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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

A Diferença entre a Plenitude do Espírito e o Batismo no Espírito Santo


A Plenitude do Espírito Santo A Plenitude do Espírito Santo É muito comum pessoas e igrejas confundirem a plenitude do Espírito Santo com o batismo com o Espírito Santo. Obviamente, tal confusão abre um leque de outras confusões e desacertos, tornando o estudo do assunto algo fundamental para a igreja que quer servir a Deus. 1 – O CONCEITO DE ESPIRITUALIDADE O texto de 1Co 2.15 revela que há um nível espiritual no homem de Deus que produz uma atitude prática: “Julgar todas as coisas”. Essa breve descrição demonstra que tal espiritualidade advém da maturidade no relacionamento com Deus (Rm 12.1,2). Assim, a espiritualidade requer pelo menos três coisas: a) Regeneração; b) Atuação de Deus; c) Tempo para crescimento e amadurecimento. O Espírito Santo tem participação fundamental nesse processo: a) Ele concede discernimento sobre a Palavra e a vontade de Deus (Jo 16.12-15). b) Ele direciona as orações de acordo com a vontade de Deus (Rm 8.26; Ef 6.18). c) Ele concede dons espirituais para a edificação dos crentes (1Co 12.7). d) Ele auxilia na luta contra a carne e contra o pecado (Rm 8.13; Gl 5.16,17). 2 – A PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO Tendo em vista a obra do Espírito Santo no aumento da maturidade espiritual dos crentes, entendemos que a “plenitude do Espírito Santo” é a atuação dele no sentido de tornar o crente controlado por Deus. As Escrituras chamam tal experiência de “estar cheio do Espírito” (Lc 1.15,41,67; At 2.4; 4.8,31; 9.17; 13.9). Enquanto o batismo e o selo do Espírito Santo são realidades permanentes, a plenitude é algo ocasional[1] e pode se repetir várias vezes (At 2.4; 4.8,31 – note-se que a descontinuidade da plenitude, nesse exemplo, não se deveu a pecado). Apesar de a plenitude do Espírito ser uma atividade divina, Paulo deixa claro que há condições na vida do crente para que ela aconteça (Ef 5.18). 3 – AS CARACTERÍSTICAS DA PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO a) Produção de um caráter semelhante ao de Cristo (Gl 5.22,23). b) Envolvimento evangelístico (At 2.4,41; 4.31; 5.14; 6.3,7; 11.24). c) Adoração, louvor, ação de graças, submissão (Ef 5.19-21). 4 – QUADRO COMPARATIVO ENTRE O BATISMO E A PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO: 1- Ocorre somente uma vez na vida. 2- Jamais ocorreu antes do dia do Pentecostes. 3- Necessário para todos os cristãos. 4- Não pode ser desfeito. 5- Resulta em “posição”. 6- Ocorre quando cremos em Cristo. 7- Não há pré-requisitos (exceto fé em Cristo). PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO: 1- É uma experiência repetida. 2- Ocorreu no Antigo Testamento. (Ex 31.1-5; Dt 34.9) 3- Não é necessariamente experimentada por todos os cristãos. 4- Pode ser perdida. 5- Resulta em “poder”. 6- Ocorre ao longo da vida cristã. 7- Depende da submissão a Deus. [1] O crescimento espiritual consiste, entre outras coisas, em permanecer cada vez mais sob o controle do ESPÍRITO SANTO. A meta dos crentes deve ser viver sob tal controle.

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