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sexta-feira, 14 de agosto de 2015


ELEIÇÃO INCONDICIONAL. Os arminianos modernos sustentam que eleição é a aceitação de Deus daqueles a quem previu que creriam nEle. Deus elegeu a quem previamente viu que aceitaria a salvação. Os antigos evitavam qualquer menção a uma eleição individual, consentindo tão só que Deus elegeu os crentes, os que cressem, para a salvação. Para os calvinistas, a seu turno, a eleição é incondicional. Vale dizer, a eleição não está baseada em qualquer previsão divina quanto à aceitação humana de Sua vontade. As reações positivas ao chamado de Deus resultado da eleição, e não sua causa. Essa posição é tão só desdobramento lógico do que ensinamos sobre a depravação total. Se o homem está morto, cego, cativo, impossibilitado de salvar-se, é óbvio que a solução para essa condição não pode estar nele próprio. Todavia, observamos que a doutrina da eleição incondicional não resulta de mera dedução lógica, mas da observação séria das Escrituras. É doutrina que todo aquele que respeita a Bíblia como Palavra de Deus deverá considerar. Colocaremos o ensino da eleição como segue: 2.1. Deus, o Pai, é seu Autor (Ef 1:4). 2.2. A natureza da eleição: eleger é tomar para si, escolher dentre tantas outras possibilidades. 2.3. O objeto da escolha: gente dentre a massa da humanidade caída (Ap 5:9). Nunca é ensinado nas Escrituras que a humanidade toda é objeto da eleição. 2.4. A causa da eleição: é certo que a causa da eleição não pode estar no próprio homem (Dt 10:14-15; Dt 7:6-7; Rm 9:11-13; I Co 1:26-29; II Tm 1:8,9). Ou seja, podemos asseverar indubitavelmente que a eleição não foi condicionada por nada que Deus tivesse previamente visto no homem. A razão da eleição está no próprio eterno, perfeito e imutável desígnio de Deus (Jo 5:21; Jo 15:16; Rm 8:28-29; Mc 3:13; Ef 1:11; Is 46:9-11). A razão está no amor incompreensível de Deus! 2.5. O propósito da eleição: a salvação. Eleição e salvação se relacionam como causa e efeito deste modo: são salvos os que foram eleitos (Ef 1:4). Destarte, os homens crêem por haverem sido eleitos (Jo 10:26; Tt 1:1; At 13:48), porquanto tão só os eleitos são salvadoramente restaurados (Mt 13:11; 11:25, 26; At 16:14). Vale repetir, nossa fé resulta de termos sido eleitos. Os eleitos que ainda não são salvos, o serão, verdade extremamente encorajadora à evangelização da igreja (At 18:10). 2.6. A eleição é imutável: os eleitos não podem perder-se (Jo 6:39; Rm 8:30). Em termos apocalípticos, os eleitos são vencedores (Mc 13:20; Ap 7:3; 17:14), enquanto que os não eleitos seguem a besta (Ap 13:8; 17:8). 2.7. O tempo da eleição: antes da fundação do mundo, o que resulta no fato de que a glória pela salvação dos perdidos é exclusivamente divina (Ef 1:4-5). Cristo se referiu aos eleitos como aqueles que lhe foram dados (Jo 6:39; 17:2, 9, 11, 24), uma clara alusão ao decreto eterno do Soberano que determinou a salvação do Seu povo. 2.8. Sua consequência natural: a predestinação. Deus, em Cristo, prefixou o destino daqueles a quem escolheu (Ef 1:4,5; Rm 8:29). 2.9. O fundamento: Cristo. O “Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Ap. 13:8), mereceu para nós a bênção da eleição.

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