueles que são de temperamento pacífico e se esforçam para promover a paz nos outros: <i>estudam para ficar calados</i> e, <i>tanto quanto neles,</i> para viver pacificamente com todos os homens: que estão tão longe de semear as sementes da discórdia entre qualquer um de seus semelhantes, para que ambos evitem discernir a si mesmos e trabalhem para extinguí-la onde quer que prevaleça, preparando-se para curar as diferenças de irmãos e vizinhos, reconciliar as partes rivais e restaurar a paz onde quer que esteja quebrado, bem como preservá-lo onde está. <i>Eles serão chamados filhos de Deus</i> – isto é, são e serão de propriedade de Deus como seus filhos genuínos, por causa de sua grande semelhança com ele: pois ele é <i>o Deus</i> da <i>paz e do amor,</i> e <i>está em Cristo reconciliando os mundo para si mesmo, não imputando suas ofensas a eles.</i> E, sendo seus filhos, eles são seus herdeiros, <i>herdeiros de Deus</i> e <i>herdeiros em conjunto com Cristo;</i> e, como <i>sofrem com ele,</i> serão <i>glorificados juntos.</i> Eles serão, no devido tempo, <i>filhos da ressurreição,</i> <i>receberão a adoção,</i> a declaração pública e a manifestação de sua adoção e o fruto glorioso dela, a saber, a redenção de seus corpos da morte e da corrupção.</p><p><br></p><h5>Comentário de John Calvin</h5><p></p><p><span class="emphasis bold">9.</span> <i>Felizes são os pacificadores</i> Por <i>pacificadores,</i> ele quer dizer aqueles que não apenas buscam a paz e evitam brigas, na medida em que estão em seu poder, mas também trabalham para resolver diferenças entre outros, que aconselham todos os homens a viver em paz e tiram a paz. toda ocasião de ódio e conflito. Existem boas razões para esta afirmação. Como é um trabalho trabalhoso e cansativo reconciliar aqueles que estão em desacordo, as pessoas de disposição moderada, que estudam para promover a paz, são compelidas a suportar a indignidade de ouvir reprovações, reclamações e críticas por todos os lados. A razão é que todos desejariam ter advogados que defendessem sua causa. Para que não dependamos do favor dos homens, Cristo nos pede que olhemos para o julgamento de seu Pai, que é <i>o Deus da paz</i> ( <span class="scriptRef" ref="ro+15:33" translation="">Romanos 15:33</span> ) e que nos considera seus filhos, enquanto cultivamos a paz. nossos empreendimentos podem não ser aceitáveis ??para os homens: pois <i>ser chamado</i> significa <i>ser responsabilizado pelos filhos de Deus.</i></p><p><i><br></i></p><h5>Comentário de Adam Clarke</h5><p><span class="emphasis">Os pacificadores –</span> <span class="greek-hebrew">??????</span> , paz, são compostos de <span class="greek-hebrew">e??e??</span> ( <span class="greek-hebrew">e??</span> ) <span class="greek-hebrew">??</span> , conectando-se em um: pois enquanto a Guerra distrai e divide nações, famílias e indivíduos, um do outro, induzindo-os a buscar objetos diferentes e interesses diferentes, então A paz os restaura a um estado de unidade, dando-lhes um objeto e um interesse. Um pacificador é um homem que, sendo dotado de um espírito público generoso, trabalha para o bem público e sente seu próprio interesse promovido em promover o dos outros: portanto, em vez de acender o fogo da contenda, ele usa sua influência e sabedoria para reconciliar as partes rivais, ajustar suas diferenças e restaurá-las a um estado de unidade. Como todos os homens são representados em estado de hostilidade a Deus e uns aos outros, o Evangelho é chamado de Evangelho da paz, porque tende a reconciliar os homens com Deus e entre si. Portanto, nosso Senhor aqui chama os pacificadores de filhos de Deus: pois, como ele é o Pai da paz, aqueles que a promovem têm a reputação de seus filhos. Mas de quem são os filhos que fomentam divisões na Igreja, no estado ou entre famílias? Certamente eles não são daquele Deus, que é o Pai da paz e amante da concórdia; daquele Cristo, que é o sacrifício e mediador dele; desse Espírito, que é o nutridor e o vínculo da paz; nem daquela Igreja do Altíssimo, que é o reino e a família da paz.</p><p>São Clemente, Strom. lib. iv. s. 6, em fin. diz que “Alguns que transpõem os Evangelhos acrescentam este versículo: Felizes os que são perseguidos pela justiça, porque serão perfeitos; felizes os que são perseguidos por minha causa, pois terão um lugar onde não serão perseguidos”.</p><p><em></em></p><h5>Comentário de Thomas Coke</h5><p><span class="scriptRef" ref="mt+5:9" translation="">Mateus 5: 9</span> <span class="emphasis bold">.</span> <span class="emphasis bold"><i>Bem-</i></span> <i>aventurados os pacificadores</i> <span class="emphasis bold">–</span> <i>Bem</i> <span class="emphasis bold">–</span> <i>aventurados os pacíficos, porque eles se tornarão filhos de Deus.</i> Com relação ao termo <i>pacíficos</i> ou <i>pacificadores</i> [ <span class="greek-hebrew">e?????p????</span> <span class="aramaic_text"></span>], deve-se notar que nas Escrituras <span class="greek-hebrew">t? p??e??</span> , <i>criar,</i> ou <i>fazer,</i> significa um <i>hábito da mente,</i> com suas conseqüentes ações. Assim, por aqueles que <i>praticam o bem</i> ou o <i>mal,</i> entendemos <i>homens</i> <i>bons</i> ou <i>maus;</i> e quando São Paulo fala em <i>fazer oração,</i> <span class="scriptRef" ref="php+1:4" translation="">Filipenses 1: 4</span> ele não quer fazer com que outros orem, mas oremos a nós mesmos. Portanto, a <i>paz</i> aqui mencionada é <i>pessoal.</i> É o fruto da vitória após conquistas bem-sucedidas, através da graça divina, sobre a pura impureza de nossa natureza. É a paz e tranquilidade da alma; e é uma disposição imediata para a plena realização da regeneração, na qual, como fala São Paulo, seremos renovados pelo conhecimento, à imagem do Criador. Veja Heylin, Thesaurus da Suicer sob a palavra <span class="greek-hebrew">e?????p????,</span> <span class="aramaic_text"></span>e a nota em <span class="scriptRef" ref="2co+3:18" translation="">2 Coríntios 3:18</span> . Outros expositores supõem que essa bem-aventurança não se refere apenas aos que têm uma disposição pacífica, mas se opõe aos homens de mentes hostis e guerreiras; e, portanto, parafrasearam assim: “Guerreiros e conquistadores, os perturbadores da paz da humanidade, não são de modo algum felizes em suas</p><p>vitórias, nem aqueles que gostam de envolver os outros em brigas para seu próprio propósito; mas são <i>felizes,</i> que, amando a paz, promovê-la ao máximo de seu poder; <i>eles serão chamados filhos de Deus.</i> Tendo-se tornado semelhantes a Deus, imitando sua maior perfeição, serão reconhecidos por ele como seus filhos e admitidos à participação de sua felicidade; uma honra que aqueles que apreciam a guerra, por mais eminentes que sejam por coragem, certamente perderá, embora seja o objetivo de sua ambição; porque eles a perseguem não pela disposição divina de difundir a felicidade, mas por espalhando desolação e morte entre seus semelhantes: para que, tendo se despojado da natureza de Deus, eles não tenham título a ser <i>chamado seus filhos “.</i></p><p><em></em></p><h5>Comentário de John Wesley</h5><p class="emphasis bold">Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.</p><p><em>Os pacificadores</em> – Aqueles que, por amor a Deus e ao homem, fazem todo o bem possível a todos os homens. A paz no sentido das Escrituras implica todas as bênçãos temporais e eternas.</p><p><em>Eles serão chamados filhos de Deus</em> – serão reconhecidos por Deus e pelo homem. Alguém poderia imaginar que uma pessoa com esse temperamento e comportamento amáveis ??seria a queridinha da humanidade. Mas nosso Senhor sabia muito bem que não seria assim, desde que Satanás fosse o príncipe deste mundo. Portanto, ele os adverte antes do tratamento que todos deviam esperar, que estavam determinados a seguir seus passos, subjugando imediatamente: Felizes são os que são perseguidos por causa da justiça. Através de todo esse discurso, não podemos deixar de observar o método mais exato que pode ser concebido. Todo parágrafo, toda sentença, está intimamente ligada tanto ao que precede quanto ao que se segue. E este não é o padrão para todo pregador cristão? Se alguém é capaz de segui-lo sem qualquer premeditação, bem: se não, não se atreva a pregar sem ele. Nenhuma rapsódia, nenhuma incoerência, se as coisas ditas são verdadeiras ou falsas, vem do Espírito de Cristo.<br></p><p><br></p><p><br></p></div></div>Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-10944739624362317282022-05-07T19:10:00.001-03:002022-05-09T20:12:17.702-03:00As Mãos de Esaú Na gravidez de Rebeca tinha duas nações. Que já batalhavam!<div>Primeiro nasceu Esaú e a mão de Jacó agarrada ao seu calcanhar.<br></div><div>Esaú recebe o seu nome porque nasceu vermelho. Da cor da terra! Esaú também chamado Edom, relaciona-se a Adão o primeiro homem. Então Esaú é ligado ao primeiro homem. Da mesma forma como Adão se entrega ao pecado; é a mesma forma como Esaú perde a benção da primogenitura. E se entregou por um prazer passageiro. Comer algo! Por uma comida. Esaú representa o primeiro homem! É muito interessante essa história. A bíblia dá o nome da profissão de Esaú: ele era um caçador. Esaú era conhecido pelas mãos, mãos sujas de sangue. Essa influência de Esaú veio de sua admiração ao seu tio Ismael que era flecheiro. E talvez também de Ninrode poderoso caçador e rebelde contra a vontade de Deus.<br></div><div>Ninrode queria unir o mundo antigo contra o Deus Eterno. Esaú era conhecido pelas mãos. Lembra-se que quando Jacó vestiu as vestes de Esaú para receber a benção da primogenitura comprada. Isaque disse as mãos são de Esaú, mas a voz é de Jacó. Esaú é reconhecido por aquilo que é material, carnal, por aquilo que é físico. Mas Jacó é reconhecido por aquilo que é imaterial, por aquilo que é metafísico, reconhecido pela voz que é gerada pelo o ar dos pulmões. Entenda que, o que inspira Esaú é a maldade, é a entrega por aquilo que é passageiro. Mas Jacó representa o Messias (O Cristo; O Ungido) O Verbo encarnado se vestiu de nossas vestes, se tornou humano. Jacó representa Jesus. Esaú representa o primeiro homem Adão que trouxe o pecado. Jacó representa o segundo e último Adão, o Messias; o Cristo. A imagem de quando Jacó nasce com a mão agarrada ao calcanhar de Esaú, é um símbolo de Cristo gritando, ordenando ao primeiro homem Adão: se você perdeu tudo por causa de algo passageiro, Eu vou conquistar tudo, porque eu não me vendo, não troco aquilo que é eterno por aquilo que é passageiro. Esaú representa tudo aquilo que a nossa entrega por algo passageiro. Todos nós se nos limitarmos temos algo de Esaú. A bíblia liga Davi a imagem de Esaú; de vermelho, de ruivo. O Senhor não permitiu que Davi construísse o templo porque as mãos dele estavam sujas de sangue; ele tinha as mãos de Esaú. Você pode decidir com que a carne prevaleça ou com que o espírito vença. Essa é uma escolha sua e que Deus lhe abençoe.<br></div>Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-83551208044475848212022-04-15T10:47:00.001-03:002022-04-15T10:47:54.471-03:00Jesus Sentiu Tristeza na Alma e Não Medo<div>extremamente triste, neste versículo sugere que ele estava cercado de tristeza por todos os lados, de modo que o invadiu com tanta violência que, humanamente falando, não havia como escapar. O Dr. Doddridge traduz e parafraseia a passagem assim: “Ele começou a estar em um desânimo, espanto e angústia muito visíveis e visíveis , por causa de algumas sensações dolorosas e terríveis, que foram então impressas em sua alma pela mão imediata. Então, voltando-se para seus três discípulos, ele lhes disse: Minha alma está cercada por todos os lados com uma extremidade de angústia e tristeza, que me tortura quase até a morte; e eu sei que a enfermidade dos seres humanos deve afundar rapidamente sob ela, sem algum alívio extraordinário de Deus: embora, portanto, eu me aplique a ele, continue aqui e observe: “ – e se tivessem feito isso com cuidado, logo teriam encontrado um rico equivalente para sua vigilância no eminente aperfeiçoamento de suas graças, por essa visão maravilhosa e instrutiva. O Dr. More observa verdadeiramente que a contínua resolução de Cristo, em meio a essas agonias e horrores sobrenaturais, era a mais heróica que se pode imaginar, e muito superior à bravura em combate único ou em batalha; onde, em um caso, o espírito é elevado por indignação natural; e no outro pela pompa da guerra, o som da música marcial, o exemplo de companheiros soldados, etc. </div><div><br></div><div>Disse-lhes, então: Minha alma está triste até a morte. Ficai aqui e vigiai comigo.</div><div>Mateus 26:38</div><div><br></div><div>Comentário de Albert Barnes</div><div>Minha alma está extremamente triste – Sua natureza humana – sua alma – foi muito e profundamente afetada e pressionada.</div><div><br></div><div>Até a morte – isso denota extrema tristeza e agonia.</div><div><br></div><div><br></div><div> </div><div>Os sofrimentos da morte são os maiores dos quais temos algum conhecimento; eles são os mais temidos e temidos pelo homem; e esses sofrimentos são, portanto, postos em angústia extrema e indescritível. O significado pode ser assim expresso: Minhas dores são tão grandes que, sob o peso delas, estou pronto para morrer; tal é a ansiedade da mente, que pareço suportar as dores da morte!</div><div><br></div><div><br></div><div> </div><div>Fique aqui e vigie comigo – A palavra traduzida “vigiar” significa literalmente abster-se do sono; então estar vigilante ou proteger-se contra o perigo. Aqui, parece significar simpatia com ele, unir-se a ele na busca de apoio divino e preparar-se para enfrentar os perigos.</div><div><br></div><div>Comentário de E.W. Bullinger</div><div>alma. Grego. psuche. Veja App-110.</div><div><br></div><div>muito triste = esmagado pela angústia. Assim, a Septuaginta Salmos 42: 5, Salmos 42:11; Salmos 43: 5.</div><div><br></div><div><br></div><div>Comentário de John Calvin</div><div>Mateus 26.38. Minha alma está triste. Ele comunica a eles sua tristeza, a fim de despertá-los para simpatia; não que ele não estivesse familiarizado com a fraqueza deles, mas para que depois eles pudessem ter mais vergonha do descuido deles. Esta frase expressa uma ferida mortal de pesar; como se dissesse que desmaiou ou estava meio morto, com tristeza. Jonas ( Jonas 4: 9 ) faz uso de uma frase semelhante ao responder ao Senhor; Estou com raiva até de morte. Eu apóio isso, porque alguns dos escritores antigos, ao lidar com essa passagem com uma aplicação incorreta de engenhosidade, filosofam dessa maneira, que a alma de Cristo não estava triste na morte, mas apenas até a morte. E aqui novamente devemos lembrar a causa de tão grande tristeza; pois a morte em si mesma não teria atormentado tão gravemente a mente do Filho de Deus, se ele não sentisse que tinha que lidar com o julgamento de Deus.</div>Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-20712001334238191512022-04-14T15:46:00.000-03:002022-04-14T15:46:31.511-03:00Jesus Ao Orar no Getsemani Suou Sangue?<div>se fez como gotas de sangue. Uma coisa como um “suor de sangue” parece não ser totalmente desconhecido em circunstâncias patológicas anormais. O sangue de Abel “clamou do solo”, mas esse sangue “falava melhor do que o sangue de Abel” (Gênesis 4:10; Hebreus 12:24). No entanto, São Lucas não usa o termo “suor de sangue”, mas diz que o suor denso de agonia caiu dele “como gotas de sangue” – o que pode significar como gotas de sangue caem de uma ferida. Mas Jesus estava em perfeita saúde!</div><div><br></div><div><br></div><div>Ele entrou em agonia e orava ainda com mais instância, e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra.</div><div>Lucas 22:44</div><div><br></div><div><br></div><div><br></div><div>Comentário de Adam Clarke</div><div>Orou com mais fervor – Com maior ênfase e seriedade do que o habitual, com fortes clamor e lágrimas, Hebreus 5: 7; a razão apresentada é que ele estava em agonia. Kypke observa bem, Vox a????a summum animi angorem et dolorem indicat; et idem est, quod ad?µ??e?? , Mateus 26:37 ; Marcos 14:34. “A palavra a????a (agonia) indica a maior angústia e tristeza da alma, e é da mesma importância que ad?µ??e?? em Mateus e Marcos.” Veja a nota em Mateus 26:37.</div><div><br></div><div>Gotas de sangue – Veja a nota em Mateus 26:38. Alguns pensaram que o significado das palavras é que o suor era tão abundante que cada gota era tão grande quanto uma gota de sangue, não que o suor fosse o próprio sangue: mas isso não parece provável. Houve casos em que pessoas em estado debilitado do corpo, ou através do horror da alma, tiveram seu suor tingido de sangue. O Dr. Mead, de Galen, observa, Contingere interdum, poros ex-culto de fervor espirituoso ade dilatari, mas etiam exeat sanguis por eos, fiatque sudor sanguineus . “Às vezes acontecem casos em que, por pressão mental, os poros podem estar tão dilatados que o sangue pode sair deles; portanto, pode haver um suor sangrento”. E o bispo Pearce dá um exemplo de Thuanus (De Thou) de um cavalheiro italiano tão angustiado com o medo da morte que seu corpo estava coberto de suor sangrento. Mas é totalmente evidente que o medo da morte não poderia ter lugar na mente de nosso abençoado Senhor. Ele estava na flor da vida, em perfeita saúde, e nunca havia sofrido nada de doenças de nenhum tipo; esse suor foi produzido com mais segurança por uma causa sobrenatural. Veja no final do capítulo.</div>Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-12553293705533495162022-04-14T09:26:00.000-03:002022-04-14T09:49:35.394-03:00Aliança com Deus tem Banquete, Misericórdia e Vida<div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button"><strong><br></strong></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button"><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b>Deus disse a Moisés: "Sobe para o Senhor, com Aarão, Nadab e Abiú e setenta anciãos de Israel, e prostrai-vos à distância.</b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b>Êxodo 24:1</b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b><br></b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b>Comentário de Albert Barnes</b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b>São colocados por alguns com grande probabilidade entre Êxodo 24: 8-9 .</b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b><br></b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b><br></b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b>Comentário de Thomas Coke</b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b>Êxodo 24: 1 . E ele disse a Moisés – Moisés estava agora no Monte com o Senhor: o significado, portanto, aqui deve estar, que Deus ordena a Moisés que respeite seu futuro subindo ao Monte com Arão, etc. depois que ele entregou ao povo as leis mencionadas nos capítulos anteriores e confirmou a aliança com eles, como é mencionado na parte subsequente deste. Essas coisas sendo feitas, encontramos, Êxodo 24: 9, que Moisés, Arão, etc. subiu o monte, de acordo com a ordem entregue nesses dois versículos. Houbigant traduz e entende esses versículos de maneira diferente: Êxodo 24: 1. Ele disse a Moisés: Suba, tu, etc. Êxodo 24: 2 . E somente Moisés se aproximou do Senhor; mas eles não chegaram nem perto do povo. Ele é de opinião que Moisés agora subiu ao Senhor para receber os mandamentos que, no terceiro versículo, ele entrega ao povo. Possivelmente, como Moisés, durante o cumprimento das leis nos capítulos anteriores, estava com Deus no Monte, ver cap. Êxodo 20:21 esses versículos, introdutórios ao convênio subsequente, podem ser considerados como uma repetição; e assim a primeira cláusula pode ser traduzida: Agora, ele [ o Senhor ] havia dito a Moisés: Suba, etc.</b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b><br></b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b>Setenta dos anciãos – Lowman supõe que esses setenta anciãos eram doze príncipes das doze tribos e cinquenta e oito chefes das primeiras famílias das doze tribos. Veja seu Governo Civil dos Hebreus, página 76.</b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b><br></b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b><br></b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b>Comentário de Adam Clarke</b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b>Suba ao Senhor – Moisés e Arão já estavam no monte, ou pelo menos um pouco acima ( Êxodo 19:24 ), onde ouviram a voz do Senhor falando claramente com eles: e o povo também viu e ouvido, mas de uma maneira menos distinta, provavelmente como o som rouco e rouco do trovão distante; veja Êxodo 20:18. Calmet, que reclama da aparente falta de ordem nos fatos apresentados aqui, acha que o todo deve ser entendido da seguinte maneira: – “Depois que Deus colocou diante de Moisés e Arão todas as leis mencionadas desde o início do capítulo 20 até o final do capítulo 23, antes de descerem do monte para colocá-los diante do povo, ele lhes disse que, quando haviam proposto as condições da aliança aos israelitas e os ratificassem, deviam subir novamente ao monte. acompanhado com Nadabe e Abiú, filhos de Arão, e setenta dos principais anciãos de Israel. Moisés desceu, falou com o povo, ratificou o pacto e, em seguida, de acordo com o mandamento de Deus mencionado aqui, ele e os outros ressuscitaram. a montanha. Tout cela est raconté ici avec assez peu d’ordre . ”</b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b><br></b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b><br></b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b>Comentário de John Wesley</b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b>E ele disse a Moisés: Suba ao SENHOR, tu e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel; e adorai de longe.</b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b><br></b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b>Adorei de longe – Antes que eles se aproximassem, eles devem adorar. Assim, devemos entrar nos portões de Deus com adorações humildes e solenes.</b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b><br></b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b><br></b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b>Comentário de John Calvin</b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b>1. Suba ao Senhor, tu e Arão, Nadabe e Abiú.</b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b><br></b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b>Antes de Moisés erguer o tabernáculo e consagrá-lo por uma cerimônia solene, era necessário ele buscar as Tabelas da Aliança, que eram uma promessa do favor de Deus; caso contrário, se a arca não tivesse nada, o santuário estaria de certa maneira vazio. Por esse motivo, ele é ordenado a subir o monte, mas não sem um esplêndido grupo de companheiros, para que uma preparação adequada possa despertar suas mentes para uma recepção adequada dessa bênção especial. Ele é, portanto, ordenado que leve com ele Arão, seu irmão, e Nadabe e Abiú, juntamente com setenta dos anciãos do povo. Este foi o número de testemunhas selecionadas para contemplar a glória de Deus. Antes, porém, eles subiram ao monte, um sacrifício foi oferecido por todo o povo e o Livro da Lei foi lido. Finalmente, somente Moisés foi recebido no topo do monte, para trazer dali as Tabelas escritas pela mão de Deus.</b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b><br></b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b>Aqui, no entanto, (veja este assunto discutido mais detalhadamente em Números 11:16, abaixo ), surge uma pergunta a respeito dos setenta anciãos; pois veremos em outro lugar que os setenta não foram escolhidos até o povo ter partido do monte Sinai; considerando que é feita menção a eles aqui, antes da promulgação da lei, que parece não ser de modo algum consistente. Mas essa dificuldade é removida, se permitirmos, o que reunimos nesta passagem, que, mesmo antes de chegarem ao Monte Sinai, cada tribo havia designado seus governadores ( praefectos ), que formariam esse número, pois havia seis de cada tribo; mas quando Moisés depois desejou ser dispensado de seus encargos, parte do governo foi transferida para essas setenta pessoas, uma vez que esse número já era sancionado por costume e uso. Certamente, uma vez que é claramente afirmado que havia setenta desde o início, é provável que esse número de coadjutores tenha sido dado a Moisés para fazer o mínimo de mudança possível. Pois sabemos que, quando um costume é obtido, os homens não querem se afastar dele. Mas também poderia ter sido que o desejo e a intenção dos israelitas fossem assim celebrar a memória de sua origem; pois setenta pessoas desceram ao Egito com Jacó e, em menos de duzentos e vinte anos depois de terem ido para lá, sua raça aumentou para seiscentos mil, além de mulheres e crianças. Não é, portanto, contrário à probabilidade de que setenta pessoas foram nomeadas para presidir todo o povo, a fim de que uma bênção tão maravilhosa de Deus continue a ser testemunhada em todas as épocas, como se quisesse rastrear o início de sua raça até sua própria fonte.</b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b><br></b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b><br></b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b>Comentário de Joseph Benson</b></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button" style="font-weight: bold;"><b>Êxodo 24: 1. Suba ao Senhor – Moisés já está no monte, o significado é: “Depois que você desceu e familiarizou as pessoas com a minha vontade, recebeu a resposta e depois subiu novamente”. Ele deveria trazer com ele Aaron e seus dois filhos mais velhos, Nadab e Abihu, que, por esse favor especial, deveriam estar preparados para o cargo para o qual deveriam ser chamados. Setenta dos principais anciãos de Israel também deveriam acompanhá-lo, provavelmente para que fossem testemunhas da relação imediata de Moisés com Deus, e que eles próprios pudessem ser possuídos com maior reverência pelas leis que lhe eram recebidas. Adorei você de longe – Antes que eles cheguem perto, eles devem adorar. Assim, devemos entrar nos portões de Deus com adorações humildes e solenes.</b></div></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button"><strong><br></strong></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button"><strong><br></strong></div><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button"><strong>Êxodo 24.9 </strong>E subiram Moisés e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel;</div><p><span class="versiculo_comentario"></span></p><div class="su-spoiler-content su-u-clearfix su-u-trim"><h3>Comentário de Robert Jamieson</h3><p><strong>E subiram Moisés e Arão</strong> – em obediência a uma ordem dada (<a href="https://www.apologeta.com.br/exodo-24/#1">Êxodo 24:1-2</a>; também <a href="https://www.apologeta.com.br/exodo-19/#24" id="versicle-post" aria-expanded="false">Êxodo 19:24</a>), anterior ao envolvimento religioso do povo, agora descrito.</p><p><strong>Nadabe e Abiú</strong> – os dois filhos mais velhos de Arão [<a href="https://www.apologeta.com.br/exodo-6/">Êxodo 6:</a>23].</p><p><strong>setenta dos anciãos</strong> – um número seleto; qual foi o princípio da seleção não é dito; mas eles eram os principais representantes, os mais conspícuos para o posto e posição oficiais, bem como para sua probidade e peso de caráter em suas respectivas tribos. </p><p><br></p><p>Moisés subiu, com Aarão, Nadab e Abiú, e setenta anciãos de Israel.</p><p>Êxodo 24:9</p><p><br></p><p>Comentário de Albert Barnes</p><p>Parece que Moisés, Arão com seus dois filhos e setenta dos anciãos Êxodo 19: 7 percorreram uma curta distância a montanha para comer a refeição da aliança (compare Gênesis 31: 43-47 ), que deve ter consistido de a carne das ofertas pacíficas Êxodo 24: 5 . Josué acompanhou Moisés como seu servo Êxodo 24:13 .</p><p><br></p><p><br></p><p>Comentário de Thomas Coke</p><p>Êxodo 24: 9-10 . Então subiram Moisés e Arão, etc. – Moisés, tendo ratificado a aliança com o povo, agora, de acordo com a ordem de Êxodo 24: 1 , subiu com Arão e os anciãos, representativos dos filhos de Israel, como mediador entre DEUS e o povo, para anunciar seu consentimento e ratificação da aliança: e, portanto, DEUS descobriu para eles alguma manifestação mais imediata de sua glória do que o habitual; ( Êxodo 24:10 .) Eles viram o DEUS de Israel; ie como os caldeus têm, a glória de Deus; alguma demonstração alta e sensível de sua presença peculiar; pois, de outro modo, Deus é invisível à vista humana: sua glória imediata e essencial que nenhum olho viu ou pode ver. Alguém, no entanto, a partir de algumas expressões, seria levado a crer, pois esse Deus de Israel era aquele MESSIAS, ou Pessoa Divina, que depois assumiu uma forma humana; que agora, confirmando a presente aliança por sangue, Ele apareceu na glória em forma humana: pois se diz que debaixo de seus pés havia, por assim dizer, uma obra pavimentada de uma pedra de safira, etc. e em Êxodo 24:11 é feita menção de que ele põe a mão; expressões, que devem ser entendidas como acima; ou então como se fala mais humano ( à maneira dos homens ). Ele não impôs a mão sobre eles, para ocultar o grau de glória deles, que ele teve o prazer de manifestar, como foi o caso de Moisés, cap. Êxodo 33:22 onde o Senhor disser: eu te cobrirei com a minha mão enquanto passo. Quanto à objeção extraída de Deuteronômio 4:15 contra o Deus de Israel aparecendo em forma humana, observe-se que as palavras ali se referem imediatamente à primeira e terrível aparição de Deus a todas as pessoas no Monte Horeb, cap. Êxodo 19:14 , etc. Os versículos podem ser assim lidos e interpretados: Êxodo 24:10 . E eles viram o Deus de Israel, debaixo de quem havia, por assim dizer, uma obra pavimentada de pedras de safira, [um azul etéreo brilhante] e como era o corpo do céu em sua claridade, [como o céu mais puro do mundo]. seu maior brilho:] Êxodo 24:11 . E sobre os nobres [ou seletos, hebreus] dos filhos de Israel, ele não pôs a mão, [de modo a esconder-se deles;] portanto eles viram Deus, e comeram e beberam; ie continuou existindo: veja Gênesis 32:30, de onde e outras passagens das Escrituras, parece ter sido uma opinião comum que nenhum mortal poderia sustentar a aparência da Divindade. Le Clerc pensa que comer e beber se refere ao banquete dos restos do sacrifício, Êxodo 24: 5, mas o que demos nos parece uma interpretação mais natural. Alguns pensam que a frase de colocar a mão é um hebraísmo, significando ferir ou ferir; e que isso significa aqui que Deus não feriu os anciãos de Israel; eles o viram e viveram: ver Gênesis 37:22 . 1 Samuel 11:15 . Jó 1: 11-12 .</p><p><br></p><p>Uma obra pavimentada de pedra de safira – O original significa obra de tijolo de cor safira, mas transparente no corpo do céu: da qual conclui o autor das Observações, que os pavimentos de mármore polido ainda não estavam em uso; enquanto a expressão, ele pensa, aponta para aquele tipo de calçada que é formada por azulejos pintados (ou tijolos) e é comum até hoje no Oriente, segundo o Dr. Shaw. Eles são os mesmos, suponho, diz ele, como aqueles azulejos pintados, com os quais o médico nos diz que costumavam adornar parte de suas paredes, incrustando-os com esses azulejos: o médico não os descreve particularmente; mas parece, de outros escritores, que eles são freqüentemente azuis. Então Le Bruyn nos diz, vol. 2: p. 238 que a mesquita em Jerusalém, que os turcos chamam de Templo de Salomão, está quase coberta de tijolos verdes e azuis, que são vidrados, de modo que, quando o sol brilha, os olhos ficam perfeitamente deslumbrados. Alguns desses tijolos ou azulejos, o leitor observará, são azuis, a cor que Moisés menciona; mas tijolos e ladrilhos não são transparentes: para descrever, então, o pavimento sob os pés do Deus de Israel com a devida majestade, Moisés o representa como os pisos de ladrilhos pintados que ele vira, mas transparente, no entanto, como o corpo de céu. Se Moisés conhecesse alguma coisa sobre calçadas de mármore, é natural supor, ele preferiria ter comparado o que foi visto nessa augusta visão a eles, do que a um piso de ladrilhos pintados, embora esse não seja sem sua beleza; o que deve ser observado, para impedir que recebamos impressões de um tipo muito degradante da obra de Moisés mencionando os tijolos sob os pés de Deus: nossa imaginação poderia, de outra forma, ter sido levada às calçadas de tijolos em nossas casas; enquanto Moisés parece, pelo contrário, ter pensado nos andares mais esplêndidos que o Egito conhecia.</p><p><br></p><div class="su-spoiler-title" tabindex="0" role="button"><strong>Êxodo 24.10 </strong>E viram ao Deus de Israel; e havia debaixo de seus pés como um pavimento de safira, semelhante ao céu quando está claro.</div><div class="su-spoiler-content su-u-clearfix su-u-trim"><h3>Comentário de Robert Jamieson</h3><p><strong>E viram ao Deus de Israel</strong> – Que não havia nenhuma forma visível ou representação da natureza divina, afirmamos expressamente (<a href="https://www.apologeta.com.br/deuteronomio-4/#15" id="versicle-post" aria-expanded="false"></a><a href="https://www.apologeta.com.br/deuteronomio-4/#15" id="versicle-post" aria-expanded="false">Deuteronômio 4:15</a>). Mas um símbolo ou emblema de Sua glória foi claramente, e à distância, exibido diante das testemunhas escolhidas. Muitos pensam, no entanto, que nesta cena particular foi revelada, em meio ao brilho luminoso, a forma vagamente embotada da humanidade de Cristo (<a href="https://www.apologeta.com.br/ezequiel-1/#26" id="versicle-post" aria-expanded="false"></a><a href="https://www.apologeta.com.br/ezequiel-1/#26" id="versicle-post" aria-expanded="false">Ezequiel 1:26</a>; compare com <a href="https://www.apologeta.com.br/galatas-3/#24" id="versicle-post" aria-expanded="false"></a><a href="https://www.apologeta.com.br/galatas-3/#24" id="versicle-post" aria-expanded="false">Gálatas 3:24</a>).</p><p><strong>safira</strong> – uma das mais valiosas e lustrosas das pedras preciosas – de cor azul celeste ou azul claro e freqüentemente escolhida para descrever o trono de Deus (ver <a href="https://www.apologeta.com.br/ezequiel-1/#26" id="versicle-post" aria-expanded="false"></a><a href="https://www.apologeta.com.br/ezequiel-1/#26" id="versicle-post" aria-expanded="false">Ezequiel 1:26</a>; <a href="https://www.apologeta.com.br/ezequiel-10/#1" id="versicle-post" aria-expanded="false">10:1</a>).</p><p><br></p><p><br></p></div></div><p>Eles viram o Deus de Israel. Sob os seus pés havia como um lajeado de safiras transparentes, tão límpido como o próprio céu.</p><p>Êxodo 24:10</p><p><br></p><p>Comentário de Albert Barnes</p><p>E eles viram o Deus de Israel – Ao comerem o banquete de sacrifício, a presença do Senhor lhes foi manifestada com especial distinção. No ato de adoração solene, eles perceberam que Ele estava presente com eles, como seu Senhor e seu Libertador. É inútil especular sobre o modo dessa revelação. Que nenhuma forma visível foi apresentada aos seus olhos corporais, somos expressamente informados, Deuteronômio 4:12 ; veja Êxodo 33:20 ; compare Isaías 6: 1 . A última parte deste versículo pode ser lida: “debaixo de seus pés, era como uma obra de pedra de safira brilhante e como o próprio céu em clareza”. Sobre a safira, veja Êxodo 28:18 ; compare Ezequiel 1:26 . O azul puro do céu acima deles emprestou sua influência para ajudar o sentido interior a realizar a visão que nenhum olho mortal podia contemplar.</p><p><br></p><p><br></p><p>Comentário de Adam Clarke</p><p>Eles viram o Deus de Israel – Os setenta anciãos, que eram representantes de toda a congregação, foram escolhidos para testemunhar a manifestação de Deus, para que se satisfizessem com a verdade da revelação que ele havia feito de si e de sua vontade; e nessa ocasião era necessário que o povo também fosse favorecido com uma visão da glória de Deus; veja Êxodo 20:18 . Assim, a certeza da revelação foi estabelecida por muitas testemunhas, e por aquelas especialmente do tipo mais competente.</p><p><br></p><p>Uma obra pavimentada de uma pedra de safira – ou um trabalho de tijolos de safira. Suponho que algo do pavimento Musive ou Mosaic seja aqui pretendido; pisos mais incrivelmente incrustados com pedras de várias cores ou pequenos azulejos quadrados, dispostos em uma grande variedade de formas ornamentais. Muitos destes permanecem em diferentes países até os dias atuais. Os romanos gostavam particularmente deles, e deixaram monumentos de seu gosto e engenhosidade em calçadas desse tipo, na maioria dos países onde estabeleceram seu domínio. Algumas amostras muito finas são encontradas em diferentes partes da Grã-Bretanha.</p><p><br></p><p>A safira é uma pedra preciosa de uma fina cor azul, a seguir em dureza ao diamante. O rubi é considerado pela maioria dos mineralogistas do mesmo gênero; o mesmo acontece com o topázio: portanto, não podemos dizer que a safira é apenas de cor azul; é azul, vermelho ou amarelo, como pode ser chamado de safira, rubi ou topázio; e alguns deles são azuis ou verdes, de acordo com a luz em que são mantidos; e um pouco de branco. Um espécime muito grande desse tipo está agora diante de mim. Supõe-se que a safira oriental antiga tenha sido a mesma com os lápis-lazúli. Supondo que aqui se pretendam esses tipos diferentes de safiras, quão glorioso deve ser um pavimento, constituído por pedras polidas desse tipo, perfeitamente transparentes, com uma refulgência de esplendor celestial derramada sobre eles! O vermelho, o azul, o verde e o amarelo, organizados pela sabedoria de Deus, nas mais belas representações emblemáticas, e todo o corpo do céu em sua claridade brilhando sobre elas deve ter feito uma aparição gloriosa. Como a glória divina apareceu acima do monte, é razoável supor que os israelitas viram o pavimento de safira sobre suas cabeças, pois poderia ter ocupado um espaço na atmosfera igual em extensão à base da montanha; e sendo transparente, o brilho intenso que brilha sobre ele deve ter aumentado bastante o efeito.</p><p><br></p><p>É necessário ainda observar que tudo isso deve ter sido apenas uma aparência, desconectada de qualquer semelhança pessoal; por isso Moisés afirma expressamente, Deuteronômio 4:15. E embora os pés sejam mencionados aqui, isso só pode ser entendido da base de safira ou calçada, na qual apareceu essa glória celestial e indescritível do Senhor. Há uma descrição semelhante da glória do Senhor no livro de Apocalipse, Apocalipse 4: 3 ; : “E aquele que estava sentado [no trono] devia parecer um jaspe e uma pedra de sardinha; e havia um arco-íris em volta do trono, à vista como uma esmeralda.” Em nenhuma dessas aparências havia semelhança ou semelhança com qualquer coisa no céu, na terra ou no mar. Assim, Deus teve o cuidado de preservá-los de todos os incentivos à idolatria, enquanto ele lhes deu todas as provas de seu ser. Na Physica Sacra de Scheuchzer, entre suas numerosas gravuras finas, há uma dessas manifestações gloriosas, que não podem ser muito severamente repreendidas. O Ser Supremo é representado como um homem idoso, sentado em um trono, rodeado de glória, com uma coroa na cabeça e um cetro na mão, as pessoas se prostram em adoração ao pé da peça. Uma impressão desse tipo deve ser considerada totalmente imprópria, se não blasfema.</p><p><br></p><p><br></p><p>Comentário de John Wesley</p><p>E eles viram o Deus de Israel; e havia debaixo de seus pés uma obra pavimentada de pedra de safira e um corpo celestial em sua clareza.</p><p><br></p><p>Eles viram o Deus de Israel – Ou seja, eles tiveram um vislumbre de Sua glória, em luz e fogo, embora não tivessem nenhuma maneira de semelhança. Eles viram o lugar onde estava o Deus de Israel, então os setenta, algo que se aproximava da semelhança, mas não era; o que quer que eles vissem era certamente algo do qual nenhuma imagem ou figura poderia ser feita, e ainda o suficiente para satisfazê-los de que Deus estava com eles de uma verdade. Nada é descrito, exceto o que estava sob seus pés, pois nossas concepções de Deus estão todas abaixo dele. Eles não viam tanto como os pés de Deus, mas no fundo do brilho que viam (como nunca viram antes ou depois, e como banqueta ou pedestal) uma calçada mais rica e esplêndida do que antes. de safiras, azuis ou cor do céu. Os próprios céus são a calçada do palácio de Deus, e seu trono está acima do firmamento.</p><p><br></p><p><br></p><p>Comentário de Joseph Benson</p><p><span class="versiculo_comentario"></span></p><p>Êxodo 24:10 . Eles viram o Deus de Israel – Ou seja, eles tiveram um vislumbre de Sua glória, em luz e fogo, embora não tivessem nenhuma maneira de semelhança. Eles viram o lugar onde estava o Deus de Israel, assim a Septuaginta; o que quer que eles vissem, certamente era algo do qual nenhuma imagem ou figura poderia ser feita, e ainda assim o suficiente para satisfazê-los de que Deus estava com eles de verdade. Nada é descrito, exceto o que estava sob seus pés, pois nossas concepções de Deus estão todas abaixo dele. Eles viam não apenas os pés de Deus, mas no fundo da claridade que viam (como nunca viram antes ou depois, e como escabelo ou pedestal) uma calçada muito rica e esplêndida , como havia sido de safiras. , azul ou cor do céu. Os próprios céus são a calçada do palácio de Deus, e seu trono está acima do firmamento.</p><p><span class="versiculo_comentario"><br></span></p><p><span class="versiculo_comentario">Sobre os eleitos dos israelitas, Deus não estendeu a mão. Viram Deus, e depois comeram e beberam.</span><br><span class="versiculo_comentario_rdp">Êxodo 24:11</span></p><h5>Comentário de Albert Barnes</h5><p><span class="emphasis">Ele não colocou a mão –</span> isto é, não os golpeou. Acreditava-se que um mortal não poderia sobreviver à visão de Deus <span class="scriptRef" ref="ex+33:20" translation="">Êxodo 33:20</span> ; <span class="scriptRef" ref="ge+32:30" translation="">Gênesis 32:30</span> ; <span class="scriptRef" ref="jud+6:22" translation="">Juízes 6:22</span> ; <span class="scriptRef" ref="jud+13:22" translation="">Juízes 13:22</span> : mas foi permitido que esses governantes de Israel comessem e bebessem, enquanto desfrutavam extraordinariamente o sentido da presença divina, e não recebiam nenhum dano.</p><p></p><p><em></em></p><h5>Comentário de Adam Clarke</h5><p><span class="emphasis">Sobre os nobres de – Israel ele não pôs a mão –</span> Esta imposição da mão foi explicada de várias maneiras.</p><ol><li>Ele não se ocultou dos nobres de Israel cobrindo-os com a mão, como fez Moisés, <span class="scriptRef" ref="ex+33:22" translation="">Êxodo 33:22</span> .</li></ol><li>Ele não atribuiu a nenhum dos nobres, ou seja, aos setenta anciãos, o dom de profecia; pois assim a imposição da mão foi entendida.</li><li>Ele não matou nenhum deles; nenhum deles sofreu ferimentos; que é certamente um significado da frase: ver <span class="scriptRef" ref="ne+13:21" translation="">Neemias 13:21</span> ; <span class="scriptRef" ref="ps+55:20" translation="">Salmo 55:20</span> . Eles também viram Deus, ou seja, apesar de terem descoberto sua majestade, mas comiam e bebiam, ou seja, eram preservados vivos e sem ferimentos.</li><p>Talvez comer e beber aqui possa se referir às ofertas de paz pelas quais se deleitavam e às libações que eram então oferecidas na ratificação do pacto. Mas eles se regozijavam ainda mais porque eram muito favorecidos e ainda podiam viver; pois geralmente era compreendido que Deus nunca mostrava sua glória dessa maneira sinalizadora, mas com o objetivo de manifestar sua justiça; e, portanto, parecia uma coisa estranha que eles devessem ter visto Deus como se estivesse cara a cara, e ainda assim viver. Veja <span class="scriptRef" ref="ge+16:13" translation="">Gênesis 16:13</span> ; <span class="scriptRef" ref="ge+33:10" translation="">Gênesis 33:10</span> ; e <span class="scriptRef" ref="jud+13:22" translation="">Juízes 13:22</span> , <span class="scriptRef" ref="jud+13:23" translation="">Juízes 13:23</span> .</p><p><em></em></p><h5>Comentário de John Wesley</h5><p class="emphasis bold">E sobre os nobres dos filhos de Israel, ele não pôs a mão: eles viram a Deus e comeram e beberam.</p><p>Sobre os nobres ou anciãos de Israel, ele não impôs sua mão – Embora fossem homens, o esplendor de sua glória não os dominou, mas foi muito moderado ( <span class="scriptRef" ref="job+36:9" translation="">Jó 36: 9</span> ) e eles foram fortalecidos ( <span class="scriptRef" ref="da+10:19" translation=""><em>Daniel 10:19</em></span> ,) que eles foram capazes de suportar: não, embora fossem homens pecaminosos e detestáveis ??para a justiça de Deus, ele ainda não lhes impôs a mão vingativa, como temiam. Quando considerarmos que Deus é um fogo consumidor e que restolho somos diante dele, teremos motivos para dizer que, em todas as nossas abordagens a Ele, é das misericórdias do Senhor que não somos consumidos. Eles viram Deus e comeram e beberam; Eles não apenas tiveram suas vidas preservadas, mas também seu vigor, coragem e conforto; não lançou umidade sobre a alegria deles, mas aumentou-a. Eles se deleitaram com o sacrifício diante de Deus, em sinal de seu consentimento alegre com a aliança, sua aceitação grata dos benefícios dela e sua comunhão com Deus em cumprimento dessa aliança.</p><p><em></em></p><h5>Comentário de John Calvin</h5><p></p><p><span class="emphasis bold">11.</span> <i>E sobre os nobres dos filhos de Israel</i> . Essas palavras, como me parece, são violentamente distorcidas por aqueles que as expõem, que os anciãos não foram feitos participantes do dom profético, ou que a virtude de Deus não se estendeu a eles; pois essas cláusulas devem ser tomadas em conexão assim: embora eles vissem a Deus, Sua mão não lhes foi imposta, mas eles comeram e beberam. Por isso, podemos concluir que o favor paternal de Deus para com eles é indicado no fato de que Ele os poupou; pois devemos ter em mente o que é dito em outro lugar: “Ninguém verá meu rosto e viverá”. ( <span class="scriptRef" ref="ex+33:20" translation="">Êxodo 33:20</span> .) Assim, entre os antigos, essa era uma espécie de expressão proverbial: morreremos, porque vimos Deus. Assim, Jacó, em louvor à graça de Deus, diz: “Vi Deus face a face e minha vida é preservada”. ( <span class="scriptRef" ref="ge+32:30" translation="">Gênesis 32:30</span> .) Porque, se as montanhas derretem ao vê-Lo, o que precisa acontecer com um homem mortal, a quem não há nada mais frágil ou débil? Aqui, então, a incomparável indulgência de Deus se trai quando, ao manifestar-se a Seus eleitos, Ele não os absorve e os reduz a nada; especialmente quando alguma visão especial é apresentada a eles. Em resumo, portanto, Moisés nos mostra que foi um milagre os governantes de Israel permanecerem sãos e salvos, embora a terrível majestade de Deus lhes tivesse aparecido. Agora, esse era o caso, porque eles não haviam se lançado precipitadamente para a frente, mas haviam chegado perto ao chamado de Deus. Por isso, aprendemos que nossa ousadia nunca excede seus limites devidos, nem pode ser condenada como presunção, quando fundamentada no mandamento de Deus; enquanto pior que qualquer orgulho ou autoconfiança é a timidez, que, sob pretexto de modéstia, nos leva a desconfiar da palavra de Deus. Se alguém tentasse fazer o mesmo que os governantes, ele teria experimentado em sua destruição o que é avançar além dos limites. Mas a razão pela qual seu acesso livre e ousado foi bem-sucedido aos anciãos foi porque eles obedeceram ao mandamento de Deus.</p><p>O que se segue, quanto à sua alimentação, interpreto como um banquete solene, que era parte ou apêndice de um sacrifício, como vimos em <span class="scriptRef" ref="ex+18:0" translation="">Êxodo 18: </span> e em muitos outros lugares.</p>Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7010944184568801201.post-33679974130261574712022-04-13T13:01:00.001-03:002022-04-13T13:01:19.406-03:00Enoque Não Morreu<p><span class="versiculo_comentario">Foi na fé que todos {nossos pais} morreram. Embora sem atingir o que lhes tinha sido prometido, viram-no e o saudaram de longe, confessando que eram só estrangeiros e peregrinos sobre a terra {Gn 23,4}.</span><br><span class="versiculo_comentario_rdp">Hebreus 11:13</span></p><h5>Comentário de Albert Barnes</h5><p><span class="emphasis">Todos eles morreram na fé –</span> ou seja, aqueles que acabaram de ser mencionados – Abraão, Isaac, Jacó e Sara. Também foi verdade para Abel e Noah que eles morreram na fé, mas não estão incluídos nesta declaração, pois as “promessas” não foram particularmente confiadas a eles, e se a palavra “estas” for feita para incluí-las, deve incluir também Enoque, que não morreu. A frase usada aqui, “todos eles morreram na fé”, não significa que eles morreram no exercício ou posse de religião, mas mais estritamente que eles morreram por não terem possuído o que era o objeto de sua fé. Eles estavam procurando por algo futuro, que não obtiveram durante a vida, e morreram acreditando que ainda seria deles.</p><p><span class="emphasis">Não ter recebido as promessas –</span> Ou seja, não ter recebido o “cumprimento” das promessas; ou “as bênçãos prometidas”. As próprias promessas que eles “receberam”; compare <span class="scriptRef" ref="lu+24:49" translation="">Lucas 24:49</span> ; <span class="scriptRef" ref="ac+1:4" translation="">Atos 1: 4</span> ; <span class="scriptRef" ref="ac+2:39" translation="">Atos 2:39</span> ; <span class="scriptRef" ref="ga+3:14" translation="">Gálatas 3:14</span> e <span class="scriptRef" ref="heb+11:33" translation="">Hebreus 11:33</span> , <span class="scriptRef" ref="heb+11:39" translation="">Hebreus 11:39</span> . Em todos esses lugares, a palavra “promessa” é usada pela metonímia “para a coisa prometida”.</p><p><span class="emphasis">Mas tê-los visto de longe –</span> Tendo visto que eles seriam cumpridos em tempos futuros; compare <span class="scriptRef" ref="joh+8:56" translation="">João 8:56</span> . É provável que o apóstolo aqui queira dizer que eles viram “todo o cumprimento” de tudo o que as promessas abraçaram no futuro – isto é, a doação da terra de Canaã, a certeza de uma numerosa posteridade e a entrada na Igreja. Canaã celestial – o mundo do descanso fixo e permanente. De acordo com o raciocínio do apóstolo aqui, as “promessas” nas quais eles confiavam incluíam todas essas coisas.</p><p>d <span class="emphasis">E foram persuadidos deles – Não</span> tinham dúvida de sua realidade.</p><p><span class="emphasis">E os abraçou –</span> Esta palavra implica mais do que a nossa palavra “abraçar” freqüentemente; isto é, “receber como verdade”. Significa apropriadamente “atrair a si mesmo”; e depois abraçar como se faz um amigo de quem ele foi separado. Significa, então, cumprimentar, saudar, acolher, e aqui significa uma saudação alegre dessas promessas; ou pressioná-los no coração, como fazemos com um amigo. Não foi uma recepção fria e formal deles, mas uma recepção calorosa e calorosa. Essa é a natureza da verdadeira fé quando ela abraça as promessas da salvação. Nenhum ato de pressionar um amigo ao peito é cada vez mais caloroso e cordial.</p><p><span class="emphasis">E confessou que eles eram estranhos –</span> Assim, Abraão disse <span class="scriptRef" ref="ge+23:4" translation="">Gênesis 23: 4:</span> “Eu sou um estrangeiro e um peregrino com você”. Ou seja, ele se considerava um estrangeiro; como não tendo casa nem posses lá. Foi por esse motivo que ele propôs comprar um cemitério dos filhos de Heth.</p><p><span class="emphasis">E peregrinos –</span> Esta é a palavra – <span class="greek-hebrew">pa?ep?d?µ??</span> <span class="translit">parepidemos – que é usada por Abraão, como traduzida pela Septuaginta em <span class="scriptRef" ref="ge+23:4" translation="">Gênesis 23: 4</span> , e que é traduzida como “peregrino” na versão comum em inglês. </span><span class="translit">A palavra “peregrino” significa propriamente “um andarilho, um viajante” e, particularmente, aquele que deixa seu próprio país para visitar um lugar sagrado.</span> <span class="translit">Esse sentido não se ajusta bem ao significado aqui, ou em <span class="scriptRef" ref="ge+23:4" translation="">Gênesis 23: 4</span> . </span><span class="translit">A palavra hebraica – <span class="hebrew_text">??????</span> <span class="translit">towshaab – significa propriamente aquele que “habita em um lugar”, e particularmente aquele que é um “mero” residente sem os direitos de um cidadão.</span> </span><span class="translit"><span class="translit">A palavra grega significa “residente”;</span> </span><span class="translit"><span class="translit">alguém que vive de outro;</span> </span><span class="translit"><span class="translit">ou entre um povo que não é seu.</span> </span><span class="translit"><span class="translit">Essa é a ideia aqui.</span> </span><span class="translit"><span class="translit">Não é que eles confessassem ser andarilhos;</span> </span><span class="translit"><span class="translit">ou que eles deixaram sua casa para visitar um lugar sagrado, mas que “residiram” como meros peregrinos em um país que não era deles.</span> </span><span class="translit"><span class="translit">O que pode ser seu destino final, ou seu objetivo, não está implícito no significado da palavra.</span> </span><span class="translit">Eles eram aqueles que residem por um tempo entre outras pessoas, mas não têm casa permanente lá.</span></p><p><span class="emphasis">Na terra –</span> A frase usada aqui – <span class="greek-hebrew">?p? t?? ???</span> <span class="translit">epi tes ges – pode significar apenas na terra de Canaã, mas o apóstolo evidentemente a usa em um sentido maior como denotando a terra em geral.</span> <span class="translit">Não há dúvida de que isso está de acordo com os pontos de vista que os patriarcas tinham – considerando-se não apenas como estranhos na terra de Canaã, mas sentindo que o mesmo acontecia em referência a toda a sua residência na terra – que não era verdade. seu lar permanente.</span></p><p></p><p><em></em></p><h5>Comentário de Joseph Benson</h5><p><span class="scriptRef" ref="heb+11:13" translation="">Hebreus 11:13</span> . <span class="emphasis bold"></span><i>Todos estes</i> – Nomeadamente, Abraão e Sara, com seus filhos, Isaac e Jacó; <i>morreu na fé</i> – acreditando que Deus cumpriria suas promessas; mas <i>não tendo recebido as promessas</i> – Ou seja, as coisas prometidas, para as quais a palavra <i>promessas</i> é aqui colocada por uma metonímia usual. Pelas promessas feitas a Abraão pessoalmente e a seus descendentes imediatos, o apóstolo não podia dizer deles que eles morreram, <i>não tendo recebido as promessas;</i> mas ele poderia dizer com justiça que eles morreram por não terem recebido as coisas prometidas. Pois eles não receberam a posse de Canaã antes de sua morte, nem a exibição real de Cristo em carne, com os privilégios concedidos à igreja em conseqüência disso, que o apóstolo havia estabelecido tão completamente nos quatro capítulos anteriores. Essa era a <i>coisa melhor</i> fornecida para nós no Novo Testamento, que eles sem nós não deveriam ser aperfeiçoados. <i>Mas tê-los visto de longe</i> – a uma grande distância do tempo; como marinheiros, diz Crisóstomo, que depois de uma longa viagem, avista a grande distância, com muita alegria, o porto pretendido. Isso torna ainda mais evidente que as <i>coisas prometidas,</i> e não as próprias promessas, são intencionais; pois as promessas não estavam <i>longe,</i> mas presentes com elas. Eles viram as coisas prometidas em que tinham a idéia delas em suas mentes, entendendo em geral a mente de Deus em suas promessas. <i>E foram persuadidos deles</i> – Nomeadamente, que coisas como eles tinham uma ideia foram prometidas e que as promessas seriam cumpridas no devido tempo; <i>e os abraçou</i> – Com o mais cordial carinho e o maior ardor da mente. A palavra original denota saudações afetuosas e abraços de amigos após uma longa separação. Em seguida, abraçamos as promessas e prometemos bênçãos quando nossos corações se apegam a eles com confiança, amor, complacência e prazer, o fruto da fé que nunca falha. Este, e não um mero consentimento estéril e nu à revelação divina, foi a fé pela qual os anciãos obtiveram um bom relato. <i>E confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra</i> – que seus interesses, esperanças e prazeres não estavam neste mundo, mas em outro que eles esperavam. Em outras palavras, esses homens de mente celestial, sabendo bem que um país melhor do que qualquer outro na terra lhes foi prometido sob a figura de Canaã, consideravam sua morada em Canaã e na terra como uma peregrinação à distância de seu país de origem; e para mostrar quais eram suas expectativas, eles sempre se consideravam estrangeiros e peregrinos. Veja as passagens mencionadas na margem.</p><p><em></em><em></em><em></em></p><h5>Comentário de E.W. Bullinger</h5><p><span class="emphasis bold">in</span> = de acordo com. Grego. <i>kata</i> . App-104. Compare <span class="scriptRef" ref="heb+" translation="">Hebreus 11: 7</span> .</p><p><span class="emphasis bold">promessas</span> . isto é, as coisas prometidas. Figura do discurso <i>Metonímia</i> (do Adjunto).</p><p><span class="emphasis bold">longe</span> = de longe. Grego. <i>porrothen.</i> Somente aqui e <span class="scriptRef" ref="lu+" translation="">Lucas 17:12</span> .</p><p><span class="emphasis bold">e foram persuadidos de</span> . Os textos omitem.</p><p><span class="emphasis bold">abraçado</span> . Grego. <i>aspazomai.</i> O mesmo que <span class="emphasis bold">“saudação”</span> , <span class="scriptRef" ref="heb+" translation="">Hebreus 13:24</span> .</p><p><span class="emphasis bold">estranhos</span> . Grego. <i>xenos</i> . Veja <span class="scriptRef" ref="ac+" translation="">Atos 17:18</span> .</p><p><span class="emphasis bold">peregrinos</span> . Grego. <i>parepidemos.</i> Somente aqui, <span class="scriptRef" ref="1pe+" translation="">1 Pedro 1: 1</span> ; <span class="scriptRef" ref="1pe+2:11" translation="">1 Pedro 2:11</span> . Devemos ser estranhos ao mundo antes de nos tornarmos peregrinos. Ver <span class="scriptRef" ref="ge+23:4" translation="">Gênesis 23: 4</span> . <span class="scriptRef" ref="1ch+29:15" translation="">1 Crônicas 29:15</span> . <span class="scriptRef" ref="ps+39:12" translation="">Salmos 39:12</span> .</p><p><span class="emphasis bold">terra</span> . Grego. <i>ge</i> , como <span class="scriptRef" ref="heb+" translation="">Hebreus 11: 9</span> .</p><p><em></em></p><h5>Comentário de John Calvin</h5><p></p><p><span class="emphasis bold">13.</span> <i>Todos eles morreram na fé, etc.</i> Ele reforça, comparando, a fé dos patriarcas: pois quando eles apenas sabiam das promessas, como se plenamente satisfeitos com sua doçura, desprezavam tudo o que havia no mundo; e nunca esqueceram o gosto deles, por menor que fosse na vida ou na morte. </p><p>Ao mesmo tempo, a expressão <i>em fé</i> é explicada de maneira diferente. Alguns entendem simplesmente que eles morreram na fé, porque nesta vida eles nunca desfrutaram das bênçãos prometidas, pois neste dia também a salvação está escondida de nós, sendo esperada. Mas prefiro concordar com aqueles que pensam que aqui se expressa uma diferença entre nós e os pais; e dou a seguinte explicação: “Embora Deus tenha dado aos pais apenas um gostinho daquela graça que em grande parte é derramada sobre nós, embora ele lhes tenha mostrado à distância apenas uma representação obscura de Cristo, que agora está claramente estabelecido para nós. diante de nossos olhos, contudo, estavam satisfeitos e nunca se afastaram de sua fé: que razão maior temos hoje em que perseverar? Se desmaiarmos, somos duplamente indesculpáveis ??”. É então uma circunstância melhoradora, que os pais tivessem uma visão distante do reino espiritual de Cristo, enquanto hoje em dia temos uma visão tão próxima dele, e que eles cumprimentaram as promessas de longe, enquanto as tínhamos por assim dizer. bem perto de nós; pois se, no entanto, eles perseveraram até a morte, que preguiça será se cansar da fé, quando o Senhor nos sustenta com tantas ajudas. Alguém deveria objetar e dizer que não poderia ter acreditado sem receber as promessas nas quais a fé é necessariamente fundamentada: para isso a resposta é que a expressão deve ser entendida comparativamente; pois estavam longe daquela posição elevada à qual Deus nos levantou. Por isso é que, embora eles tivessem a mesma salvação prometida, ainda não tiveram as promessas tão claramente reveladas a eles como são a nós sob o reino de Cristo; mas eles estavam contentes em vê-los de longe. </p><p><i>E confessou que eram estranhos, etc.</i> Essa confissão foi feita por Jacó, quando ele respondeu ao faraó, que o tempo de sua peregrinação era curto comparado com o de seus pais e cheio de muitas tristezas. ( <span class="scriptRef" ref="ge+47:9" translation="">Gênesis 47: 9.</span> ) Visto que Jacó se confessou peregrino na terra, que lhe fora prometido como uma herança perpétua, é bastante evidente que sua mente não estava de modo algum fixa neste mundo, mas que ele a levantou acima dos céus. Portanto, o apóstolo conclui que os pais, falando assim, mostraram abertamente que tinham um país melhor no céu; pois como eram peregrinos aqui, tinham um país e uma habitação permanente em outro lugar.</p><p>Mas se eles, em espírito, em meio a nuvens escuras, voaram para o país celestial, o que devemos fazer hoje? Pois Cristo estende sua mão para nós, como se fosse abertamente, do céu, para nos elevar a si mesmo. Se a terra de Canaã não atraiu sua atenção, quanto mais desanimados deveríamos ser, quem não tem habitação prometida neste mundo?</p><p></p><p><em></em></p><h5>Comentário de Adam Clarke</h5><p><span class="emphasis">Todos eles morreram na fé –</span> isto é, Abraão, Sara, Isaac e Jacó continuaram a acreditar, até o fim de suas vidas, que Deus cumpriria essa promessa; mas eles não viram a numerosa semente, nem receberam o descanso prometido em Canaã.</p><p><span class="emphasis">Estranhos e peregrinos –</span> Estranhos, pessoas que estão fora de seu próprio país e que estão em uma terra estrangeira: peregrinos, <span class="greek-hebrew">pa?ep?d?µ??</span> , peregrinos apenas por um tempo; não pretendendo morar naquele lugar, nem se naturalizar naquele país.</p><p>Quantos usam essas expressões, professando ser estranhos e peregrinos aqui abaixo, e ainda assim toda a sua conduta, espírito e apego mostram que estão perfeitamente em casa! Quão pouca consideração e peso existem em muitas de nossas profissões, sejam elas relacionadas à terra ou ao céu!</p><p><em></em></p><h5>Comentário de Thomas Coke</h5><p><span class="scriptRef" ref="heb+11:13" translation="">Hebreus 11:13</span> <span class="emphasis bold">.</span> <span class="emphasis bold"><i>Todos eles morreram com fé</i></span> <span class="emphasis bold">– o</span> Dr. Heylin parafraseia as palavras assim: <i>Todos eles morreram sem receber as coisas boas prometidas;</i> <i>mas pela fé os viram, e creram neles, e os saudaram à distância;</i> <i>professando que eram estrangeiros e peregrinos na terra.</i></p><p><em></em></p><h5>Comentário de Scofield</h5><p><span class="emphasis bold">confessado</span></p><p>ou seja, agiu sobre eles.</p><p></p><p></p><p><em></em></p><h5>Comentário de John Wesley</h5><p class="emphasis bold">Todos eles morreram na fé, não tendo recebido as promessas, mas tendo-os visto de longe, e foram persuadidos deles, e os abraçaram, e confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.</p><p><em>Todos estes</em> – – Mencionou <span class="scriptRef" ref="heb+11:7-11" translation="">Hebreus 11: 7-11</span> .</p><p><em>Morreu na fé</em> – Na morte, a fé age com mais vigor.</p><p><em>Não tendo recebido as promessas</em> – As bênçãos prometidas.</p><p><em>Abraçado</em> – Como se faz com um amigo querido quando ele o conhece.</p>Gercino Azevedohttp://www.blogger.com/profile/01425974577090048052noreply@blogger.com0