Meu Twitter

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Evangélicos sem o evangelho de Cristo

EVANGÉLICOS SEM O EVANGELHO DE CRISTO
É chegado o momento de evangelizarmos um grupo que, embora se identifique como evangélico, acha-se, por um lado, distanciado do evangelho; e, por outro, distante do verdadeiro evangelho. Refiro-me aos desviados, aos desigrejados e aos que frequentam a maioria das igrejas que, de evangélicas, têm apenas o rótulo.
1. DESVIADOS, OVELHAS QUE SE DESGARRAM DE SEU PASTOR
Boa parte dos evangélicos que, pejorativamente, chamamos desviados, jamais foram integrados plenamente à igreja visível. No ato de sua conversão, foram recebidos imediatamente pela igreja invisível. E, invisíveis, permaneceram entre nós à espera de uma inclusão que não veio. Por isso, deixaram o "nosso rebanho", a fim de se agregarem a outros apriscos. Sim, já é hora de buscarmos a centésima ovelha que, a essas alturas, já deve ser a milionésima, pois, todos os dias, milhares de preciosas almas deixam nossos redis, e não o percebemos. Cristo as ganha; nós as perdemos.
2. DESIGREJADOS, OVELHAS QUE NÃO QUEREM UM PASTOR
Cresce o número de evangélicos que, apesar de amarem a Cristo, vieram a desamar a igreja local. São pessoas que se decepcionaram com o lado visível do povo de Deus. Não é fácil contatá-las, nem trazê-las de volta ao redil. Todavia, não podemos deixá-las sem o calor de nossa comunhão, pois, com o tempo, esfriar-se-ão na fé. Dediquemos atenção e tempo a essas ovelhas que, amando o Bom Pastor,  ainda não aprenderam a amar-lhe o rebanho.
3. EVANGÉLICOS SEM O EVANGELHO, OVELHAS SEM PASTOR
As igrejas evangélicas midiáticas acabaram por gerar um tipo de crente vazio de Cristo, mas cheio de fórmulas mágicas. Doutrinado a contribuir em busca de um favor divino, apega-se ao que é terreno, como se a sua vida fora perpetuar-se no tempo, sem nenhuma perspectiva da eternidade. Desprovidos do evangelho, os tais evangélicos são tão idólatras quanto os católicos. Se estes têm os seus santos, aqueles santificam de tal forma os seus estimados e infalíveis líderes, que os colocam acima do próprio Deus. Sem esboçar a mínima reação, são submetidos a uma lavagem cerebral que, num primeiro momento, despoja-os de seus bens; num segundo, de sua vontade; e, num terceiro, da própria alma. Além dessa idolatria, essas ovelhinhas são sincréticas em sua boa fé. Em vez de atuarem como o sal da terra, contentam-se elas com o sal grosso vendido a preço de ouro. Recuando às práticas mais trevosas e medievais, os evangélicos nominais praticam uma fé alicerçada em fórmulas mágicas, relíquias e indulgências. Para eles, a fé não é apenas um ópio, mas uma droga que os mantém afastados da realidade divina e alienados quanto à verdadeira fé. É hora de evangelizarmos os que, dizendo-se crentes, ainda não creem como devem crer; identificando-se como salvos, ainda não experimentaram a alegria da salvação em Cristo; presumindo-se nascidos de novo, sequer foram gerados pelo Espírito; e, achando-se pentecostais, perdem-se num perigoso e nefasto misticismo. A esses, pois, apregoemos que Jesus, e tão somente Jesus salva, batiza com o Espírito Santo, cura as enfermidades e que, em breve, há de voltar para levar-nos a estar com Ele para sempre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Concordo, Não concordo, Importante,