A sociedade está cada vez mais adoecida pelo egoísmo. Engrossamos as fileiras de uma vasta multidão, mas cada um caminha nessa multidão blindado pelo egoísmo. Por isso, prevalece a solidão no meio da multidão. Cada pessoa busca seus próprios interesses sem dar qualquer importância à solidariedade. Um dos atributos do amor é que ele não visa seus próprios interesses. Não é egocentralizado, mas outro centralizado. O amor que é uma projeção do eu não passa de uma vil caricatura do verdadeiro amor. O amor que busca os holofotes e as luzes da ribalta não passa de egoísmo grotesco.
O verdadeiro amor coloca o outro na frente do eu. O verdadeiro amor enaltece o outro e prefere-o em honra. O nosso amor ao próximo precisa ser tão intenso como o amor que dedicamos a um irmão de sangue. Amamos um irmão de sangue não apenas por causa de seus méritos, mas apesar de seus deméritos. Amamos um irmão de sangue inobstante suas fraquezas.
O amor verdadeiro é um reflexo do amor de Deus, que nos ama com amor eterno e incondicional. Ama-nos não por causa de quem somos, mas apesar de quem somos. Você tem sido conhecido pelo amor? Tem demonstrado amor à sua família, aos domésticos da fé, ao seu próximo e até a seus inimigos? Você tem servido às pessoas a quem ama?
“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” Rm 12.10
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