E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito
(João 19:30).
Estamos bem familiarizados com esse cenário por meio de muitas figuras e descrições: Jesus Cristo pendurado na cruz do Calvário. Seus inimigos o arrastaram para lá, querendo tirá-Lo do caminho. Eles viram sua supremacia ameaçada. Agora podiam deleitar seus olhos em Seus sofrimentos, sem saber que, na verdade, estavam testemunhando um evento de importância extraordinária.
Jesus Cristo não foi crucificado, simplesmente pela exigência de uma multidão excitada, sedenta de uma sensação. Tampouco Sua morte foi o resultado do trabalho sanguinário dos brutais soldados romanos. Isso aconteceu de acordo com o conselho de Deus, com o qual Jesus Cristo concordou. Quem ouve tal coisa pela primeira vez provavelmente reage com espanto. Ninguém, nem mesmo os verdadeiros crentes, podem compreender este tremendo fato. É, e continua a ser, um milagre do incompreensível amor de Deus.
O Senhor tinha falado muitas vezes sobre Sua morte. E, por fim, falou disso na instituição da Ceia, Ele daria a Sua vida e o Seu sangue pelos Seus. Embora ninguém entendesse estas palavras, algumas horas mais tarde elas se tornaram realidade. Jesus Cristo foi castigado por Deus na cruz por causa do homem culpado. Ele teve de suportar o juízo de Deus no lugar daqueles que haviam se rebelado contra Deus. O sangue de Cristo fluiu para trazer expiação para os transgressores. O brado "Está consumado!" é nada menos que o triunfo do Redentor, e tem amplas consequências para quem se apropria da obra de Cristo para si mesmo.
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