Eu nego a mim e tomo a cruz!Eu nego a mim e tomo a cruz! Culto, noite de Quinta-Feira, 18 de Fevereiro de 2016 em Jardim da Luz. "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me." Lc 9.23Versão - ReformedSound.Hino - K. Stanfill, J. Ingran, B. Younker e Daniel Carson
Publicado por ReformedSound em Terça, 23 de fevereiro de 2016
X
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Eu nego a mim e tomo a cruz
Guerra do Desejo - Pastor Josemar Bessa
A Guerra do Desejo!A Guerra do Desejo!
Publicado por Josemar Bessa em Segunda, 29 de fevereiro de 2016
A Guerra do Desejo
A Guerra do Desejo!A Guerra do Desejo!
Publicado por Josemar Bessa em Segunda, 29 de fevereiro de 2016
Como melhorar o Mau Hálito
O mau hálito (ou halitose, como é chamado tecnicamente) pode ter diversas causas, e varia com o período do dia e a idade da pessoa. Normalmente é mais facilmente percebido por estranhos do que pela própria pessoa, causando bastante constrangimento nas relações sociais.
O mau hálito matinal é normal. Ele acontece devido a leve hipoglicemia, a redução do fluxo salivar durante o sono. Essa halitose desaparece com a higiene dos dentes e da língua. Quando o mau hálito persiste, pode ser um alerta de que o organismo está desequilibrado ou de que a higiene não está sendo feita corretamente. De qualquer forma, todo mundo já passou por algum aperto por conta do mau hálito em algum momento.
Como melhorar o Mau Hálito
Causas do Mau hálito
A halitose pode ser fisiológica (que requer apenas orientação) ou patológica (que requer tratamento). As principais causas são:
Tártaro
Problemas estomacais
Falta de higiene bucal
Diminuição da quantidade da saliva
Uso de alguns medicamentos
Estresse, ansiedade, prisão de ventre, amidalites e alterações hepáticas
Irritação na gengiva ou cáries
Alimentação inadequada e com temperos fortes
Tabagismo e bebidas alcoólicas
Dicas para Prevenir o Mau hálito
Como melhorar o Mau Hálito
A prevenção é a medida mais importante para o mau hálito: normalmente, ela acaba sendo a principal forma de tratamento. Deve-se ter cuidado com a alimentação e, principalmente, com a higiene bucal.
Cuide da higiene bucal: Escove os dentes após as refeições é requisito básico para evitar o mau hálito. Paralelamente a isso, uma vez ao dia faça uma limpeza completa, passando fio dental e escovando muito bem a língua.
Procure um bom dentista: Faça uma higienização profissional a cada 6 meses para eliminar a placa bacteriana e o acúmulo de tártaro.
Evite ficar muitas horas sem comer: Em jejum, o organismo começa a queimar gordura armazenada para obter energia. Nessa reação, há liberação de compostos à base de enxofre, que é absorvido pela corrente sanguínea e, via pulmonar, expelido na respiração. Essa é uma halitose considerada sistêmica, pois não tem relação com as condições bucais do paciente.
Masque chicletes (de preferência sem açúcar): o chiclete estimula a mastigação, e consequentemente, a produção de saliva. A canela também é uma excelente aliada, pois possui propriedades antibacterianas.
Beba bastante água. A salivação é uma das principais armas contra o mau hálito e, como 90% da saliva é água, a hidratação também ajudar a evitar a halitose. No ato da ingestão ainda é possível lavar a boca, eliminando boa parte das bactérias ali presentes.
Alimentação: Mastigar estimula a salivação, o que ameniza o mau hálito, mas alguns alimentos promovem uma limpeza bucal ainda maior. Entre eles, estão as frutas cítricas, como laranja e kiwi; opções cruas e com casca, como a maçã, cenoura e o pepino; e adstringentes, como o gengibre, e também as fibras, pois estes auxiliam na promoção de uma limpeza total na parte dos dentes, na linha das gengivas.
É Importante Descobrir a Causa do Mau Hálito
Para melhorar o mau hálito, é importantíssimo descobrir sua causa. Não é apenas o jejum ou a má higiene bucal que podem levar a um quadro de halitose. Doenças como o diabetes também podem estar por trás do problema e, em muitos casos, o paciente nem sabe que é portador do problema.
Outro exemplo importante é o do acúmulo de tártaro: muitas pessoas têm uma propensão genética esse acúmulo, tornando imprescindível limpezas semestrais no dentista. Para outras, com a mesma alimentação, o problema não existe. É importante conhecer sua individualidade e agir de acordo.
A simples presença do mau hálito por si só, apesar de muitas vezes não ter grandes repercussões clínicas para a pessoa, pode, na maioria das vezes, provocar sérios prejuízos psicossociais. Os mais comumente relatados são a insegurança ao se aproximar das pessoas, a depressão secundária a isso, dificuldade em estabelecer relações amorosas, esfriamento do relacionamento entre o casal, resistência ao sorriso, ansiedade, e baixo desempenho profissional, quando o contato com outras pessoas é necessário.
domingo, 28 de fevereiro de 2016
Um lugar vergonhoso para morrer?
Um Lugar Vergonhoso Para Morrer? e Triunfar!
E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou
(Lucas 23:46).
Foi um lugar vergonhoso onde o Senhor Jesus sacrificou Sua vida: na cruz, entre dois criminosos. As pessoas O levaram para lá, embora Ele tenha ido voluntariamente. Mais de uma vez quiseram matá-Lo, porém, das outras vezes o Senhor Jesus escapou das mãos deles, porque não era o momento determinado para isso.
Mas agora Sua hora havia chegado. Por Sua própria vontade, Ele tomou o nosso lugar no julgamento de Deus. Ele não morreu como os criminosos que deram seu último suspiro devido aos cruéis maus-tratos dos soldados romanos. Ele recusou a bebida narcótica que Lhe ofereceram, e agora dava a Sua vida pelo Seu próprio poder. Seu brado final comprova isso. Ele bem disse: "Ninguém ma tira de mim [ou seja, Minha vida], mas eu de mim mesmo a dou" (João 10:18).
Mas essa não era a única diferença entre a Sua morte e a de outras pessoas. Além dEle, ninguém jamais foi abandonado por Deus. Somente Ele, o Puro e Santo, foi "feito pecado por nós" (2 Coríntios 5:21) nas três horas de trevas. "O castigo que nos traz a paz estava sobre ele" (Isaías 53:5). Nós não podemos entrar nos sentimentos sofridos do Salvador quando Ele clamou: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" (Mateus 27:46). Ali, o Cordeiro de Deus sofreu para expiar nossos pecados. Nada foi poupado dEle em juízo até que Ele clamou: "Está consumado!".
Na cruz as justas exigências de Deus foram cumpridas. Deus, o Pai foi glorificado à perfeição. E com que preço nós fomos redimidos! Nunca nos esqueçamos disso!
sábado, 27 de fevereiro de 2016
Experiências com Deus
Porque, quem é Deus senão o SENHOR? E quem é rochedo senão o nosso Deus?
(Salmo 18:31).
EXPERIÊNCIAS COM DEUS
Vários jornalistas e diplomatas franceses da década de 1980 foram reféns durante muitos meses ou mesmo anos. Eles viviam em condições extremamente difíceis. Alguns deles falam de suas experiências espirituais durante este longo período de encarceramento.
Roger Auques afirma: "Os sequestradores permitiram-me ficar com a minha Bíblia... O meu tempo como refém foi necessário para me fazer pensar em Deus novamente. Deus é uma rocha, como diz em Salmos".
Marcel Carton relata: "Eu não sei quantas vezes li os mesmos livros, mas também e sobretudo a Bíblia". Carton acreditava na existência de Deus antes, mas sem viver a experiência cristã. "Durante minha prisão", continua ele, " redescobri o que é oração".
"A Bíblia sustentou, nutriu e fortaleceu a minha fé". Essa foi a experiência de Jean-Paul Kauffmann. "Ao mesmo tempo, a Bíblia provou a sua capacidade de dar verdadeiro encorajamento espiritual. Histórias como as de Jó, José e de muitos outros lidam com pessoas que sofreram grandes desgraças. Porque eles acreditavam em Deus, não desistiram da esperança, mas superaram suas dificuldades. Assim, a Bíblia tornou-se um constante conforto pessoal para mim. Deus e eu nunca tínhamos perdido de vista um ao outro, mas ali nós nos encontramos outra vez adequadamente".
"O SENHOR... Enviou a sua palavra, e os sarou, e os livrou da sua destruição. Louvem ao SENHOR pela sua bondade e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens!" (Salmo 107:19-21).
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Posicionamento da SBD
Posicionamento OFICIAL da SBD - Sociedade Brasileira de Dermatologia
Fonte: www.sbd.org.br
REPELENTES E OUTRAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA ZIKA, DENGUE E CHIKUNGUNYA: O QUE VOCÊ DEVE SABER?
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA ORIENTA COMO SE PROTEGER DO AEDES AEGYPTI, MOSQUITO TRANSMISSOR DESSAS DOENÇAS
QUAL O REPELENTE IDEAL, SEGURO E COMO DEVE SER USADO?
Atenção: crianças até 6 meses de idade não podem usar repelentes!
Repelentes para crianças entre 6 meses a 2 anos de idade
Aqueles que tem na composição a seguinte substância:
IR3535– duração de até 4 horas, aplicar uma vez ao dia
Repelentes para crianças entre 2 a 7 anos de idade
Aqueles que tem na composição qualquer uma das seguintes substâncias: IR3535– duração de até 4 horas, aplicar até duas vezes ao dia
Icaridina 20- 25% – duração de 10 horas, aplicar até duas vezes ao dia
DEET infantil 6-9% – duração de 4-6 horas, aplicar até duas vezes ao dia
Repelentes para crianças a partir de 7 anos de idade
Aqueles que tem na composição qualquer uma das seguintes substâncias: Icaridina 20- 25% – duração de 10 horas, aplicar até três vezes ao dia
DEET infantil 6-9% – duração de 4-6 horas, aplicar até três vezes ao dia
IR3535– duração de até 4 horas, aplicar até três vezes ao dia
Repelentes para adultos, idosos e gestantes
Aqueles que tem na composição qualquer uma das seguintes substâncias: Icaridina 20 - 25% – duração de 10 horas, aplicar até três vezes ao dia
DEET 10-15%- duração de 6-8 horas, aplicar até três vezes ao dia
IR3535 - duração de até 4 horas, aplicar até três vezes ao dia
IMPORTANTE
O repelente não deve ser aplicado embaixo das roupas. Aplique o produto somente nas áreas que ficarão expostas. Não aplique mais que três vezes ao dia. Pode causar intoxicação.
Se for usar hidratante ou filtro solar, espere secar e aplique o repelente 15 minutos após o uso destes produtos. O repelente sempre é o último a ser aplicado.
Não aplique próximo das mucosas (olhos, nariz, boca). Lave as mãos após o uso. Não aplique nas mãos das crianças. Elas podem levar o produto à boca.
Não durma com repelente. Tome um banho para remover o produto antes de dormir.
Estudos científicos mostram que a icaridina 20-25% fornece maior proteção contra o Aedes aegypti do que o DEET 6-9%.
QUAIS OUTRAS MEDIDAS PODEM PREVENIR ESSAS DOENÇAS?
REPELENTES ELÉTRICOS (AQUELES QUE VOCÊ LIGA NA TOMADA)
Repelentes elétricos (que liberam inseticidas) são úteis para reduzir a entrada dos mosquitos. Coloque-os próximo de portas e janelas.
OUTRAS MEDIDAS: ROUPAS, APARELHOS, AR CONDICIONADO E VENTILADORES
Não use hidratantes e cosméticos com perfumes. Eles atraem o mosquito. Prefira roupas claras, manga longa e calça comprida. Evite roupas escuras (que atraem o mosquito) e muito coladas ao corpo, pois elas permitem a picada. Resfrie o ambiente: ar condicionado e ventilador espantam o mosquito. A literatura científica não respalda a eficácia de aparelhos que emitem luzes nem aparelhos ultrassônicos.
EVITE A PROLIFERAÇÃO E A PICADA DO MOSQUITO
O mosquito Aedes Aegypti prolifera-se em água parada. Portanto, evite o acúmulo de água em vasos de plantas, caixas d’águas abertas, pneus, baldes e tanques. Coloque tampa em recipientes, areia nos vasos e pneus. Tampe sua caixa d’água. Lembre-se: o mosquito ataca mais nas primeiras hrs da manhã e no final da tarde: mantenha janelas e portas fechadas nesse período. Utilize mosquiteiros e telas nas janelas e portas. As telas impedem a entrada do Aedes em sua casa. Em berços e camas, pode-se instalar mosquiteiros. É permitida a aplicação de repelentes em spray sobre o mosquiteiro para aumentar sua eficácia.
Atenciosamente,
Departamento de Dermatologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Dermatologia – 2015/2016
Como dar nó de gravata de forma rápida e fácil
Como dar nó de gravata de forma rápida e fácil!!!
Publicado por Joice Louback Otoniel Santos em Sexta, 21 de agosto de 2015
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
A Grande Paixão de Cristo
E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo!
(Marcos 1:41).
A GRANDE PAIXÃO DE CRISTO
Esta foi a resposta que o Senhor deu ao leproso que se ajoelhou com fé diante dEle com este pedido: "Se queres, bem podes limpar-me". Se o Senhor Jesus não mostrasse misericórdia para com esse pobre homem, ninguém nesta terra poderia ajudá-lo; ele estava com uma doença incurável.
Mas Deus estava presente. O Filho de Deus tornou-Se homem, e Ele, Jesus Cristo, não só podia ajudar, Ele estava disposto a fazê-lo. Hoje Cristo é o Ressuscitado no céu; Sua obra de redenção está consumada. E Ele ainda é o mesmo Salvador cheio de amor, graça, poder e misericórdia. A "lepra" que Ele deseja curar hoje em dia é o pecado. Que conforto para cada pessoa que reconhece o seu pecado, que sabe que está perdido, e procura a salvação e espera que o Senhor o cure!
O leproso veio ao Senhor Jesus como ele era naquela ocasião: imundo e incurável. Foi precisamente o desespero de sua situação que o fez apto para a graça e poder do Senhor. Como é impressionante o que Ele fez: "E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo!" O que aconteceu? A lepra desapareceu imediatamente.
Quem vem ao Senhor Jesus hoje como está, com os pecados de sua vida e acreditando, vai viver a mesma experiência. Eis o chamado de Deus para você: "Se você ainda não se voltou para o Senhor Jesus, venha a Ele!" Ele te ama e é movido de compaixão por você e sua situação. Suas mãos estavam esticadas e perfuradas na cruz, para fazer dEle o seu Salvador. Agora você pode encontrar salvação e paz.
A Moça que quase ninguém Amava
Uma das muitas coisas maravilhosas sobre a Bíblia é quão cheia ela é de pessoas reais e de seus reais conflitos. Não é um livro estéril. Deus revestiu Sua verdade com uma película através das centenas de indivíduos sobre quem Ele nos fala.
Geralmente negligenciada é Lia, a esposa do patriarca Jacó, que viveu aproximadamente 4.000 anos atrás. Embora a cultura antiga de Gênesis 29-31 nos pareça estranha, a disfunção da família do marido de Lia soa como uma moderna novela de televisão. O relato da vida dela é fascinante, ressoando com a autenticidade da natureza humana e aproximando nossos corações através do poder do Espírito Santo.
Todos nós temos desejos, sonhos, esperanças, aspirações. Isto faz parte do ser humano. Lia certa vez foi uma menininha com toda uma vida pela frente, até que seu pai a fez casar-se com alguém que não a amava. Sua vida difícil se desdobra nas Escrituras, descrevendo seus quatro relacionamentos vitais: com seu pai, com seu marido, com sua irmã e com seu Deus.
O Pai Imprudente
Quando Deus chamou Abraão, Ele fez com Abraão uma aliança incondicional, prometendo abençoar o mundo inteiro por meio de seu filho Isaque e, mais tarde, por meio do filho de Isaque, Jacó. A bênção incluiria o Messias vindouro.
Abraão achou uma esposa (Rebeca) para Isaque de entre seus parentes da Mesopotâmia. Ela deu a Isaque dois filhos gêmeos quando Isaque já estava velho. O gêmeo que nasceu em segundo lugar, Jacó, conspirou com sua mãe, enganou seu pai, que estava cego e enfraquecido, e defraudou seu irmão Esaú, para receber a bênção da aliança. Jacó, então, fugiu de Esaú para ir viver com os parentes de sua mãe, a família de seu tio Labão.
“Ora, Labão tinha duas filhas; o nome da mais velha era Lia, e o da mais nova, Raquel. Lia tinha olhos meigos, mas Raquel era bonita e atraente” (Gn 29.16-17, NVI).
A palavra hebraica traduzida por “meigos” significa “fracos” e é de difícil interpretação. Algo sobre os olhos de Lia soava negativamente. Talvez ela enxergasse pouco ou fosse vesga. Ou, talvez, seus olhos fossem claros quando a maioria das pessoas tinha olhos escuros. Seja qual for o motivo, ela não era considerada atraente e cresceu à sombra de sua linda irmã mais nova, Raquel. Para piorar as coisas, Labão não foi sábio em guiar suas filhas e em evitar a comparação entre elas. Na verdade, seu comportamento ao arranjar o casamento delas foi de um pai que achava que a única maneira de arrumar um casamento para Lia seria enganando alguém e fazendo esse alguém se casar com ela.
Labão também não era sábio espiritualmente. Seus negócios com Jacó indicam que ele era um homem de negócios desonesto, que vivia para as coisas materiais. Quando Jacó finalmente foi embora, depois de servir a Labão durante 20 anos, ele disse para Lia e para Raquel: Seu pai “tem me feito de tolo, mudando o meu salário dez vezes. Contudo, Deus não permitiu que ele me prejudicasse” (Gn 31.7, NVI).
Labão valorizava as posses materiais e estava disposto a enganar as pessoas a fim de obtê-las. Além disso, ele era idólatra e não um crente em Yahweh, o Deus de Jacó (Gn 31.29 30). Portanto, Lia foi criada por um pai imprudente, materialista e idólatra.
O Marido Desafetuoso
Entra Jacó. Imediatamente apaixonado por Raquel, Jacó propôs-se a trabalhar sete anos em troca da mão dela em casamento. Esse era um preço exorbitante por uma noiva naquela cultura. Percebendo a vulnerabilidade do jovem rapaz, Labão deu-lhe uma resposta evasiva: “Será melhor dá-la a você do que a algum outro homem. Fique aqui comigo” (Gn 29.19, NVI). Depois de trabalhar sete anos, Jacó exigiu casar-se com Raquel. É preciso ter imaginação fértil para pensar em como Labão maquinou esse embuste. Imagine uma festa de casamento dos tempos da antigüidade, durando até tarde da noite, com bastante vinho, uma noiva com um véu grosso sobre o rosto e sem luzes elétricas no local. Jacó pensou que tivesse se casado com Raquel, “mas quando chegou a manhã, lá estava Lia” (v. 25). Dá para imaginar o choque. Quando Jacó confrontou Labão, dizendo: “Que foi que você me fez? Eu não trabalhei por Raquel? Por que você me enganou?” (v.25). A resposta de Labão deve ter penetrado como uma adaga no coração de Jacó: “Aqui não é costume entregar em casamento a filha mais nova antes da mais velha” (v.26). O Espírito Santo certamente usou essas palavras para confrontar Jacó sobre como seu pai devia ter se sentido, sendo enganado em sua cegueira por seu filho mais novo, que tomou o lugar do primogênito. O enganador havia sido enganado.
Labão então permitiu que Jacó se casasse com Raquel depois de esperar uma semana; porém, apenas com a promessa de que trabalharia para o sogro outros sete anos. Jacó concordou e a triste prática da poligamia mostrou seu feio rosto. Assim, o palco foi preparado para outra comparação devastadora na vida de Lia: “Jacó deitou-se também com Raquel, que era a sua preferida” (v.30).
A Irmã Infeliz
O desejo de Lia de ser amada por seu marido não foi satisfeito. Ironicamente, Jacó, quando em idade avançada, escolheu ser enterrado na sepultura da família, perto de Lia (Gn 49.31), em vez de escolher ser sepultado perto de Belém, onde Raquel estava enterrada. Talvez, ele finalmente tenha vindo a apreciar Lia.
Por meio de Lia, Deus rapidamente deu a Jacó quatro filhos, um após o outro: “Quando o Senhor viu que Lia era desprezada, concedeu-lhe filhos; Raquel, porém, era estéril” (Gn 29.31). Após alguns anos, Raquel estava frustrada e confrontou Jacó: “Dê-me filhos ou morrerei!” (Gn 30.1). A resposta de Jacó foi dura, mas expressou uma importante verdade teológica: “Por acaso estou no lugar de Deus, que a impediu de ter filhos?” (Gn 30.2). Deus é soberano e filhos são um presente vindo dEle. Quão irônico é que cada irmã possuía o que a outra queria. Lia tinha filhos, mas não tinha o amor de seu marido. Raquel tinha o amor de seu marido, mas não tinha filhos. Por meio disso tudo, Deus estava buscando a atenção de ambas as mulheres para atraí-las a si mesmo.
Como Lia, você pode ter satisfeitos, em Deus, seus verdadeiros desejos, pois Ele é o Deus que ama você e que lhe deu Jesus, para ir à cruz e, assim, levar você ao Seu Pai.
Os comentários de Lia quando deu o nome a seus três primeiros filhos mostraram uma mulher faminta pelo amor de seu marido. Ela deu o nome de Rúben (de “ver”) ao seu primogênito, dizendo: “O Senhor viu a minha infelicidade. Agora, certamente o meu marido me amará” (Gn 29.32). O nome de seu segundo filho foi Simeão (de “ouvir”). Lia lamentou: “Porque o Senhor ouviu que sou desprezada, deu-me também este. Pelo que o chamou Simeão” (Gn 29.33). Ao terceiro filho ela chamou Levi (de “apegar”). Como dói o coração ler sobre o lamento de Lia: “Agora, finalmente, meu marido se apegará a mim, porque já lhe dei três filhos” (Gn 29.34).
O Deus que ama
Alguma coisa mudou com a chegada do quarto filho. Deus fez um grande trabalho no coração de Lia: “Engravidou ainda outra vez e, quando deu à luz mais outro filho, disse: Desta vez louvarei ao Senhor. Assim deu-lhe o nome de Judá (de “louvor”)” (Gn 29.35). Foi como se Lia tivesse decidido: “Não deixarei que os homens, ou minhas difíceis circunstâncias, me impeçam de louvar a Deus e de desfrutar de Suas bênçãos!”. Lia aprendeu aquilo que Deus está tentando ensinar a nós todos: a verdadeira alegria da vida é encontrada no Senhor somente. O casamento pode ser bom e os filhos podem ser bênçãos, mas eles não são nossa fonte extrema de realização e significado. Deus é!
Deus realizou algo grandioso em Lia, mas também fez algo grandioso através dela. Quando tudo havia sido dito e feito, Ele fez dela a mãe de seis dos filhos de Jacó, de quem vieram as doze tribos de Israel. Ela se tornou conhecida por gerações como uma das duas mulheres que, “juntas formaram as tribos de Israel” (Rt 4.11).
Deus também fez de Lia uma dentre os ancestrais do Messias. Os leitores de Gênesis que conhecem todo o relato bíblico se alegram por ver o papel de Judá (“louvor”), filho de Lia, como o cabeça da tribo do rei (Gn 49.10), por meio de quem veio o rei Davi e, finalmente, o “Filho de Davi”, Jesus, o Messias. Deus tem prazer em usar “as coisas loucas do mundo (...) as coisas fracas do mundo (...) insignificantes do mundo, as desprezadas e as que nada são” para realizar Suas grandes obras, “para que ninguém se vanglorie diante dele” (1Co 1.27-29, NVI).
O próprio Messias “não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada havia em sua aparência para que o desejássemos” (Is 53.2, NVI). Deus tomou uma mulher que não era amada, como Lia e, em Seu amor, fez dela a mãe da linhagem messiânica. Como Lia, você pode ter satisfeitos, em Deus, seus verdadeiros desejos, pois Ele é o Deus que ama você e que lhe deu Jesus, para ir à cruz e, assim, levar você ao Seu Pai. Entregue seus desejos a Deus e veja o que Ele fará em você e através de você. (Mark Johnson — Israel My Glory — Chamada.com.br)
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Escrevinhando: As Cartas do Apocalipse
Ele Fala e Ele Cumpre
Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?
(Números 23:19).
Este versículo da Bíblia nos dá um testemunho maravilhoso de Deus. Deus não pode e não tem como ser comparado a um ser humano. As pessoas prometem muito mais do que podem cumprir, pois muitas vezes mudam de opinião para adaptá-la à situação. Deus é totalmente diferente em relação a isso.
No Novo Testamento, o caráter essencial de Deus é descrito da seguinte maneira: "Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento" (Romanos 11:29).
Todo crente pode testemunhar: "Ao me aproximar dEle carregado com meus pecados, eu fui recebido. Ele disse: 'Aquele que crê no Filho tem a vida eterna' (João 3:36). Eu cri no Senhor Jesus, e Deus nunca volta atrás em Sua palavra. Ele sabia quem eu era quando vim para Ele. Sabia tudo sobre meu passado, e sabia o que seria até o instante em que eu deixasse este mundo: todas as minhas fraquezas, pecados, frieza e obstinação - Ele sabia tudo. E ainda assim me aceitou e me concedeu a vida eterna. E agora sou Seu filho. Não, Deus nunca se arrepende".
Como isso é importante para um cristão em sua vida diária. Se o Senhor Jesus Cristo diz: "É-me dado todo o poder no céu e na terra", acrescentando a promessa: "E eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos" (Mateus 28:18 e 20), então isso é verdade. Ele não volta atrás. Mesmo quando nos sentimos solitários, Ele jamais nos deixou sozinhos. O que Ele diz, Ele realmente cumpre.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Conversão? Voltando-Se Para Deus (2)
Conversão ? Voltando-Se Para Deus (2)
Mas, se o ímpio se converter de todos os seus pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e fizer juízo e justiça, certamente viverá; não morrerá.
Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti
(Ezequiel 18:21; Lucas 15:18).
CONVERSÃO ? VOLTANDO-SE PARA DEUS (2)
Temos ido na direção errada e nos encontramos em um beco sem saída. Estamos perdidos; quanto mais rápido mudamos de direção, menos tempo é desperdiçado.
Mudar o rumo: esse é o significado da palavra "conversão". Esta não é uma mera teoria, nenhuma restauração externa, mas uma mudança interna completa. Qualquer um que busca melhorar a sua conduta externa não é de forma alguma um convertido. A conversão é uma cura radical das nossas maneiras morais. Ela tem, naturalmente, um efeito sobre a forma de conduzir a nossa vida.
Conversão não consiste em mudar de religião, mas aceitar um padrão novo de valores, tornando-se naquilo que não era antes, ter uma nova fonte de energia e diferentes esperanças e amigos. Isso significa escolher outro caminho, colocar o olhar sobre outros objetivos, e trabalhar para um novo Mestre. Antes eu vivia para mim, agora eu vivo para Deus. Eu costumava estar satisfeito comigo mesmo, agora eu tenho reconhecido meu antigo e triste estado moral. Ontem Deus teve que condenar-me; hoje Ele me vê como justificado pela obra redentora de Cristo na cruz.
A conversão é uma mudança total na forma de pensar e viver. Um novo convertido colocou assim: "Até agora eu pensava que eu vivia; agora eu realmente vivo".
(Concluído)
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
O avivamento da Rua Azusa
Maranatha - Deborah Civera
Eis que presto venho: Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.Apocalipse 22:7Amo esta canção amo esta mensagem
Publicado por Roberto Oliveira em Segunda, 22 de fevereiro de 2016
Ansiedade: o Mal do Século?
Dicas para Controlar a Ansiedade
Conversão? Voltando-Se para Deus (1)
Conversão ? Voltando-Se Para Deus (1)
Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus
(Mateus 18:3).
CONVERSÃO ? VOLTANDO-SE PARA DEUS (1)
A Bíblia nos mostra que a condição do homem após a queda de Adão é o oposto de seu estado original. O dia se tornou noite para ele; seu senso de moralidade foi obscurecido. Ele agora considera seus inimigos como amigos, e seus amigos como inimigos. Ele chama o bom de ruim, e o ruim de bom. Ele se considera livre e justo; só que na verdade ele é escravizado e perverso.
A única coisa que, de acordo com as palavras da Bíblia, pode ajudá-lo, a redenção através da fé em Jesus Cristo, lhe parece totalmente desnecessário. Ele pensa em Deus como seu inimigo contínuo em vez de aceitá-Lo como seu Pai. Este é o resultado de um impulso maligno interior que o homem não pode vencer sozinho. Isso torna-o cego e conduz sua vontade a uma direção errada que leva à destruição.
Por isso, é necessário que o homem permita que Deus trabalhe em seu coração e o reforme completamente. Quem quiser ser libertado do poder do pecado e salvo da condenação eterna deve reconhecer-se moralmente falido e se render a Deus.
Isso é "conversão", declarando-se impotente diante de Deus, que pode mudar o seu modo pecaminoso e confiando a si mesmo a Deus, para que tudo possa ser feito novo. A criatura caída deve retornar ao Criador, o filho perdido para a casa do Pai. A conversão abre o caminho para a salvação. Deus responde a esta confissão de culpa e fraqueza perdoando o crente de seus pecados e tornando-o Seu filho.
(Continua)
domingo, 21 de fevereiro de 2016
O processo de Jesus: o motivo
O julgamento do Senhor Jesus Cristo revelou processos judiciais irregulares! Os líderes religiosos apresentaram o caso contra o Inocente durante a noite, e a sentença de morte já havia sido decidida. Faltava só encontrar o motivo para tal veredito. Houve testemunhas suficientes, mas isso não bastou para a sentença, uma vez que os testemunhos eram contraditórios. Apesar de todas as argumentações, provavelmente discutidas de antemão, Deus não permitiu que o Seu Filho fosse declarado culpado por motivos duvidosos.
O acusado permaneceu em silêncio. Como o julgamento caminhava para um impasse, o sumo sacerdote que o presidia interveio com uma pergunta decisiva: "És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito?".
O sumo sacerdote sabia do que estava falando: o Messias tinha de ser o Filho de Deus. Seu povo Israel estava esperando por Ele, como o Antigo Testamento mostrou. Isso estava bem testificado.
Mas ele e a maioria dos outros setenta presentes não estavam preparados para admitir que o prisioneiro silencioso era o Messias, embora Ele tivesse dado provas convincentes de Sua identidade desde o início. Neste ponto do processo Jesus quebrou o silêncio e respondeu: "Eu sou", e acrescentou algumas afirmações que irritaram Seus acusadores.
Talvez poucos são os que percebem que saber se Jesus é o Cristo ainda é um assunto de vital importância hoje, e isso não só para os judeus. Ele é o enviado de Deus? Não podemos contornar esta questão, pois ela diz respeito ao nosso próprio bem ou ao nosso mal.
sábado, 20 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
Eis-me aqui Senhor
Eis-me aqui Senhor!Eis-me aqui Senhor!Eis-me aqui Senhor!Pra fazer Tua Vontade pra viver do Teu AmorPra fazer Tua Vontade pra viver do Teu amorEis-me aqui Senhor
Publicado por Coração de Rosas em Sábado, 28 de junho de 2014
O problema é o pecado
Onde, pois, estão os teus deuses, que fizeste para ti? Que se levantem, se te podem livrar no tempo da tua tribulação.
Quem não honra o Filho não honra o Pai, que o enviou
(Jeremias 2:28; João 5:23).
Que período em que vivemos! Corrupção, desordem e criminalidade são comuns, e as pessoas desesperadas pela incapacidade de seus representantes eleitos em corrigir a injustiça ou trazer a estabilidade. E essas mesmas pessoas são melhores? Um vislumbre em nossos próprios corações deve revelar uma série de falhas pessoais que contribuem para esses tempos de dificuldade.
O texto de hoje é tirado de uma mensagem que Deus enviou ao seu povo Israel através do profeta Jeremias. Eles estavam num caminho de rebeldia, depois de ter abandonado o Deus que tinha sido tão fiel a eles. Esta é a verdadeira causa de todos os nossos problemas de hoje em dia. Queremos levar nossa vida de forma independente de Deus, mas quando tentamos nos libertar da confusão em que estamos, não há ninguém para ajudar!
Há uma abundância de deuses que reverenciamos: as estrelas do esporte e do mundo do entretenimento, até mesmo cidadãos, cujos resultados merecem reconhecimento universal. Mas eles são humanos, como nós e não podem intervir para o nosso bem.
No entanto, há um Deus, apenas um, que pode ajudar de forma eficaz: "Que eu, eu o sou, e mais nenhum deus comigo" (Deuteronômio 32:39). Ele está pronto para ir à raiz de todos os nossos problemas: nosso pecado. Ele abriu o caminho ao dar Seu Filho, Jesus Cristo, para morrer por nós, em nossa necessidade. Devemos recebê-Lo pela fé em Sua morte expiatória; caso contrário, iremos apenas experimentar a ira de Deus, quando o mundo for julgado em justiça (veja Atos 17:29-31).
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Um Átomo de Consciência
Contudo, vós me deixastes a mim e servistes a outros deuses; pelo que não vos livrarei mais. Andai e clamai aos deuses que escolhestes; que vos livrem eles no tempo do vosso aperto.
Onde, pois, estão os teus deuses, que fizeste para ti? Que se levantem, se te podem livrar no tempo da tua tribulação
(Juízes 10:13-14; Jeremias 2:28).
UM ÁTOMO DE CONSCIÊNCIA
Em relatos de um acidente de avião, uma inundação, um incêndio ou qualquer outra catástrofe, muitas vezes lê-se que pessoas que negam a existência de Deus de repente clamam a Ele por ajuda. Será que eles acham que o Todo-Poderoso está lá apenas para preservá-los de catástrofes e vir em seu auxílio com "equipamentos de emergência do céu"?
Geralmente, o pedido de ajuda é um ato inconsciente. Mas revela que há um átomo de consciência de Deus escondido em nossa mente, no subconsciente. E Deus usa essas desgraças para nos mostrar como somos impotentes sem Ele.
Ele não poderia nos desafiar hoje, com o mesmo tipo de questionamento feito naquela época? "Por que você clama a mim agora? Por que não procurar os deuses que normalmente vocês servem: dinheiro, egoísmo, o poder e a grandeza que você imagina que tem? Obtenha a sua ajuda onde estão os seus interesses!"
Mas Deus não é assim. Os versículos bíblicos de hoje têm a intenção de nos tornar conscientes do paradoxo da vida sem Deus e mesmo assim clamar a Ele por ajuda sem verdadeiramente se voltar para Ele.
Deus ainda é o mesmo. Ele diz: "Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio?... Não desejo, antes, que se converta dos seus caminhos e viva?" (Ezequiel 18:23).
Apostasia, Anjos e Juízo
“Quero, pois, lembrar-vos, embora já estejais cientes de tudo uma vez por todas, que o Senhor, tendo libertado um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu, depois, os que não creram; e a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia; como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregado à prostituição como aqueles, seguindo após outra carne, são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo punição. Ora, estes, da mesma sorte, quais sonhadores alucinados, não só contaminam a carne, como também rejeitam governo e difamam autoridades superiores. Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda! Estes, porém, quanto a tudo o que não entendem, difamam; e, quanto a tudo o que compreendem por instinto natural, como brutos sem razão, até nessas coisas se corrompem. Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Corá” (Judas 5-11).
A apostasia não é algo novo. Embora ela possa parecer pior hoje do que em anos anteriores, ela tem estado por aí desde quase sempre; e ela colhe o juízo de Deus.
Apóstata é aquela pessoa que abandona a religião, os princípios, o grupo ou a causa aos quais era associada e cujos ensinamentos professava anteriormente.[1] O livro de Judas dá exemplos de apóstatas dos tempos do Antigo Testamento e do juízo divino que esses apóstatas colheram.
Apóstatas do Antigo Testamento
O primeiro exemplo envolve o povo de Israel, a quem Deus havia trazido do Egito sob a liderança de Moisés (Jd 5). Todos ficaram muito satisfeitos em ser libertados da escravidão e do sofrimento que haviam experimentado durante muitos anos. Mas os incrédulos entre os israelitas ficaram satisfeitos meramente por motivos egoístas, em vez de ser pela honra e glória de Deus. Como conseqüência, Deus, “destruiu, depois, os que não creram” (Jd 5).
O segundo exemplo de Judas envolve um grupo de anjos, a quem Deus criou para um domínio angélico especial, ou esfera de influência (v.6).[2] Aparentemente, esses anjos ficaram satisfeitos com seu poder sobrenatural de influência, mas decidiram usá-lo por motivos egoístas em vez de ser para os propósitos de Deus. O pecado dos anjos consistiu em quatro ações:
1. Abandonar o domínio que lhes havia sido ordenado por Deus, ou sua esfera de influência, a fim de se tornarem parte de um domínio diferente.
2. Abandonar “seu próprio domicílio” (v.6). Esses anjos desertaram da habitação ordenada por Deus para os anjos nos céus,[3] a fim de viverem em outro local.
3. Entregar-se à “prostituição” (v.7). O versículo 7 começa, dizendo: “Como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas”. Alguns intérpretes afirmam que o versículo 7 não tem nenhuma relação com os anjos do versículo 6.[4] Eles insistem que as palavras “como aqueles”, no versículo 7, se referem às cidades de Sodoma e Gomorra e não aos anjos do versículo 6, e que Judas estava dizendo que as cidades ao redor de Sodoma e Gomorra se entregaram à imoralidade sexual de maneira semelhante às de Sodoma e Gomorra.
No entanto, a palavra “cidades” em grego é feminina. Diferentemente, as palavras gregas traduzidas por “como aqueles” no versículo 7, e “anjos” no versículo 6 são ambas masculinas. Assim, “como aqueles” no versículo 7 deve referir-se aos anjos do versículo 6, e não às cidades de Sodoma e Gomorra.[5] Judas estava dizendo que Sodoma e Gomorra e as cidades ao redor destas pecaram como os anjos do versículo 6, cometendo imoralidade sexual.
Todavia, isto não significa que os anjos se entregaram ao mesmo tipo de imoralidade sexual que os homens daquelas cidades perversas. A palavra grega traduzida por “prostituição” no versículo 7 se refere a qualquer tipo de relacionamento sexual proibido por Deus.[6] A imoralidade sexual dos homens de Sodoma e Gomorra, e das cidades da circunvizinhança, envolvia irem atrás de “outra carne”. Ir “após outra carne” significa “ter relações sexuais antinaturais”.[7] Os homens se envolveram em relações sexuais não-naturais uns com os outros, embora Deus tenha criado seres humanos masculinos para serem sexualmente alheios a outros seres humanos masculinos (Lv 18.22; Lv 20.13; Dt 23.17.
4. Ir “após outra carne” (v.7). A imoralidade sexual dos anjos também envolvia ir atrás de “outra carne”. Deus criou anjos como seres espirituais, sem corpos físicos de carne e osso. Assim, os anjos do versículo 6, contrariamente à sua natureza e ao que Deus pretendia, buscaram ter relações sexuais com carne física. O final do versículo 6 indica que Deus puniu esse pecado quádruplo confinando-os a um lugar lúgubre de trevas, onde Ele os mantém até o juízo final deles no fim da história desta Terra: Ele os reservou em “algemas eternas” para o juízo do grande dia.
O apóstolo Pedro tinha em mente esses mesmos anjos quando escreveu:
“Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo. E não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas” (2Pe 2.4-5).
Várias coisas devem ser observadas relativamente a estes comentários: Primeiro, Pedro estava se referindo a um grupo de anjos a quem Deus havia confinado e acorrentado em um terrível lugar de trevas no passado.
Segundo, embora a tradução chame esse lugar de “inferno”, Pedro não usou a palavra do Novo Testamento para “inferno” (Hades) nesta passagem. Em vez disso, ele usou a palavra Tártaro. O mundo antigo entendia Hades e Tártaro como duas coisas distintas. Tanto os escritores apocalípticos gregos como judeus consideravam Tártaro como “um lugar subterrâneo, mais baixo que o Hades, onde o castigo divino era executado”.[8] O capítulo 22, versículo 2, do Livro Apócrifo de Enoque apresenta o Tártaro como o lugar de punição para os anjos caídos. Pedro estava indicando que esses espíritos maus estão aprisionados no mais profundo abismo das trevas.
A Segunda Carta de Pedro 2.4 é o único texto no Novo Testamento em que esse lugar de juízo é mencionado com seu próprio nome. Várias outras passagens se referem a ele através de seu termo descritivo, como o “poço do abismo” (literalmente “o abismo”). A palavra “abismo” significa “impenetravelmente profundo”. Escritores apocalípticos judeus o chamavam de “o lugar onde espíritos andarilhos [fugitivos, vagabundos], estão confinados” (Jub. 5:6ss; Eth. En. 10:4ss; 11ss; 18:11ss; Jd. 6; 2 Pe 2.4).[9]
Terceiro, o Tártaro é somente um lugar temporário de juízo para os anjos ali confinados. No final da história desta terra, eles, juntamente com Satanás e os anjos caídos, serão destinados a um outro lugar de juízo: o eterno Lago de Fogo (Mt 25.41; Ap 20.10).
Quarto, Pedro deixou bem claro que esses anjos já estavam no Tártaro por causa de um pecado que cometeram antes que a carta fosse escrita. Esse pecado não foi o pecado angelical original, a saber, a rebelião contra Deus porque, se o fosse, então todos os anjos – inclusive Satanás – estariam ali confinados. Em vez disso, tinha que ser um pecado mais repugnante, cometido por esse grupo de anjos depois da rebelião original dos anjos contra Deus.
Antes e depois do tempo de Cristo na Terra, o entendimento sobre Gênesis 6.1-4 era de que “os filhos de Deus” (Gn 6.1) eram anjos que haviam se casado com “filhas dos homens” humanas, produzindo descendentes gigantes, que se tornaram “varões de renome” antes do Dilúvio. Esses anjos abandonaram sua esfera de influência designada e esvaziaram a residência dos anjos nos céus.
A Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento hebraico, produzida por estudiosos judeus dos séculos II e III antes de Cristo, indica que “os filhos de Deus” de Gênesis 6 eram anjos.[10] O Livro de Enoque (o qual Judas cita nos versículos 14-15) e o Livros dos Jubileus, literatura judaica produzida nos séculos II e III antes de Cristo, apresentavam a mesma visão.[11] O mesmo fez Josefo, o famoso historiador judeu do século I d.C.[12] Esta visão também foi a posição histórica da Igreja primitiva até o século IV d.C.
O juízo de Deus sobre os homens de Sodoma e Gomorra, e das cidades circunvizinhas, serve como exemplo daqueles que sofrerão a punição do fogo eterno (Jd 7).
Apóstatas do Novo Testamento
Começando no versículo 8, Judas aplicou o exemplo dos apóstatas do Antigo Testamento aos apóstatas do versículo 4, que haviam se infiltrado enganosamente para dentro das igrejas. Eram falsos profetas que afirmavam “ter visões e sonhos”,[13] criam que a graça de Deus permitia imoralidade sexual e desprezavam a autoridade do senhorio de Cristo em suas vidas. Além disso, como meros humanos, eles acharam que poderiam repreender os anjos.
Judas contrastou as ações deles com as de Miguel, o arcanjo (um anjo de alta posição), que, quando em disputa com Satanás acerca do corpo de Moisés, disse: “o Senhor te repreenda!” (v.9), em vez de ousar ele mesmo repreender Satanás. Judas usou esse exemplo para aconselhar os apóstatas a terem cuidado em repreenderem os anjos, que são muito mais poderosos que eles.
No versículo 10, Judas acusou esses apóstatas de blasfemarem sobre coisas que eles ignoravam e, como animais irracionais, se corromperem com coisas que entendiam por instinto natural.
No versículo 11, Judas declara: “Ai deles!”, por causa de três coisas que haviam feito:
1. “Porque prosseguiram pelo caminho de Caim”, rejeitando a ordem de Deus e a autoridade de Seu senhorio a fim de fazerem o que queriam.
2. “Movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão”. Assim como Balaão usou gananciosamente seu ministério profético para enriquecer, esses homens enganosamente afirmavam ter visões significativas em sonhos a fim de ficarem ricos.
3. “E pereceram na revolta de Corá”. Assim como Corá pereceu por causa de sua rebelião contra Moisés (Nm 16), esses apóstatas também pereceram por causa da rebelião contra os líderes da Igreja designados por Deus.
Deus certamente é rápido em perdoar e lento para se irar, mas finalmente Ele tratará da apostasia. (Renald E. Showers — Israel My Glory — Chamada.com.br)
Notas:
Webster’s New International Dictionary of the English Language, 2ª.ed., não-simplificada (Springfield, MA: G. & C. Merriam, 1939), 127, s.v. “apostasy”.
William F. Arndt e F. Wilbur Gingrich, eds./trad., “arche”, A Greek English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature (1952: tradução e adaptação do Griechisch-Deutsches Wörterbuch zu den Schriften des Neuen Testaments und der übrigen urchristlichen Literatur, de Walter Bauer, 4ª ed.; Chicago: University of Chicago Press, 1957), 112.
Otto Michel, “oiketerion”, Theological Dictionary of the New Testament (citado a seguir como TDNT), ed. Gerhard Friedrich, trad./ed. Geoffrey W. Bromiley, traduzido de Theologisches Wörterbuch zum Neuen Testament (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1967), 5:155.
Walter C. Kaiser, Jr., More Hard Sayings of the Old Testament (Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 1992), 35.
Edwin A. Blum, Jude in The Expositor’s Bible Commentary (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1981), 12:390.
Arndt e Gingrich, “pornéia”, 699.
Ibid., “apérchomai”, 84.
Ibid., “tártaroo”, 813.
Joachim Jeremias, “abyssos”, TDNT, ed. Gerhard Kittel, trad./ed. Geoffrey W. Bromiley (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1964 ), 1:9.
New Catholic Encyclopedia, 13:435, s.v. “Sons of God”.
R. H. Charles, The Book of Enoch (Oxford: Clarendon Press, 1912), 14-15, 21. The Book of Jubilees (New York: Macmillan, 1917), 57–58, 68.
Flavius Josephus, Antiquities of the Jews, 1.3.1 in The Complete Works of Flavius Josephus, trad. William Whiston (Chicago: Thompson & Thomas, n.d.), 32.
Arndt e Gingrich, “enypniázomai”, 270.